VG: E, po falá nos tempos da mocidade lusa e tansa da Mãe da Belita... (sabiam que ela pedeu 3 valores no cusso poque foi batê as palmas ao Humbeto Delgado e, maintenant, diz que se arrependeu, não de tê pedido os valores, ma de tê ido batê palmas à qui-atura?
Speaking of which, pode-se dizê que, neste quintalzito à beira-má estancado, há tês espécies de men e women, desquitos po gau quescente de raridade:
(a) há aqueles que nunca se opuseram ao Sal e Azá, on the contrary, até adoravam bufices e lambidelas de botas, sapatos, sandálias (tudo o que calçassem os gandíssimos...), mais, après la Revolución Rubísima dos Cravas, pazzaram a badá aos ventos que sim, foram uns anti-fascistas, que até se exilavam em pensões em Lisboa, sem a TIDE sabê (quello miraculo, porca miseria!) , que foram toturadíssimos, ma não têm mácas no côpo nem pocessos nos aquivos, pois os TIDES destuíram-nos (malvados!) e a sua pele é de boa naturalesa...São os chamados simulaco-mátires de pacotilha...
(b) os que se opuseram, veramente, ao Antigo Regime, e que, depois, da Gandula Villa Piquena se tê abuguesado, se conveteram eles pópios no sistema que acusavam (uiiiiiii, são tantos como as mães...);
(c) os que se opuseram, aussi veramente, ao Antigo Regime, ma que, depois, da Revolução dos Cravas, arrependeram-se po comparação...São estes os vedadeiros anti-sistema, poi tão toujours insatisfeitos, sempe en revolución constantis, constante, como tal, rarísimos (a nossa quiduxa Vera Lagoa era um deles, que o Cosmos a Tenha em Pax, Pacis, que foi uma das veras femmes lusas e tansas (as tais que são 3 em 1: bonitas, inteligentes e com characteris, charactere, isto seja, coluna vetebal bem hita como uma barra de hierro! (gande páte tem-na de borracha, ainda que com o nariz empinadísimo- inconguências oganizacionais de monta (de montantis, montante e de shop window mêmo!)...
Ma, voltando ao subdeject da mocidade da Mãe da Belita, qui fica a lyrics de uma musiquinha tão a popósito (credo!) que pova que a época não era tão disquiminadora como a Maria do Céu, Berra! e a sua troupe querem fazê quê (do v. quê: eu queio, tu quês, ele quê...):
"Pinga pinga pinga amor,
Você é um pinga amor,
Brancas, pretas, qualquer cor,
Você quer tudo o que vê,
Não tem peias,
Sejam bonitas ou feias,
Altas, magras, baixas, gordas, tudo serve pa você,
"Juro que a amo!", diz você à Joaquina,
Mas à Rosa e à Miquelina diz o mesmo exactamente,
À Gabriela diz que quer casar com ela,
Casa com esta e com aquela, quer casar com toda a gente.
Sempre a mentir diz à Júlia que é a fingir,
E com ela é que é verdade,
Seu coração sempre cheio de paixão, parece mesmo um vulcão quando em actividade
Pinga pinga pinga pinga amor,
Você é um pinga amor,
Brancas, pretas, qualquer cor,
Você quer tudo o que vê (...)"
Ih, ih, ih...Ai, deslaguem-me que eu quero caí pa tás!
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