Respeito, s´il vous plaît : : que se fina o meu ícone : : sniff!!!

DP: Meninas, exijo respeito por um dos meus últimos ícones capitalicidas, que está quase a ir-se e logo de problemas rectais, ele que tinha sempre a rectaguarda sempre bem protegida! Ah, que humilhação! Sniff, AhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhUhhhhhhhhhhhhhhGrrrrrrrrrrrrrr!

A BB (ex-IM) tem razão: vocês as duas não existem, vocês sobrevivem, vocês devastam-se e devastam-nos a nós os rubros, vocês impulsionam-se mortelenta e não vitalmente, vocês não são minhas amigas, são dois catterpilars assentimentais, vocês são duas dondocas mimadas canalizadas para o supérfluo, vocês são duas capitolatras viciadas na sociedade de consumo alienante, vocês não têm o aroma da revolución, mas da opressión fascista totalitaria!

Onde é que eu vou buscar, agora, um ícone materialmente constituído? Terei que me vender ao "ópio do povo " e sacralizar mais um camarada companheiro? Terei que me vender aos rituais post-mortem? Ah, como eu sofro, meu Lecitin, meu Está na Linha, meu Ché! Que Vara!, meu Mao como Assssssssss Cobrasssssssssss, meu Mal na Kova, meu Beves na Neve, meu Avaro do Punhal, meus baluartes do capitalicismo, da ditadura do proletariado. Não, não quero sucedâneos como o Jerónimo de Loiça, o Bernardo não sei o quê, que mais parece uma personagem saída de um livro do Dostoievsky (Os Demónios, por exemplo), o Kim Young and Sumo, o Hugonote Chavascal, não é a mesma coisa, não têm a mesma raça, a mesma frieza de espírito nem o mesmo olhar fuzilador, vazio e negro, já vestem fato e gravata, aparecem sempre mais nutridos do que o que deviam (os outros disfarçavam!) e com carros último modelo (os outros também os tinham, mas pr´ ós comcícios levavam as latas a cair de podre), não têm sobrancelhas farfalhudas, não usam a carteirinha de homem com fivela nem fardas, balalaicas ou bonés verde tropa com estrelinha vermelha super-fashion nem fatos de treino foleiros com o seu monograma bordado no peito. AhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhUhhhhhhhhhhhhhhGrrrrrrrrrrrrrr, que me voy a matar con supositorios! Revolución o muerte! Pensando bem: Revolución o suerte (que eu também sou pós-moderno e sou mais dado à pulsão da boa e dolce vita, aliás como todos atrás e à frente visados)!