cuore busy nest

cuore busy nest : . "A ciência nada tem a ver com o inefável: ela tem de falar a vida se quiser transformá-la"Roland Barthes, 1958 (ed. 1997 : 183) : . "Os Céus Dispensam Luz e Influência sobre este mundo baixo, que reflecte os Raios Benditos, ainda que não Os possa recompensar. Assim, pode o homem regressar a Deus, mas não pode retribuir-Lhe" Coleridge (maiúsculas acrescentadas :)

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quinta-feira, março 06, 2008

I just can´t say : : they´re so cute and funny the three of them.................................

IAM (BM): Ó quiduxa, sei lá, já estou como aqueles beige que querem estar bem com Deus e com a Coisa Má, para o caso de a balança se inverter- olhe, gosto e não gosto dos três por razões diferentes. Vou postar, aqui, em directo e ao vivo, uma pequena narrativa imagético-espectacularizante que espero seja elucidativa. Aqui vai a bazuka:

Vamos por partes (salvo seja, que isto de falar em partes nas eleições americanas é sempre terreno pantanoso!). Ladies first:

(a) A Hilária Clintónis é uma cachopa simpática, até as crianças gostam dela e lá diz o povo- a verdade está na boca e nos gestos das crianças:


Todavia, Hilária é "firme e hirta como uma barra de ferro" (Alexandrino dixit), tem uma força elefantina e um auto-controlo felino, embora, também, tenha acessos de cólera súbitos, que nos deixam a todos estarrecidos (o Bill sempre me pareceu o estereótipo do homem-banana, do pau mandado (ai credo, por mais que me queira afastar de ambíguas expressões-dinamite, neste particular case, não consigo):

However, a sua vida familiar dá ideia de ser estável e bastante monótona, por sinal (fundamentalmente, desde que a Mónica Linguisky se eclipsou e construiu vida própria, talvez, com os royalties das descrições mediáticas das suas operetas tão dignificantes para o género feminino- bem, o Bill também não pode falar muito!):


Ai, credo, que o homem ficou com o estigma colado ao ego (ou terá sido ao self?). Ó Hillary, my darling, do something quickly, your half-face is in need:



De fato e gravata, Hilária Clintónis seria uma boa Presidente, pois é uma rapariga muito limpinha e asseadinha- com ela, nenhuma nódoa maculará a alvura do tapete ou das paredes da Sala Oval, venha ela donde vier, provenha ela donde provir, pois a Hilária não mistura trabalho com conhaque, aliás, pelos vistos, ela nunca toma conhaque:

Para além do mais, tem apetrechos que faltam a muitos homens (até too much (eu juro que não estou a fazer de propósito (fingers crossed)), pois pode-se dar ao luxo de os deixar cair) :

Hilária Clintónis é, assim, uma óptima candidata a Rainha dos EUA:


(b) João McCanária, também, é um bom candidato, pois detém uma experiência de vida e um sangue frio guerreiro que, certamente, contará como mais-valia na resolução de situações bicudas (lá estou eu outra vez!). Todavia, João depara-se com um grande obstáculo: como diz a nossa ídola Inês Petra e Lousa, nos EUA, aliás, como em todas as sociedades onde o consumo é Deus e Deus é consumido, a juventude eterna é um must e João nem à base de totox lá vai:



Todavia, João detém no seu curriculum vitae algumas escorregadelas egomáchicas (quem as não tem? A Hilária e o Bill que o digam), o que, hoje, é, assumidamente, considerado top pelos eleitores (principalmente do sector masculino), sendo um cidadão que cumpre todos os requisitos para liderar uma nação tão complexa: (i) é um herói de guerra do Vietname; (ii) é simpático; (ii) é afável, apesar de espaçoso; (iv) é forte como um touro (já pareço a Nao Me Campo do Bell a falar do Hugonote Chavascal) e, num mundo convertido numa autêntica arena com touros de morte e forquilhas vindas do espaço, far-nos-á a todos falta um forcado taurino com garra, coragem, experiência e estratégia.


De fato e também de gravata, como a Hilária, e, devido às suas tendências taurinas (os taurinos são bonzinhos, mas são teimosos!!! Que o diga eu- o meu half-face e os meus dois melhores amigos são taurinos!), McCanária tem os seus dias de neura, principalmente, quando alguém lhe pisa a relva do jardim:

Por tudo isto, João McCanária poderá bem ser o próximo soberano dos EUA:


(c) quanto ao Oh Buuum- é um rapaz (esta do rapaz vai arrasar a minha sobrinha: "está bem, a Tia sabe que tem dizer um rapaz do meu tempo, pois já é velho para a menina, que coisa, que maçada, sempre a lembrar-nos a passagem do tempo, já sei, já passaram quase 25 anos, também, não é preciso pisar, credo!") muito giro, muito simpático e é africano, o que, para nós, neste blop, é logo uma mais-valia fantástica, pois faz parte da nossa natureza africanizante torcermos pelos nossos patrícios. As nuances muçulmanas é que nos deixam um pouco aflitas, pois somos, antes de mais, acérrimas defensoras da mulher como indivíduo pensante e quando digo pensante não me refiro ao uso de Evaque-se... Como tal, um dos maiores pesadelos, que a Vaca Galo sabe que temos tido, envolve uma burkha que nos transforma em não-pessoas, ao som de um chicote que os familiares do half-face vão envergando, à medida que temos de nos submeter à vontade alheia e aos olhares e gestos inquisidores (Saravá Ia Manjá ma Não Manjou, afasta, afasta, afasta, delete, delete, delete, erase.)..Enfim, idiossimpatias, como dirá a quiduxa!



(janela televisa amarelo escarlate com estrelinhas azuis para mudar de interlocutor:)

Perdoem-nos os nossos amigos muçulmanos, mas é a mais pura das verdades, pois em Marrocos e em Ceuta tive algumas experiências não muito agradáveis devido ao meu aspecto mais para o copo-de-leite do que para o chocolate, mais para o nórdico do que para o sulista, e, tendo sido tratada como um objecto por alguns egomachos, sem querer, os estereótipos colaram-se-me à mente, neste aspecto. Para além do mais, tive um Professor marcante que nos dizia para nunca casarmos com um muçumano: antes do casamento seríamos umas princesas, depois umas escravas. Não sei porquê, incuti o conselho, se bem que eu ache que os lusos e tansos não podem falar muito- neste país, casamo-nos com um homem e temos de aturar os anexos que fazem sempre gala em querer-nos reduzir ao estatuto de vaso decorativo, baby sitter da sua própria cria. Como, neste aspecto, também, somos muito anglo-saxónicas e nada latinas, sendo a emancipação feminina a matriz da nossa herança genético-cultural, só podemos dizer: Credo, que horror! How disgusting! Sai pr´á lá, urubu!




Mas, voltando ao nosso leitmotiv, Oh Buuum tem, assim, alguns vícios sócio-culturais um pouco híbridos e não muito saudáveis, o que, se por um lado, é bom, por outro, é mau, como diriam alguns analistas convictos da nossa praça que, nestes tempos de efeito de estufa, se tentam resguardar tanto da chuva como do sol, à boa maneira lusa e tansa. Todavia, de uma coisa Oh Buuum não se livrava se estivesse em Portugal- de uma visitinha da Azá e de uma reprimenda da Brigada da Salvaguarda dos Bons Costumes (BSBC), da qual, aliás, fazemos parte nós ambas as duas (mentira!):


Mas Oh Buuum é pacífico, até porque os Clintónis abusam da sua bondade, simpatia natural e vaidade descomunal. Oh Buuum é, no fundo, o mais pós-moderno dos candidatos- a aparência da sua postura é muito mais forte que alguma substância profunda perscrutada nas entranhas... Ele conjuga simpatia espectacularizada, traços étnicos esteticizados e slogans curtos, simplistas e bombásticos.


Oh Buuum, de fato e gravata, é um gentleman, apesar do seu humor e alegria contagiante conseguir, mais facilmente, pôr em polvorosa a Hilária, do que alguma vez a Mónica Linguisky almejou (ela surge na foto a rir, mas é daqueles risos à Nem Mesis nem Pesis, quando perde a sua mítica serenidade e autocontrole: "eu torço-te o pescoço, Narciso africanizado, como ousas entrar no terreno de uma ego-autocentrada-narcísica bombástica germanicamente autocontrolada como eu, uma musa de mim própria? Sou eu a rainha da cocada preta, eu pertenço ao grupo dos giraços, tu ao dos palhaços, ouviste? Olha que eu sou como Nêmesis, a deusa da retaliação, perdão, da retribuição, filha da deusa grega Nickles (em grego Nix, em russo Niet, em Papuês Ninaninaninanina), a personificação da noite que, por geração espontânea (já não há mulheres como esta! Dava tanto jeito para o aumento da taxa de natalidade!), deu à sombra as seguintes divinimaldades (entre outras que não vêm a propósito- nós somos assim, somos muito subjectivas): Moros (as Sortes), Kera (a deusa que escolhe o tipo de morte de todos nosotros no final dos nossos dias- uuups, já fui...), Thanatos (o deus da Morte- uiii, afasta...), Hypnos (o deus do Sono- ahh, assim, está melhor...), Oniro (o deus dos Sonhos-ah, já cá faltava algum positivismo anti-positivista), Momo (o deus do escárnio e do mal-dizer- barh, que nuejo!), Oizos (a deusa da miséria- "ai, quem é que me acode?" Tonicha), as implacáveis Moiras ou Parcas (Deusas do destino- "ai, quem me vai acudir?" Tonicha), Apáte (o deus do engano, da fraude- ai, as multas, perdão, "as pulgas, são tantas, são tantas as multas, ai, credo, pulgas, que já não podemos dormir" Tonicha ), Geras (o deus da velhice- só nos resta envelhecer...Ai, ai, ai, que sina!) Éris (a deusa da Discórdia- credo, lá bem longe...) Limos (a deusa da fome- uiii, às vezes dá jeito na saison Printemps-Été...), Ênio (Belona, a deusa da carnificina- brbrbrbr...bahg!) Lissa (a deusa da loucura- pronto, nem está mal) e Caronte, o barqueiro do temível rio Aqueronte, cujo ofício é transportar as almas dos defuntíssimos do mundo da vida para a escuridão da morte (credo!), Lete, o esquecimento (às vezes dá um jeitaço!), Até, (o deus do erro (e eu que pensava que a deusa do erro era a Errata!) e, blast, but not bleast, como diria a nossa star espectacularizante (passo o pleuranasno, perdão, o pleunasmo) de serviço- Vaca Gallo RSE-, a deusa mais bombástica: Ftono (a deusa da inveja- bagh, que degradação!).

"Credo, saravá, saractuti, afasta de mim essa La Palisse enegrecida", diz Oh Buumm, enquanto conduz a sua D. Elvira, ao som de um hit parade kizombístico! No entanto, replica de si para que si próprio:"Porém, todavia, contudo, os meus genes africanizados e a minha indigestão perante a sonsise hipócrita disfarçada de serenidade resistem: "venha ela, vamos, lá Hilária, vamos ver quem ganha. Vá lá, chova lá a D. Elvira, para ver se caio na ribanceira! Vê lá, não caias tu- isto de mexer na caixa de Pandora tem a sua ciência!"

Todavia, Oh Buuum tem um handicap- tem o cabelo muito forte e fértil, por mais que o corte, a trunfa cresce-lhe à velocidade de um bip-bip. Como tal, pode-lhe dar, no futuro, para acentuar, ainda mais, o seu discurso e traços distintivos marcados e o resultado não seria brilhante, embora eu julgasse um must ter um afro-americano de juba na Casa Branca- seria uma ironia histórico-cromática espectacular:


Mas, porém, contudo, há já quem diga que dizem que diz-se que Obama já foi influenciado por Hilária para mudar de corte e de tom, optando pelas sempre benéficas nuances (Valha-nos Santo Pilum, Protector dos Cabeleireiros e Peruqueiros):


Bem, aqui está a minha opinião, plena de frontalidade e sinceridade, assente num conhecimento assaz profundo deste fantástico espectáculo de qualquer eleição- seja americana, seja europeia, seja lusa e tansa (just joking!). A natureza humana e a ânsia pelo poder são universais, mas tenho de reconhecer que os americanos sabem fazê-lo com garra e estilo (as eleições!)!

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