cuore busy nest

cuore busy nest : . "A ciência nada tem a ver com o inefável: ela tem de falar a vida se quiser transformá-la"Roland Barthes, 1958 (ed. 1997 : 183) : . "Os Céus Dispensam Luz e Influência sobre este mundo baixo, que reflecte os Raios Benditos, ainda que não Os possa recompensar. Assim, pode o homem regressar a Deus, mas não pode retribuir-Lhe" Coleridge (maiúsculas acrescentadas :)

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sexta-feira, agosto 22, 2008

: : Iuuuupiiiiiiiiii, sugiu um herói no sapal : : já não tamos mal, Potugal : :

whose photo ©?


VG: Po Totótis, o Cosmos Ouviu a nossa pece e não levámos com o céu na tête, mas o Nel do sun Évora ganhou uma medalha de ouro pa nosotros todos nós em uni-som...Iuuupiiiiiii! Eu não vos disse que a nossa makumba é mais potente que a do Pofessô Doutô Bambú? Tou-vos a garanti- nós somos poderosas, só que temos que fingi que somos muito faquitas, pa não dá nas vistas, pa que, depois, a revelatio, revelationis seja uma catase! Viva, tamos catapléticas, eurodisfóricas, catatónicas!


Ma, perem lá, será que o Nel do Sun é pimo da Cesariana? Muuuuuuuuuu.....será que caímos outa vez no karpa da cicularidade familiá? Muuuuuuuuuuuuuuu....Bem, mas pelo menos este tem talento e fiba que não só da All-Buum, salvou-nos a facies! Saravá, Meu Pai!


Agora, já tou a vê e a ouvi os nossos comentadores da paça que não de touros, aqueles do "esférico rolando sôbe o vêde relvado", os que vêem poesia numa baliza de football e naquela linguagem monocódica, monossilábica e monológica do univesso futebolístico, onde cada fase simples é um slogan jonalístico, quase um adágio sacalizado, a dizê eudaforicamente que, afinal, somos os maiores...é que esta nação é mêmo bipolá- passa da maió depessão po um traquezito pá maió catase festiva po um foguete de São Mamerde Infesta!


(janela tvisiva laranja limão com bolinhas lilazes vêde maracujá:)


Belita, acóde, quiduxa, que um seu almost-patício ganhou uma medalha de ouro pa este sapal de seu nome Potugal.


BM: A sério? Ai, que máximo! A nossa honra já está salva...Pena foram aqueles soldados portugueses de origem guineense que serviram honradamente a pátria e foram abandonados à sua sorte, sendo fuzilados por um daqueles movimentos marxistas "independentistas" que têm conduzido África ao holocausto e que compram consciências politicamente correctas com um líquido negro viscoso e umas pedras bastante valiosas...


VG: Ai, credo, esta qui-atura não tem mêmo cura, o que é que foi desta vez? Sonhou com algum filme amaricano sôbe o Vietnam ou com um daqueles lusos e tansos sôbe a guerra colón ial ou mêmo com um dos docs do Quinzinho das Águas Furtadas? Apre, eu nunca vi tal coisa, esta mulhé meteu a casse-tête e não descarrega, não dilita o content, a caixa nêga tá toujours em looping! A menina já tentou fazê uma hipnose reguessiva?


BM: Já, já, fez-me muito bem, disseram-me que ia fazê uma viagem a Marrocos montada numa moto...


whose blue man ©?

VG: O quê? Ó mulhé, ma reguessiva é pa tás, não é pá fente, e que eu saiba as experiências mais radicais que a menina teve em Marrocos foi tê domido num acampamento dos homens azuis no meio do deséto e com eles tê dançado ao som do batuque até de madugada; tê sido até lá conduzida po um guia complètement alcoolizado (o que vale é que, na pista do deséto, o que mais lhes podia acontecê era chocá com alguma cascavel (engaçado, aqui, tamém, é fequente...); tê sido convidada, em fancófofo, po um nativo pa i vê as tatarugas ao quintal dele (esta foi no mecádo de Amarra a Creche e foi a cantada mais original que eu já ouvi, não nos rimos, gagalhando, pois tivemos medo de sê apedejadas até sucumbi na paça mecantil...); p´além de tê alimentado os pazzos dos babuínos e de tê quase levado com os restos na tola; de tê posto ao pescoço aquelas cobas horrorosas; de tê visto cabas em cima de ávores a pastá como se nada fosse; de tê contatado com uma cachopita guadadora de camelos que nunca tinha visto um papel e uma caneta; de tê testemunhado um cotejo fúnebe numa carroça num inóspito sítio onde não sei quem pedeu as botas e tudo o resto; e de tê tentado salvá num kashbah, com um piaçaba, um sapo venenoso que se meteu no WC, à medida que ia acalmando a sua amiga que tava a tê uma ataque histérico e assassino pa com o sê sapal!
Além de que a menina abo-mina motos- já se esqueceu do que fez ao seu lindo joelho depois de chocá com aquele potão? Dou-lhe um conselho- afaste-se de motos e de patins, de tudo o que tenha rodas, enfim! A não sê das suas aulas de condução que anda a evitá desde a adolescência- eu nunca vi uma coisa assim, credo! Até a sua tia de 86 anos é automobilizada e a menina nega-se a sê-lo, apre!


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BM: Bem de facto, tem razão, mas sou não automobilizada por opção e com muito orgulho, pois não contribuo para o aumento dos níveis da poluição atmosférica, para além de que adoro andar a pé, dá-me boa energia o contacto com a terra, nem que seja por via mediada, através do alcatrão... Quanto à hipnose, fez-me muito bem- foi dicotómica - vi a Luz e a Praga-, mas, quanto ao assunto tabu desta alienada nação, esqueça porque a cassete permanecerá até que a verdade venha ao de cima! Teremos sempre Lourenço Marques!

VG: A Paga? a menina visionou, again, a Paga? Mas, isso só costumava acontecê de 10 em 10 anos, o que é que mudou? Ai, Meu Cosmos, que tamos feitas! Só mêmo exilando-nos em London, Belita, isto chegava a sê tágico, se não fosse imensamente cómico! Sarává, Meu Pai, isso foi algo que a menina deixou po fazê nouta vida, credo, e que nunca poderá fazê nesta, pois nem as enegias nem as filosofias nem as tias são de todo compatíveis, são dois mundos distintíssimos, seria como pô um peixe de má alto num alguidá com água da toneira ou uma gaivota numa gaiola (po mais dourada que fosse, seria sempe uma jaula!), só podia dá pó tôto! Até poque as viperinas invejoso-compulsivas do costume, na sua vidinha limitada ao rasteiro chão, nunca tendo contemplado as estêlas que não as do Planetário, haviam de nos fazê a vida nêga e nós de nêgo tamos fatíssimas (oh, se lo tamos, só lo tamos!), tamos na onda laranjo-pink, isto seja, nouta completely different! O Cosmos Seja Louvado e Lavado, já nem a Paga nos desvia do nosso Dourado Destino, poque não faz páte, definitivamente, dele! É caso pa se guitá: Avé César, César est beau, César est fort, César n´est pas déjà lui! We´re free as a seagull! Iuuuuuuuuuuupiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

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