cuore busy nest

cuore busy nest : . "A ciência nada tem a ver com o inefável: ela tem de falar a vida se quiser transformá-la"Roland Barthes, 1958 (ed. 1997 : 183) : . "Os Céus Dispensam Luz e Influência sobre este mundo baixo, que reflecte os Raios Benditos, ainda que não Os possa recompensar. Assim, pode o homem regressar a Deus, mas não pode retribuir-Lhe" Coleridge (maiúsculas acrescentadas :)

main images source :) we heart it ©

sexta-feira, novembro 30, 2007

Picareta, po Amô à Santa, solte a pomba banca que tá dento de si...................................................


(em intercomunicação em directo e ao vivo com o blog: http://vaisaonde.blogs.sapo.pt/)


"Provo-cações (Dicionário/Confraria) Com a devida vénia à Autora, aqui venho dar conhecimento das Provo-cações a que este Escriba tem estado sujeito, por parte de uma tal "Vacagalodebarcelos"

" Deslarguem-me qu´eu já não auguento tanta porvo-calção ! Eu inté sei porqué qu´ela m´anda a fazer isto : estamos os dois inscritos no Concurso da Superbocas e ela quer boicotar o meu Blog, para ver se o dela tem algumas hipo-téses; Mas quem lhe vai Boi-cortar a Vaca sou eu. Ai vou-vou ! . Picareta"

::::::::::::::

VG: Ó Picareta, pecebeu tudo mal, quiatura, nós távamos a elogiá a sua iniciativa suíno-deglutante, Meu Cosmos, só que somos um pouco abasivo-calcinantes como o Eduado Pinta, ai credo, Finta as Torres, o nosso Meeeeeste, e a Belita, com aqueles ímpetos leopavos aficanizados, obiga-me a respeitá a nossa identidade oganizacional, pois diz que a incoerência imagético-vebal de uma oganização é um vedadeiro tiro de Kala-me a Chnikov (no pópio pé!).

Ó Picaretazinho, não nos boicorte as platafomas digitalo-comunicativas, po Ia Manjá ma Não Manjou! Olhe há aqui um missa understanding- o nosso blogue não tá insquito no Concusso Supébocas, a sério, juro-lhe pelos cornitos do meu pimito Joselito e po estes olhos que o Cosmos hão-de vê (ma não agora, po Amô às chapas e ao karpa)!

(janela televisiva vede gafanhoto com quadadinhos cô-de-laranja pseudo-tia pa mudá de intelocutô):
(em intercomunicação em directo e ao vivo com o blog: http://lavailama.blogspot.com/)
(janela televisiva lilás boboleta dos Alpes com roxo baton Mãe da Família Adamática pa mudá de intelocutô):

Sua Leviandade Suporífero-Anestesiante, po favô, intervenha que o Picareta não tá nele, tá com ímpetos destutivo-explosivos! Salve-nos com as suas sábias palavas ecutétricas!

Não o deslaguem, manipulem-no, po Amô à Santa, que quem é capaz de caçá aquele hipe-poco é capaz de cometê algum vaquicídio e eu amo tanto a vida, sou tão hedopista e aquedito tanto no carpe a pia!
Picareta, não se desconete do seu consciente, não resvale nem pó sub nem pó in, como o Andé Betão, quando da exposição da oba erróptica sobe o Lecitin do Saltadô Daquí, conte até 1.200, solte a pomba banca que tá dento de si, renegue a imagem do abute nego, do cão da Rodaésia, do Hugonote Chavascal, dos Irmãos Metalha Cósmicos e da Família Ata-me e siga o conselho da campanha arborí no colo lançada pela Belita- "Abace uma ávore, regugite o seu sê!"- no blogue esotérico dela- http://briefnewworld.blogspot.com/. Agora, repita de si pa que si: "Ai que bem que se tá no campo aqui a abaçá as ávores!" Vá, agora deixe-se tá agarrado à ávore durante 3 horas e meia, vai vê que lhe passa o ataque disfórico! Emaile-me quando tivé quase a desmaiá de paz interiô! Vai vê que o diálogo polilógico vai sê muito mais podutivo-pacífico.

Mais uma coisita, po obséquio- essa imagem que postou não sou eu, eu sou muito mais chique, muito mais in, muito mais fashion e muito mais vetical! Mas anda alguém a querê passá-se po mim no espaço público? Ai credo, ao que uma supé-estela espectacularizante tá sujeita na com têmpora na idade!
Eu sou mais tipo esta, sem as peles do cachaço e um bocadito mais pink, muito mais hit e hot, chique e choque. Ah, e já agora, sem as orelhas de abano horrorosérrimas, pois ainda consigo i a um cocktail com a trunfa apanhada sem parecê uma avioneta e, tamém, sem a marreca. Olhe, no fundo, sou mais esta, apenas, pelo Sol que a ilumina e pela entronização como vaca sagada (Salve a Regina!):

Jantá da "Confaria do Toiço" do Picareta

Porchinny et Couchon ©

Picareta junto da sua pesa gigantérrima mota e bem pesa (e como pesa a pesa- "gasolina mal pecisa, oficina nem falá!" Dá pesunto, aleguia, com mais imaginação... junta-te a nós, vamos talhá o pocalhão! (Mehari Citron N ©)


VG: Mas, voltando à vaca gélida, ó Belita, táva-nos a falhá o convite do Picareta alusivo ao lado suíno da existência. Não se esqueça do jantá da "Confaria do Toucinho" do qual o Picareta é o Gão-Meste, a que nós acedemos i, ma com re salvas, não de pata, porém, todavia, contudo, de pelica.

Picareta, não se abespinhe quiatura, ma em pol da nossa coerência idiossimpática, vamos aqui fazê uma semi cópia da pasta do e-correio que a Belita lhe enviou com a insquição de ambas nós as duas (Sua Leviandade Vegeto-Folhal que não quia i, poque nem chega a sê ovo-lacto, agora, é o mais entusiasta, diz que as suas chapas, Picareta, condizem inteiramente com as dele- já tá como aquela que passa do pió dos sentimentos à sublimação esopérnica (outa private joke)!).
(janela televisiva cô-de-rosa poca com tiângulos banco e petos zeba pa mudá de intelocutô):
(em intercomunicação em directo e ao vivo com o blog: http://lavailama.blogspot.com/)
Sua Leviandade Elástico-Compulsiva, mantém a sua incoerência opinativa relativa à sua ida não ida, à semelhança do qui pó có ente o Muuu Cá Bué e o Pimeiro Sinisto Inglês? Veja lá, olhe que nós não queremos caninos furibundos no nosso convivium gastro-económico!
(janela televisiva cinzento rato com coraçõezinhos vemelhos taurinos pa mudá de intelocutô):
Mas, voltando ao touro em basa, que já parece o D. João Pocalhão- po falá nisso, Picareta, vai convidá este assíduo da noite, que a Belita diz sê uma figura lendária, ma que eu sei que anda po aí? É que se o fizé, nós ambas as duas recusamo-nos a i, somos muito eclépipas, ma não gostamos de gente completamente oco-vazia, povocam-nos cãebas nas pálpebas e apoplexias nas plantas dos pés e desatamos a fugi como quem vê o Big Toot! Nós far-lhe-e-mos o retato robot da quiatura pa o poteiro não o deixá passá da pota! É que, Picareta, se convidá meninas com 20 anos este quarentão não se segura e invade-nos, compulsivamente, o jantá e derruba as cachopas!
Dizíamos-lhe nós de que em que iríamos com todo o gosto, mas com pouco apetite, pois não apeciamos muito o cozido à luso e tanso; pés e focinho de poco; aquela coisa banca da qual nem conseguimos pronunciá o nome, que nos põe logo em estado de choque eléctico; torresmos, ente outas pocarias que tais. Declarávamos que íamos, mas com o estatuto de objectoras de continência, apenas acedendo a trincá ao de leve umas febazitas pó maguito do especimen que caçou! Refoçamos a nossa incapacidade para degluti cetos manjares lusos e tansos! A Belita diz que peferia comê até gafanhotos assados, como era hábito em Moçambique quando das pagas destas quiaturas! Sabe que ela já povou? Biahhhhh! Que nuejo! Bem, ela também pova tudo, só acho que ainda não povou miolos de macaco, aquele acepipe de um país árabe africano, pois o macaco vem vivo pá mesa enquanto os convivas se sevem! Ai, Meu Cosmos, ainda se queixa a loira aficanizada do cozido à luso e tanso e daquele arroz feito com o sangue da galinha- o do cabide dela!
E olhe que ela diz que há muita gente que afima que os gafanhotos sabem melhó que gambas, que ela chama camarão. Aquelas águas a pululá de marisco e pessoas como a Belitita a deliciarem-se com gafanhotos e castanhas de cajú assados na fogueira, peixe seco e matapa. Haja mau gosto p´aturá tal alavidade! Po mim, que venha o poco seboso, que eu sou de altenativas!

Não foi assim, Picareta? E foi tão quido, memo depois desta nossa resposta, considerou positivamente a nossa insquição.
Repoduzimos na íntega a sua resposta, Picareta, pois queremos mantê o espírito do Gão Meste: "Isabela & VacaGala, A vossa inscrição foi registada com o nº 3261/2. Como Grã-Mestre-Toucinheiro tive grandes dúvidas em admitir a v/ Inscrição, pois chamardes "aquela coisa branca" ao Sagrado-Toiço, deveria ser considerado "blasfémica", e constituir motivo suficiente para serdes "Excorungadas" da Confraria. Mas, se prometerdes -como penitência- passar a palavra (...) eu "fecharei-des" as palpebrosas. Salvé ó Rainha."
E, blast, but not beast, aqui vai o anúncio do famoso enconto gastonómico toucinhal que, by the way, a julgá pelo poco que o Picareta caçou supa-acima postado vai sê de arromba (nunca vi um poco tão copulento, palava de lonta):

"Hoje em dia já existem Confrarias para todos os gostos e todo o tipo de produtos, e é preciso ser muito original para se conseguir criar uma nova. Mas existe um Produto que, por últimamente ter sido tão maltratado e caluniado, ainda não foi devidamente homenageado por ninguém : O Toucinho. As Grandes Multinacionais do Fast-Food, para venderem mais da sua comida-plastificada, tudo fazem para denegrirem os Produtos-Tradicionais : Já disseram que as sardinhas faziam mal, porque eram raimosas; já disseram mal do azeite, das azeitonas, etc. e, agora, viraram-se contra as gorduras-animais. Por vontade dos Gurus da Globalização andávamos todos a comer -apenas- pizas, hot-dogs e hamburguers, (e abolíamos todos os Produtos-Regionais/Caseiros).

O Toucinho, e seus derivados, sempre fizeram parte da alimentação-tradicional do nosso Povo e, no entanto, os nossos Antepassados que costumavam usar e abusar dele, sempre tiveram uma saúde de ferro. Os Árabes e os Judeus, por casa das suas Religiões, não o podem nem cheirar. Pois nem sabem o que perdem ! Já que a nossa Religião não o proíbe, que nos deliciemos com ele. É dos alimentos mais completos e que se pode ingerir das mais variadas formas : - Crú : tapas de barriga-fumada, com melão, etc. - Cozido : no Cozido à Portuguesa, Sopa da Pedra, etc. - Grelhado : tiras de bacon, de entremeada, etc. - Assado : envolvendo aves-secas, recheando carnes e peixes, em quiches, tartes, pizas, etc. - Frito : nos refogados, tortilhas, etc. - Guisado : com ervilhas, favas, feijões, grão, em cataplanas, paellas, cachupas, etc. - Em Entradas : Tâmaras, ou banana, com bacon, patés, etc. - Em Sobremesas : pudim de toucinho, bolo de torresmo, etc. É muito difícil passarmos sem ingerirmos toucinho, pois ele entra na composição dos mais varia- dos Produtos : Banha, Torresmos, Enchidos, Bolas, Fiambre, etc. Não existe, práticamente, nenhuma Refeição-diária em que não o ingeramos (ou a algum dos seus "primos" : fiambre, paio, salsichas, presunto, etc.).

Vamos, pois, prestar-lhe a Homenagem que há muito merece : Aceitam-se Inscrições* para a "Confraria do Toiço", cujos Confrades, para além de outras ini- ciativas (aceitam-se Sugestões), deverão comparecer -todos os meses- num Almoço (a orga- nizar sempre numa Região diferente), constituído por Pratos-Típicos dessa Região, que incluam Toucinho (ou seus derivados) na sua confecção. (Os Cofrades que se quiserem voluntariar, poderão fazer Testes de índice-de-massa-corporal e colestrol, antes e 6 meses/1 ano depois de aderirem, para comprovarem que não é o toiço que, por si só,pode ser responsabilizado pelo aumento daqueles níveis - e, assim, se conseguirem desmistificar e redimir, as calúnias que têm sido lançadas sobre o Toucinho). (*) - Para se inscrever basta aceder ao "vaisaonde.blogs.sapo.pt" e mencionar o nº de familiares e telefone/telemóvel (p/ contactos). Mantenha-se actualizado/a com as Iniciativas relacionadas com esta Confraria,
Lisboa, 27 de Outubro de 2007 O Grã-Mestre Toucinheiro, Manel Picareta "
Link do blog do Picareta: http://vaisaonde.blogs.sapo.pt/9325.html

A fluidez fagmentada das invejoso-compulsivas........................................



TM and © Warner Bros. Entertainment Inc. All rights reserved.LOONEY TUNES, and all related characters and elements are trademarks of and © Warner Bros. Entertainment Inc. 2003.



VG: Ó Belita, tem toda a razão- geralmente, as invejoso-compusivas reúnem-se em alcateias cujo gau de perigosidade e de coragem é invesamente popocional ao do ridículo- tive bem agora, não foi?- Eu sou o máximo, sou muito humilde, admito todas as minhas falhas não humanas, pois, po vezes, também sinto inveja, raiva, rancô, ódio, despezo, vontade de arrancá os bincos e os pierrcings a alguém (rsssss), modê-lhe os lobos auri colares, mas sinto-me vaidosa, tão vaidosa sempe que recupero desses momentos de uma neguitude tão nega, que parece que fui passá uns dias à Tansilvânia com o conde Trácula e a Família Ata-me, fugindo, logo de seguida, montada num cavalo banco com o Angélico Alvíssimo! Sou, ao mesmo tempo, tudo e ninguém, tenho uma auto-estima inferior a nickles e um ego do tamanho de um elefante, sou o máximo e o mínimo, sou tão vaidosa, mas humilde, como quem sobe ao Everest de havainas nos cotos, sou uma anoa em copo de gigante!
Desculpem os leitores poque não tou a sê muito peceptível... não, não me passei pá dimensão (-156) da pota 7 da reencanação, apenas se tata de uma pivate joke ente mim e a Belita! eh!eh!eh! Há cada uma que parecem duas!

Renné Goscinny et André Uderzo ©

E a inveja traiu a mulher............................


IAM: Ó Vaca Galo, estava eu aqui a pensar numa conversa que tive no outro dia com uma grande amiga minha espanhola que vive há uns anos em Portugal- dizia ela que os homens portugueses es que son muy raros (esquisitos em Português, pois, em Castelhano, o vocábulo esquisito tem o significado do vocábulo raro luso)- pois, quando olham para uma mulher bonita, fazem-no não frontalmente, mas de soslaio, enquanto que os espanhóis fazem-no de forma clara e assumida.
Esta conversa fez-me pensar numa questão paralela que creio ser transcultural, apesar de mais acentuada em países onde a noção de individualidade não é muito respeitada: as mulheres com um palmito de cara e/ou corpo têm de aturar cada uma no dia-a-dia! É que, matutemos, as principais fontes de discriminação da beleza feminina não são os homens, mas sim as outras mulheres menos favorecidas que se sentem atingidas pelos atributos alheios. Ora vejamos- vai uma mulher bonita a passar na rua, quem é que olha mais e se mete mais com ela? Serão os homens? Dooong...Errrado. São as próprias mulheres. E das duas uma- ou todas elas jogam na equipa contrária, o que é improvável (sabe-se lá, não é?), ou então a cotovelite é tanta que estas tristes se distribuem por três (Eu disse três? São seis) atitudes típicas e muito previsíveis:

(a) fazem um ar furibundo e tentam não olhar de todo para a criatura que atinge o seu ego, mas o esforço é de tal forma grande que se percebe logo que, se empinam tanto o nariz, é porque algo as incomodou (esta atitude é das mais civilizadas, convenhamos, que uma mulher não é de ferro e não pretende ser canonizada, todavia, não deixa de ser triste!)

(b) tossem nervosamente ou riem-se histericamente, como se algo lhes fizesse despoletar um estado de disforia catártica disfarçada de euforia no mesmo grau de intensidade.

(c) fazem um ar de desprezo absoluto pela pessoa que nem conhecem, acompanhado por um risinho maléfico nos lábios.

(d) tentam meter-se com o alvo da sua cotovelite aguda, mas não directamente, mandam umas bocas maldosas a meio tom com o intuito de conduzir a invejada a dar-lhes a resposta merecida em tom regular, para a puxarem para o campo que dominam- a baixaria.

(e) se estiverem em grupo, incorporam o espírito de comadres quadrilheiras a olhar de soslaio, mas repetidamente, para a criatura que as faz roer de inveja e tentam descobrir tudo que possa mandá-la abaixo, fazendo insinuações do género, em voz sussurrante e com ar conspirativo (às vezes, chegam mesmo à falta de chá de porem a mão à frente da boca): "Ah, ela é bonita, mas, repara- tem uma pena mais curta-, e aqueles sapatos, ai aqueles sapatos, onde foi ela buscar aquela piroseira? Que horror! E sabem o que me disseram no outro dia...?!" Esta reacção só acontece se estiverem com as costas bastante quentes em termos numéricos, pois senão, optam por outra, digamos, que lhes evite um ricochete directo. A intenção é levar a vítima a sentir-se desconfortável, receosa e insegura. Às vezes, sai-lhes o tiro pela culatra e recebem a reacção que merecem- uma genuína gargalhada sonora, o que as faz logo dispersar, tipo galinhas tontas que ouviram um tiro do fazendeiro e "salve-se quem puder, que eu nada fiz nem nada disse, foi ela", apontando para uma das companheiras de coscuvilhice. Estes espectáculos de vaudeville são tão menores que lembram aquelas figuras ridiculamente tenebrosas dos circos da Idade Média. Mas, coitados, estes últimos estavam lá obrigados, enquanto que as invejoso-compulsivas são voluntárias no grande Circo Mundano da Frustração.
E o mais engraçado e pitoresco é quando resolvem enveredar por esta atitude em frente da sua cara-metade- se o rapaz for também muito dado a menoridades, embarca na quadrilhice e as quiduxas ficam em êxtase (eu até acho que devem utilizar este método para se entusiasmarem mutuamente); se for uma pessoa decente, cala-se, mas sente-se instintivamente intrigado, interessado e, por vezes, ai tragédia das tragédias, até atraído pelo alvo da maledicência, atitude aliás muito masculina (a Natureza, por vezes, é muito justa)!

(e) a reacção mais execrável de todas: tentam ofender, da foma mais baixa, o alvo da sua cotovelite aguda, dizendo as maiores barbaridades que poderiam inventar de alguém- para esta gente quanto pior melhor. E ai da vítima que se defenda, mesmo que elegantemente, partem para a baixaria de uma foma, que até assusta a mais vernácula das vendedoras do Bulhão!

Conclusão psicanalítica: estas quiduxas que sofrem de cotovelite aguda, ao quererem depreciar os atributos de outra que invejam, só a elogiam, porque, se pensarmos bem, todas as atitudes descritas são próprias de alguém que teme algo, neste caso o brilho de outrem, porque não tem grande auto-estima, alguém bastante inseguro que, para se sentir bem consigo próprio, necessita de humilhar alguém que o faz sentir desconfortável na sua pele (quando, de facto, se está a humilhar a si mesmo), alguém sem muita educação, que não respeita os outros nem se respeita a si. Ora, se a mulher que passa tivesse as características que elas gostariam que tivesse, elas nem sequer dariam por ela, nem sequer profeririam um pio que fosse. Enfim, mundanidades indignificantes de um quintal à beira-mar encalhado!

Ó quiduxas, façam um favor a vós próprias- em vez de depreciarem pessoas a quem a Natureza bafejou com a sorte que vocês não tiveram, porque não fazem algo para elevar a vossa auto-estima? Poderiam ajudar os outros, fazer um retiro no Tibete ou na Índia (olhem, agora com a telenovela Patrocínios, da TVIA, este destino está muito na moda), passar à leitura d´ O Segredo com olhos de ler, inscrever-se no yoga, no tai-chi-chuan, em cursos profissionais, num curso de formação cívica, em cursos de valorização pessoal, contratar um personal stylist, poderiam fazer uma plástica, um lifting, pintar as unhas, olhem, sei lá, tanta coisa, sem necessitarem de tentar pisar para subir (descer, a bem da verdade). É que fica tão mal e denuncia-vos logo. Basta o alvo da vossa cotovelite ter um bocadinho de conhecimentos psicanalíticos para vos etiquetar logo- esta, coitada, por algum motivo, pensando que me está a depreciar, está-me a fazer dos maiores e não dos melhores elogios (que esses são proferidos por outras entidades).

E, também, pensem- de acordo com os vossos parâmetros pequeno-burgueses, é uma vergonha estarem a abordar uma mulher em plena rua, ainda passam por pertencer ao lado contrário da barricada e vocês não querem isso, pois não? Não...(sabe-se lá, hoje há gente para tudo e todos aqueles que negam veementemente algo, normalmente, é porque se sentem cativados, mas reprimem-no com todas as forças do seu ser, só o assumindo anonimamente na Internet). Vá lá, voem, saltem da prancha em looping, mas deixem de se preocupar com as asas e os voos alheios. Está bem, vocês podem não ser um Boeing, mas podem ser uma avioneta jeitosa, desde que se cultivem. A inveja é um sentimento tão menor, próprio de criaturas tão pequeninas, encefalicamente falando, claro!
E por falar em encefálico, então quando uma mulher bonita é inteligente, aí, vocês não aguentam, arranjam uma enxaqueca que nem à base de chá de casca de laranja lá vão! Saravá, deve ser tão triste viver em prol de menoridades!
Quanto às bonitas que me estão a ler e que já se viram nestas situações tão incómodas, uma vez que revelam a menoridade do ser humano em todo o seu esplendor, um conselho: riam-se, riam-se muito destes cérebros tão pequeninos, cujos comportamentos ridículos só merecem uma gargalhada sonora como resposta; ou, então, ofereçam-lhes a melhor das reacções- a indiferença misturada com compaixão. Temos de ter pena das(os) pobres de espírito.
Mas, blast, but not beast, como diz a Vaca Galo, Graças às Energias Positivas do Cosmos, há, ainda, muitas mulheres bonitas, ou não, por fora, que mantêm uma beleza interior inexpugnável (nem o tempo e as rugas a derrubam)- aqui vai a sétima reacção de gente maior, emancipada e civilizada:
(f) uma mulher vê outra mulher bonita, olha com curiosidade, mas não ostensiva e fixamente, revelando educação e savoir faire et être, pode até ficar com uma invejazita do tipo- a miúda é mesmo bonita, quem me dera ter uns olhos assim!- mas, depois, passa e diz de si para que si (Vaca Galo ©): ainda bem que existem mulheres bonitas, que gostam de si, que se valorizam, que estão felizes, que fazem alguém feliz, que gostam de viver, ainda bem que existem belezas tão diversas que nos enriquecem estética e humanamente, ainda bem que muitas mulheres conjugam a beleza física com uma inteligência aguçada e princípios de vida tão elevados, ainda bem que existem mulheres que sobem na vida pelo seu trabalho e pelas suas tão profícuas capacidades (é que isto da beleza abrir as portas é um mito das menos dotadas- abrir abre, mas se a beldade for mais dada à facilidade do que ao trabalho; porque senão, e se se deparar com mulheres e homens plenos de frustrações, para as abrir só com muito trabalho e paciência, que, convenhamos, é o que dá mais gozo, as facilidades são tão entediantes!). O cosmopolitismo, a educação e a verdadeira emancipação feminina são tão bons de experimentar e de se vislumbrar no outro! São estas mulheres que, verdadeiramente, contribuem para a emancipação feminina, as outras, as invejoso-compulsivas, fazem mais num dia em prol da discriminação do seu próprio género que todos os homens juntos num ano!

quarta-feira, novembro 28, 2007

Leão do Sim Cá Bué engole cadelita lusa e tansa...

VG: Ma, vamos mudá de assunto que este já cheira pior que os pesentes enfeitados de Sua Leviandade! Só de pensá no Daquí e no outo tãtã sádico, mais o outo do D. João, tenho, agora, a sensação que tenho de i ali...aos lavabos regugitá, que em Luso e Tanso qué dizê vomitá!

Sabe uma coisa? Ouvi dizê, mais popiamente, li numa revista cô-de-rosa que um cão de uma pessoa do jet set, um leão da Rodaésia....Po falá nisso, Belita, a menina não teve já na Rodaésia quando era pequenita, aquele sítio que mudou o nome para Sim Cá Bué? Você, também, já teve em todo o lado, ainda diz Sua Leviandade Inconveniento-Requeminatória que eu sou omnipesente! Voltando ao touro quente, o leão rodaesiano de um membo do jet seis comeu uma daquelas cadelinhas que parecem umas ratazanas de alcova! E não é que o dono do monsto nem se descupou? O outo senhô teve de compá outa cadelita igual, pá filha não ficá taumatizada e ameaçá o jet nove que lhe degolava a fera se ele voltasse a passeá-lo como se passeasse um gatinho (com uma tela faquíssima e sem açaime, que horrô!). É que isso não se faz! Já viu? O que vale é que os cães, neste país, são como os telemóveis- estagam-se, pedem-se ou vão-se e compa-se outo de uma maca melhó! Desta vez, teve de sê da mema maca, pedão raça, pois as quianças, com a sua ingenuidade, ainda mantêm sentimentos pelos animais, coitaditas, tão mesmo out da onda materialisto-descatável!

Ai, credo! Acontece cada coisa! Já viu? Aqui até se pode estabelecê um intetexto com a questão do Muuu Cá Bué. Então olhe o paraquedismo: uma sondagem de um jorná inglês (eu tenho o exemplá, tenho é de o encontrá!) revelou que a população deste país considerava que o seu Pimeiro Sinisto, o Gordo Prawn, era parecido com um São Benado. Ora se ele é um S. Benado, o Muuu Cá Bué é mais parecido com um leão da Rodaésia. Ora, os S. Benados são conhecidos como sendo pacíficos, meigos e salvadores da pátia; já os leões rodaesianos são conhecidos pelo seu espírito guerreiro africanizado (a menina, mais do que ninguém, sabe como uma fera aficana ataca quando tá furibunda!), para usá um eutanismo. Ora aí tá- po isso é que o Gordo Prawn não qué cá vi. E po isso é que o nosso amadíssimo Sinisto dos Tremoços Estangeiros teve sempe a mudá de opinião- pimeiro disse que o Muuu Cá Bué viria, qué os ingleses quisessem qué não; depois disse que o melhó era o Muuu Cá Bué não pô cá os pezitos, nem de lã; depois, soubemos que vem, mas que o S. Benado fica em casa; agora é o leão que não sai da jaula, pedão, de casa. Bem, coitado do nosso Sinisto, é que qualqué pessoa ficava com pele de tainha mal pessentisse a pesença de uma dupla mais explosiva que o Ai que Lindo Ribeiro elevado a 156, juntamente com os seus dois outos companheiros que foram pelos ares com a pópia bomba que constuíram com aquelas suas mãozitas fulminantes. Pensando bem, nós somos um país muito dado às fulminâncias, mas, às vezes, e com excepção dos quidíssimos D. Calos e D. Luís e do Doutô Sá Caneiro (alegadamente mandado pelos ares po uma feiticeiro aficano), as quiaturas fulminantes nunca acetaram nos alvos, ou engano-me? Ah, lá tou eu a enganá-me, então os FDP25 (Fulminâncias do Povo que Reunido jamais será explodido, mas explodente) não acetaram memo em cheio em alguns alvos humanos?! Afinal, então, a pontaria até é ceteira! Mas alguns explodiram-se a si pópios, o que constitui uma ironia fulminante do destino. Ma voltando à questão canino-dipomática, com esta confusão do vem que não vem, o nosso quido Sinisto Amadíssimo ainda arranja uma úcera nevosa! Benza-o o Cosmos, que luta de cães é do pió, só os chineses é que gostam de assisti e mais uma série de malucos que não vale a pena aqui nomeá!
::::::::::::::
Pós-Postado (PP): Obsevem bem a foto do Muuu Cá Bué- não tem um dedo mindinho- quem lho terá comido? Será que foi nouta zanga nouta cimeira com algum patício? Ou foi o leão da Rodaésia que ele pópio teinou? Isto tá bonito tá! Ó Caro Amadíssimo, saia de fininho, senão ainda fica sem o indicadô e um Sinisto sem indicadô é a mema coisa que uma buxa sem a vassoura ou uma fada madinha sem a varinha mágica!

Campanha integaloáctica: estique as asas sem alucinogénios...




VG: Bem, já que a Belita lança outra campanha mundial, desta vez aéreo-libertina, e Sua Leviandade Epidoralo-Olfactal lança outra a nível cósmico centrada em matérias biológico-nauseabundas, cabe-me a moi, a estela mais bovina deste campo de mini-golfe, lançá a minha campanha integaloáctica tendo como público-alvo as lusas e tansas (e já agora os lusos e tansos, também). Ó Belitita, isto é pa lhe fazê uma homenagem, pois já li, no seu blogue dedicado aos seus pémios e afins, que, com 18 anitos, tinha muita cabecita e paticipou num concusso de palavas de odem anti-doga. Boa, é assim memo! Mas a Belita neste bloguesito não pôs o pémio mais impotante que recebeu: o do melhó guito do Tazan na Disneypândega! Ai, que diz lata da sua pate, que ingatidão!
Aqui vai, então, a minha campanha: o Vaca Galo RSE tá a pomovê uma campanha integaloáctica:"Minhas amigas (meus amigos), estiquem as asas, lancem-se na aventura da vida, mas sem dependê de locoweeds ou de álcool que vos enterram a pique na descida". Isto é, ó quiduxas e quiduxos, vocês podem diveti-se desalucinogenicamente, sem recorrê a substâncias esquisitas, façam como as (os) aficanas (os), as (os) latino-americanas (os) (o Hugonote Chavascal e o Polvo não são paradigmas), mexam o copo, extovetam a alma, divitam-se, mas saibam-no fazê pa que, no dia seguinte, pelo menos, se possam recodá dos motivos de tanta aleguia genuína. Olhem que as locoweeds, como já dissemos nouto post anteriô, não libetam ninguém, bem pelo contário, mulhé/ homem emancipada(o) que se peze não toca em substâncias alucinogénias!


Ponham os dois olhos sem óculos escuros em moçoilas muito viradas pa o lado loco weed da vida- a Paris Hill de Ton, a Brick Nem Spirits, a Linda Sei e Loura, a Gosma White Browse e o Peter Doer a Ti, o ex-namorado da Kate Mossa (esta também não é modelo, qué dizê, é modelo de passerelle e fotogáfico, ma não é modelo vivencial, apesar de sê tão tendy!). Digam lá se estas cachopas (este cahopo) são (é) alguma vez emancipadas (o) !!! Não são não, taditas (o), a corja de sanguessugas que os rodeia é que deve gostá que eles cheguem àquela zonzura toda- assim é mais fácil metê-lhes as mãos nos bolsos. Pecebem? Vá lá, vivam a vida sem bengalas, estes horrorosos atifícios fazem-vos mais velhas (velhos)! Não há juventude que resista à ingestão de substâncias desta natureza e vocês querem chegá aos 40 e parecê tê 30, ceto, sem pecisá de esticá a cútis, ceto? Ai, Meu Cosmos, a outa já me contaminou com esta expessão tão out! Tou feita, se fô ao OPoto não posso revelá que já vi o filme Cutucação!

Mas, olhem, vou fazê uma advetência como a da Belita: quando digo pa esticarem as asas, é p´ás manterem dento do vosso perímeto, não invadam o dos outos com as vossas penas ou caganitas menos estétipas (nem mesmo enfeitadas como aquelas que Sua Leviandade Higiénico-Depurante mostou), respeitem o espaço terreno e aéreo de cada um, a chamada ZATE (Zona Aérea e Terreste Exclusiva).
::::::::::::::
Ó Belitita, falando outa vez do sádico-mor, e é muito bem feita que o Maquise de Sade (será pimo da Shade a Pum?) tenha sido peseguido, o homem era um tarado do pió! Sabe o que ele inventou num dos livos dele? A anti-heroína era uma mocinha muito boazinha, aliás, a única alma lavada daquela chafodice imunda- olhe é a chachopa da litogafia que acabou de mostá. Bem, então não é que o quetino a põe a morrê com um raio que a tespaça da cabeça ao rabito, depois de saí da missa? O homem era louco! Só podia tá tancado a sete chaves e po tês regimes difentes: monáquico, repubicano e imperial! Daí que eu o tenha chamado o Maquise Sem Chave. É que a um tarado destes é fechá-lo e deitá a chave ao rio, não vá ele escapuli-se! Pecebeu agora? Dahhhhhhhhhh! Duffy Duck!

O Marquês de Sade tinha a chave e o D. Juan, pelo que consta, era muito asseado...


Salvador Dalí, As Pure as Her Heart, 1969 (série de litografias sobre o Marquês de Sade)

IAM: Vaca Galo, como sempre, com trocadilhos espectacularizanto-viperinos, deve ser influência do Picareta! Ó mulher, não é D. João Porcalhão, é D. Juan, uma figura lendária, convertida em protagonista de várias obras literárias; nem Marquise sem Chave, mas Marquês de Sade, uma figura histórica, ele próprio um escritor e filósofo cujas obras amorais e imorais, plenas de violentíssimas descrições de práticas sexuais menos canónicas (daí provém a palavra sadismo), lhe valeram a perseguição tanto de Luís XVI (o marido de Maria Antonieta, que acabaria com ela na guilhotina), como do regime laico instaurado pela Revolução Francesa, bem como de Napoleão Bonaparte. Sade, essa figura tétrica cujo perfil demente não só entusiasmou Freud e os seus seguidores, como vários artistas plásticos, fundamentalmente a partir da eclosão do movimento surrealista, a que pertencia Dalí, que valorizava fundamentalmente o inconsciente e a psicanálise freudiana. De facto, o Salvador Dalí dedicou uma série de ilustrações a estas duas figuras, como também ao Tarot e outras temáticas. Olhe a imagem que vou aqui postar demonstra que nem todas as ilustrações de Dalí sobre o Marquês de Sade continham cenas escaldantes!
Apre, que a menina é mesmo inventivo-calcinadora, só lhe dá para a espectacularização banalizante!

Quanto a si, Sua Leviandade Suprema, faz muito bem em disseminar cosmo-galácticamente a sua campanha anti-cóco de cão no espaço público! Estou consigo, amigo!

terça-feira, novembro 27, 2007

Sou uma Vaca Espectal, nada acidental, não posso sê venenolenta, po sinal, neste tão lindo quintal de seu nome Potugal...

Salvador Dalí, A Vaca Espectral, 1928

VG: My darrrling, sou uma quiatura acutilante, ma jamais venenolenta.... não posso, não devo, já que respeito o quitério (não falo do Quitoso) da responsabilidade associal dos media, pois tengo una reputación desmesuradamente inflacionada para respetar. Olé!
Mas a quiduxa parece muito peocupada em justificá as suas peferências pinturesco-daquinianas. Po que será? E diz a menina que é muito aficana e quase nada potuguesa, que ainda tá em pleno estado de choque culturalo-mental! Ó quiduxa, a sua convesseta tá carregada da sonsise das cachopas lusas e tansas! Então, páre, escute e olhe: pegunta-se-lhe (às sonso-imaculadianas):

"- Já viu alguma exposição mais ousada da fase mais surtriartista e fecal de Daquí?

- Ai, não, eu cá pefiro imensamente mais a mística, não sou muito dada a picanálises e fecalidades e não pecebo muito os desenhos dos quados mais ousados, não têm nada a vê com a realidade! Onde é que se já viu coisas daquelas?! Eu, pelo menos, nunca vi!

- Tadita da cachopa, tão pura e irracolada! E as ilustações do Maquês sem Chave e do D. João Pocalhão?

- Ah, quem são esses? São membos de alguma toys band?

- Não, quiduxa, eram uns quarentões com mania que eram uns machões, mas não passavam de dois pocalhões solitários! Olhe, um só lhe dava pa batê nas cachopas, outo pa as arreliá! Coitados, uns tistes! Quarentões que, muito esteitos ao lado erróptico da vida, foram o leitemotivo de algumas ilustações famosas de Daquí. Pecebeu agora, ou quê que lhe faça um coqui? E quanto ao Espeto do Sexy Apelo?

- Não sei, quem é esse, é outo quarentão viciado em girls band aid com menos 20 anos do que ele?

- Não, ma também não lho consigo explicá, como deve calculá, as obas do movimento surtriartista não se explicam, sentem-se. E quanto ao Enigma do Guilheme sem Pele?

- Também não. Era algum pimo do Roby dos Frosques?

- Não, ju de menta pupurinizada, é uma oba do Saltadô Daquí em que aparece o Lecitin numa postura nada otodoxa, muito pópia de pogamas como o Sexy Apelo ou do Rebenta-te a Ri bifundidos pela TIC ! Só po isso, o Andé Betão, um lecitinista convicto, quis arranhá a tela com as unhas dos pés, ma não conseguiu, pois não só não tinha bebido Ted Bull, como o Daquí, aquele espetalhão, pôs a tela tão alto que, mesmo a espumá da boca, o chefe dos surtriartistas não conseguiu lá chegá! E fazendo jus ao pensamento lecitiniano, quis expulsá o Daquí do Movimento Surtriartista. Po falá em execuções, pedão, em expulsões suma áreas, a quiduxa já reparou que todos os hedeiros do Lecitin e do EstáLin? tão sempe a expulsá pessoas dos movimentos e dos patidos? Deve sê poque são muito demoniocáticos! Eu cá acho que eles são os legítimos hedeiros da TIDE, ma só que disfaçados de Joana do Arco! Agora, calhou a vez àquela deputata do Patido Comodista Potuguês, a Pepsidente da Cama de Salva a Terra dos Magos (a vida é muito irónica não é?). Ma, dizia eu, Andé Betão deu com as turras na água, dado que o René Que Pele (esta gente era toda muito epidémica, po isso é que eram surtriartistas), o Paulo Eduardo e o Tistão da Zara furaram-lhe os panos!

- Quem são esses? Mais quarentões que tão sempe em basa à espera da abetura das portas das discotecas nas ladies nights nas caçadas semanais às cachopas de 20 anitos?

- Ai, Meu Cosmos, agarrem-me que eu arranco-lhe os bincos e o pierrrcing do umbigo ! E A Vaca Espectável?

- Também não. Não me diga que a Vaca Galo foi modelo do Dalí? Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

- Bem, meus caros leitores, assim ficou sem lobo auri colar uma sonsa militante pupurinizada. Esta, agora, vai passá a sê a sua imagem de maca! E pá póxima, lho digo, sua sonsolínea- faço-a analisá minudenciosamente uma oba de peso de Daquí que tem um cânio nada solidificado a molestá um piano! E vai vê se não a compeende em dois segundos!

Mas, ó Belitita, changing the subdeject, temos sido umas malvadas repimpadas! Veja lá que nos esquecemos de divulgá o Dicionário de Tocadilhos do nossos amigo Picareta. Aqui vai o link:
http://vaisaonde.blogs.sapo.pt/9325.html


E a nota do nosso amicíssimo:


"Nota da Redacção (Magr-usto) :
Com a publicação deste "Faxis-culo" dou por terminado este meu Dicionário de Tro-cadilhos.
A partir de hoje, terão ao dispôr de Vexas, mais um "valiocissímo" instrumento-de-consulta.
Era para organizar um Magusto (pelo S. Martinho mas, por avaria da rotativa, a publicação atrasou-se), para o lançamento-Editorial deste Dicionário, e ante-estreia da Confraria do Toiço.
Aceitam-se inscrições para este Acto-Solene (pois não sei quantos Confrades irão aparecer e há que saber quantas castanhas comprar - uma por cabeça, qu´elas estão muita caras).
Pensando melhor, é preferível que cada um leve 1 petisco e 1 botelha, qu´é pra ninguém passar fomeca nem securas (O toucinho forneço eu; também posso fornecer a agua-pé...mas só depois de lavar os pés)."

Picaretaaaaaaaaaaaaaaaa, ó Picareeeeeeeeta, só por isso vamo-nos autoflajelá com uma folha de eucalipto ainda hoje! Veja lá não nos desconvide para o jantá da Confaria, não íamos aguentá ficá longe de tanta pocaria, pedão, confeitaria!
(Caros leitores destas nossas convesas vulgaro-banalizantes, cedo vos explicaremos o uso deste vocáburro menos elevado. Não, não se tata de uma querela, apenas de uma refeição singela, pa que fomos amavelmente convidados, Sua Leviandade, também, apesá de não se sabê o que ele vai lá fazê, só come folhas e afins. Nem chega a sê ovo e lacto!).
(em intercomunicação em directo e ao vivo com o blog: http://lavailama.blogspot.com/)
Sua Leviandade, ó sua Leviandade Avaro-Dantesca, V. Eminência também foi convidada...O que me diz de i a um jantá canívoro-colesterolizado?

sábado, novembro 24, 2007

A menina é mesmo uma venenolenta alucinogénia...

(em intercomunicação em directo e ao vivo com o blog: http://lavailama.blogspot.com/)

Salvador Dalí, O Sofá com Lábios de Mae West, 1938

Salvador Dalí, Mesa com Pernas de Pássaro, 1939

Salvador Dalí, Alfinete de Lábios de Rubi, 1949


Salvador Dalí, O Colosso de Rodes, 1954

IAM: Ó minha amiguita bovino-galinácea, eu logo vi, tinha de me arrastar para os seus discursos kamasútricos-maggy-revele-o-tintianos! Ouça lá, eu gosto muito de Salvador Dalí, mas as obras que mais aprecio não são propriamente essas- são, por exemplo:


(a) Pintura e ilustrações: Reminiscência Arqueológica do Angelus de Millet, 1933-35; O Momento Sublime, 1938; Galateia das Esferas, 1952; A Persistência da Memória, 1931; A Mulher Adormecida Invisível, Cavalo, Leão; O Rosto de Mae West (Utilizável como Apartamento Surrealista), 1934-35; Canibalismo Outonal, 1936; O Grande Paranóico, 1936; O Armário Antropomórfico, 1936; A Metamorfose de Narciso, 1936-37; A Girafa em Chamas, 1936-37; Cisnes Reflectindo Elefantes, 1937; Impressões de África, 1938; Aparição de Rosto e Fruteira numa Praia, 1938; O Mercado de Escravos com o Busto Desvanescente de Voltaire, 1940; Sonho Causado pelo Voo de uma Abelha à Volta de uma Romã um Segundo antes do Acordar, 1944; As Ovelhas, 1942; Cabeça de Helena Rubinstein Emergindo de um Penhasco Rochoso, 1942-43; A Tentação de Santo António, 1946; Retrato de Picasso, 1947; Nossa Senhora de Port Lligat, 1949; Cristo de São João da Cruz, 1951; A Desintegração da Persistência da Memória, 1954; O Colosso de Rodes, 1954; A Última Ceia, 1955; Natureza Ainda Não Morta, 1956; Santiago El Grande, 1957; A Descoberta da América por Cristóvão Colombo, 1958-59; Toureiro Alucinogénio, 1968-70; A Vaidade das Vaidades entre outras.


(b) Montagens: O Telefone-Lagosta

(c) Esculturas: Objecto Surrealista em Funcionamento Simbólico, 1932; Busto de Mulher Retrospectivo, 1933-70; Piano Surrealista, 1954; O Cinzeiro, 1959; Chama, 1964; O Cisne-Elefante, 1967; Espelho, 1967; A Flor de Dalí, 1967; O Sol Glorioso, 1967; Newton Sem Braços, 1968; Newton Dourado, 1968; Yang et Yin, 1968; O Homem Pássaro, 1968; A Máscara Funerária de Napoleão, 1970; Toureiro Alucinogénio, 1977; A Mulher em Chamas, 1980; A Mulher com a Cabeça de Rosas, 1981; O Armário Antropomórfico, 1982; Alice no País das Maravilhas, 1977-1984; Vénus Espacial, 1977-1984; Mulher Girafa, 1973; Caduceus, 1985.

(d) Móveis: O Sofá dos Lábios de Mae West, 1936; Cadeirão Leda, 1937; Candeeiro Bracelli, 1937; Mesa Leda, 1937; A Cadeira das Colheres, 1960-1974.

Logótipo da exposição Dalí Universe, na County Hall Gallery © , Londres, 2007

Saída da exposição Dalí Universe, na County Hall Gallery, Londres

Isabel Metello ©

Outdoor e edifício de moagem junto ao Palácio do Freixo, por Rui Oliveira


Outdoors promocionais da Exposição de Dalí no Porto, junto ao Palácio do Freixo, por Rui Oliveira


Aliás, tive o privilégio de ver algumas destas obras em duas exposições a que assisti este ano: The Dalí Universe em Londres, na County Hall Gallery, e Salvador Dalí, no Porto, no Palácio do Freixo. Confesso que, autoflagelâncias aparte, gostei muito mais da primeira, apesar de ter acalentado muito mais expectativas relativamente à segunda. Quanto ao magnífico Palácio do Freixo, este foi adquirido pela cadeia de Hotéis Pestana, que o está a recuperar (e por falar neste lindo monumento portuense, um grande abraço aos meus amigos portuenses Vitó e Toninho! Cá vos teremos sempre no coração!).

Com efeito, muitas são as empresas que estão a ser o grande móbil de recuperação de monumentos nacionais lindíssimos, que têm sido relegados a um quase abandono grosseiro. Obras de restauração garantidas pela lei do mecenato ou pela aquisição dos imóveis para fins hoteleiros. E ainda dizem que a iniciativa privada só pensa no lucro! E mesmo que pense, certamente que este tipo de relações win-win só trará benefícios ao país, em termos sócio-culturais e económicos! A cultura só terá a ganhar se a gestão se unir à criação!


Vivam os Joe Berardos e Pestanas deste país, que têm feito mais pela cultura portuguesa do que muitos que andam sempre com ela na boca, mas cuja inércia deixa monumentos como o Palácio de Cristal no Porto serem destruídos para serem substituídos por mamarrachos de gosto duvidoso como o Pavilhão Rosa Mota! Haja pachorra! Os ingleses encontram um calhau na praia ou na relva, mal pensem que poderá ser de alguma época remota, constroem uma vitrina e põe-no logo num museu ou rodeiam-no imediatamente de vedações e cobram entrada a cada visitante; nós temos verdadeiras obras de arte, quase a pontapé, e relegamo-las ao mais desprezível abandono, sujeitas ao vandalismo de mãos boçais, ignorantes ou a soldo de interesseiros!

Vejam lá que o Templo de Diana, em Évora, foi, em tempos idos, transformado num talho com matadouro incorporado, daí as duas fissuras que apresenta nas duas colunas frontais, feitas para ali ser colocada uma porta do estabelecimento comercial.

O dólmen, sito na mesma linda cidade, está completamente desprotegido, já estando graffitado, e alguns dos menires, relegados igualmente a um total desprezo, que estavam numa posição especial face ao Sol, foram mudados de sítio por algum "iluminado", ali convertidos ao estatuto de mera pedra, disponíveis para qualquer malfeitor os graffitar ou danificar! Agora, digam-me- num país com 12 estádios de futebol construídos especialmente para o euro 2004 e, cada vez, mais invadido por mamarrachos pseudo-pós-modernos novo-riquistas simplesmente pavorosos, como é que se deixam apodrecer monumentos tão belos?

Em cidades como Londres, preservam-se os edifícios antigos e o património histórico merece uma atenção particular dos governantes, já, noutras como Lisboa, sucedem-se, em catadupa, verdadeiros crimes patrimoniais, nomeadamente na Av. da Liberdade, onde se deixam apodrecer prédios lindíssimos para se construírem autênticas aberrações. Como diz o Professor José Gil, na sua obra- Portugal o Medo de Existir-, que a nossa repórter sencacionalisto-espectacularizante Vaca Galo traduz por - Portugal Hoje: O Medo de Implodir- esta medonha e paupérrima mentalidade novo-riquista centrada no curto prazo está-se a esquecer que somos um país cuja economia depende em muito do turismo. Acreditam que algum turista venha a Lisboa ver edifícios como os caixotes que foram construídos depois de implodidos os belíssimos prédios antigos? É que já chega de azulejaria de casa-de-banho em Lisboa e na província, onde pululam, também, casas típicas dos Alpes suíços- qualquer dia, em vez de cidades e vilas, o nosso Portugal converte-se num WC gigante ou num simulacro da terra da Heidi! E olhem que a última coisa que nos vai apetecer cantar será o: "O la ré pi pu pi pu! "

Não seja por isso...

(em intercomunicação em directo e ao vivo com o blog: http://lavailama.blogspot.com/)



VG: Ó Belitita, não seja por isso, não se descompense, que isso faz muito mal à pele e aos ossos (dizem que provoca pessonharíase... Eu posso ser espectacularizante, mas não sou ob via, e se é para eu uso fuir de uma indulgência como os Irmãos Cósmicos Metalhas e os seus primos Tótó, Ralheta e Lacada vou dizê-lo: olhe, Sua Leviandade Repessivo-Congestionante, só lhe posso adiantar que a foma do templo e das esculturas do CFAMRT é muito apeciada e exaltada nas obras de um dos ídolos da Belita: o Saltador Daquí! Olhe, só lhe digo, o homem pintou imensas ilustações e telas sobe o Maquise sem Chave, o D. João Pocalhão, o Guilheme sem Pele e outas pesonagens e temas impudentes! Percebeu agora? Dahhhhh! Duffy Duck!


Sua Leviandade, peço-lhe, pelo Cosmos, não lho pergunte...

(em intercomunicação em directo e ao vivo com o blog: http://lavailama.blogspot.com/)
IAM: Sua Leviandade, peço-lhe pelo que há de mais sagrado no Cosmos, não lho pergunte, não queira saber o formato do templo e das esculturas do CFAMRT, que ainda entramos todos em descompensação e somos censurados pela Entidade Reguladora dos Blogues (ERB), só nos concedendo licença para escrever só a partir da meia-noite e com uma bolinha vermelha no canto superior direito do ecrã, o que seria um atentado à identidade organizacional do nosso projecto!

sexta-feira, novembro 23, 2007

Las diferencias socioculturales entre Portugal y España II (con resultados sanguinolentos diferentes)!

(em intercomunicação em directo e ao vivo com o blog: http://lavailama.blogspot.com/)

VG: Sua Leviandade Potoescolástica não está bem disposta...Olhe, tome Lecitin, vai vê que se põe num instante fin!
Sou omnipesente sou, é po isso que sou tão chique como o nosso ícone José Peto Po Banco que, de marchant (que ele marcha marcha, nós somos testemunhas, só que o faz no sentido contário ao ponteiro dos relógios!) de áte, socialeite, big troubliano e apesentadô de pogamas, agora, passou a cantô! Que vesatilidade camaleónica verdadeiramente omnipesêntica! Já parece a menina, Belita- vocês os moçambicanos, são tecido pa todo o vestido, credo, deve tê sido o paludismo- transmitiu-vos a capacidade pa saltarem de árvore em árvore! Serão vosostos pimos da Mandonna? O Zezito Petito po Banquito já disse que é familiá de quase toda a nobeza europeia- já parece você com a sua ávore ginastocológica e as remniscências do passado do seu antepassado Nero e outos que tais! Olhe, assim os membos das famílias nobes sempe que pecisarem de uma tansfusão ou de tansplante de métula ossiosa já sabem a quem recorrê! Coitadito do nosso Joselito Petito po Banquito, nem sabe com quem se meteu! Olhe só sei é que tem um enteado com o dobo da idade dele, o que po si (não é po si, Sua Leviandade Exalomecânica, é pelo fato em si) é já um gande feito! Ó Belita, não se esqueça de me oferecê o CD do nosso ídolo íconoplástico neste Natal!
Quanto aos ácaros, Sua Leviandade Potoeléctica, faça como as fãs da Magarida Atopelo o Pinto, pedão, Revele-o Tinto,- areje kamasuticamente a pevide, vai vê que até lhe passam os afontamentos matinais!
E, Sua Leviandade Oleogástica Ignorântica, quem disse essa fase não foi a D. Maria Tia, foi a Rainha D. Ah Melia (será que foi a nossa saudosa rainha que deu o nome àqueles famosos hotéis? Fica a questão a pairá no á digital)! Pegunte à Belita, que ela sabe essas fases anacónicas todas (deve-as tê guadadas no baú!)
Quanto ao quido Pofessô José Gila, que já foi alvo das minhas investidas bovinas na entevista ficcional que lhe fiz, já lhe tinha pescutado uma piquena inconguência na sua oba Potugal Hoje: O Medo de Implodir, quanto àquela pemissa dedicada aos luz e tansos: a de que "não se insquevem, não tansfomam o desejo em acto". De fato, está completamente out no que toca à nova geração- esta não só se insqueve como já nem deseja, apenas actua! Daí a fase ritualística mágica das reuniões sequetas do Cube de Fãs Anónimas da Maggy Atopelo o Pinto, ai credo, Revele-o Tinto (CFAMRT): "Sei lá!". As companheiras kamasúticas responsáveis pela oganização peguntam logo, no início de cada reunião, às pesentes: com quem teve na noite anteriô? E cada uma das aficionadas responde: "Sei lá!" Ai de alguma que saiba o nome do companheiro relâmpago do speed deiting- é logo expulsa no acto! Qué dizê, não no acto da noite anteriô (caso contário nem eram aceites na reunião- só enta quem se insqueve e age o mais relampagodisticamente), ma do da reunião kamasútica! Eu já fiz uma repotagem sobe o assunto que vou divulgá em beve num computadô bem peto de si! Estas infomações que aqui tou a revelá em pimeira demão fazem pate do memo tabalho espectacularizante sobe o lado kamasútico da vida!
Até poque, na parede toda rosa choque do interiô do templo, pendurou-se (as aficionadas penduraram, a foto não se pendurou a ela pópia!) uma foto enome da Maggie Revele-o Tinto em gande, como antes se tinha a do Sal e Azar e do General Cai a Mona nas instituições públicas, e em baixo um pequeno dístico: "Insqueva-se e actue de olhos vendados! "( que em anglófofo se diz: "Eyes wife shut" que é o mesmo que dizê, também, na língua do Batido de Pêra: "Shut your wife´s eyes!")
Quanto ao fomato do templo e dos objectos de culto, tenho uma ceta vegonha de tá aqui a revelá a sua foma pubicamente. Só posso dizê: são o que se espera de uma oganização destas de mulheres devotas do speed-deiting! Até são muito realistas! Pelo que as aficionadas me contaram, só pá constução do templo e da concepção das esculturas alusivas ao tema pudendo (não tô aqui a falá do vebo podê, mas das pates pudendas), o aquitecto e o escultô fizeram um casting aos rapazes mais saudáveis do país, pa que a sua foma fosse o mais natural e estética possível. Não posso é revelá o nome do aquitecto e do escultô (juro que não foi o marido da Pipiolina), pois aconteceu o memo que no filme "Cutucação"- eles, depois de o templo tá acabado, recusaram-se a assiná o pojecto, dizendo que a música que a Maggy quis seleccioná como acompanhamento das cerimónias não respeitava o conceito po eles concebido (passo o pleuranasno) e tansfomava aquilo num vioclip pimba. Foi muito injusto, pois ela só se limitou a escolhê músicas tipo: "All I want to do is have some fun, I´ve got the feeling you´re not the only one!"...Acho que eles quiam algo mais hard, agora não consegui apurá o quê, acho que foi qualquê coisa que ouviram na Feira Erróptica de Lisboa, aquela que, segundo a TIC, enche sempe (mais do que em Espanha), mas à qual quase ninguém vai! Quanto ao cataz de lançamento do templo, respeitou também o mesmo espírito comecialo- espectacularizante do do filme "Cutucação", mas, como hão-de calculá, foi um bocadinho mais ousado. Só posso revelá que o totótipo respeitou integalmente a identidade coporativa da oganização e que o fundo era em rosa choque.

::::::::::::::

Ma este poste não é dedicado à afición kamasúticamaggiêstica- é dedicado às difenças socioculturais entre o nosso país à beira-má encalhado e o de nuestos hemanitos (olé!), se bem que acho que a Maggy seria um sucesso em Espanha, aliás já o é, poque as espanholas são muito mais assumidas e muito à fente. Aqui, memo depois das campanhas de sensibilização levadas a cabo pelo CFAMRT e da moda do speed-deiting sê um hit, pegunta-se a uma aficionada da modalidade:
"-Já foi à Feira Erróptica de Lisboa?"
Ela responde:
- Não, qué dizê... já lá passei à fente, ma não tomei muita atenção. Até pensei sê um espectáculo de Moda de vantage e compei, ao engano, 7 bilhetes! Depois tivemos que i, não é? Não consegui tocá os bilhetes! Fiquei tão chocada com o que viiiii e com o que me levaram a fazêêê! Sabe, eu sou uma rapariga muito tadicionaleeeee, ainda que seja uma cosmopilitaaaaa!
Pegunta-se:
- Alguma vez paticou speed deiting?
- Ah, qué dizê...Eu sou uma rapariga muito rápida, muito pós-modena, gosto muito de velocidades e de conhecimentos relâmpago e até já fui a um cube desses, ma pensei que era daqueles cubes de sevilhanas e entei e como a entrada era muito cara, já não tive coragem pa saí, aliás, o pópio segurança não me deixou sequé pensá nisso! É que, lá, acontece tudo tão rápido que não dá tempo pa pensá em nada, só actuá! Olhe, é o espírito veloz deste Traste New World a que tamos sujeitos! Somos levados, é o que é!
Bem, eu digo-vos, qualqué investigadô académico ou jonalístico enta em parafuso com esta gente! É que só se consegue arrancá-lhes a vedade toda atavés da intenet ou de entevistas anónimas (muito gostam os luz e tansos do anonimato!), onde podem escolhê um pick tame tipo fast woman ou speedy beauty! É que não há pachorra! Ao menos as espanholas respondem: "Si, claro, mujer, que non me quedo bien si non me voy a verla!". "Si, claro, es que soy muy rapida y non tengo tiempo a perder con: "Como te llamas? Quieres ser mi novia? Puedo conocer tu familia?" Es una question de tiempo y de paciencia! Que no hay paciencia para las relaciones lentas tradicionales!"




Manchete: "Toureiro leva chifrada e é vaiado em Madrid.
O famoso toureiro José Pacheco, conhecido como "El Califa", protagonizou um tremendo fracasso aos olhos do público da Feira de San Isidro, que acontece na capital espanhola Madri. O "Califa" foi chifrado logo em sua primeira disputa com um touro e caiu. Pacheco procurou se recuperar, mas foi duramente vaiado pelo público."


(Foto: José Luis Roca/AFP)
Alusiva à notícia Toureiro espanhol leva 'chifrada' Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL95687-5602,00.html:


Ma, focando-me na temática cental deste poste, vou já avisando que vou falá de um tema que me magoa muito - o das touradas- ma tem de sê! Acho até que já me referi ao assunto, ma vale, anda le, olé! Aqui vai: bem, se pensámos no difente destino dos meus quidos pimos na arena taurina, vemos logo as difenças ente as duas paxis (não me refiro às paças de táxis, mas à pática). Então, em Espanha, o touro enta, é toturado até à mote e é moto à vista de toda a gente e ponto final galápago. Em Potugal, enta, é toturado até à mote na mema, ma, depois, vai para os bastidores agonizá, pa que as pessoas não vejam um espectáculo tão degadante! Fonte segura disse-me que agonizam cheios de infecções até ao dia seguinte! Que gente tão meiga e humanista!

Tão a vê o paralelismo das difentes fomas como os luz e tansos e os espanhóis actuam na arena taurina e se expessam vebalmente na arena púbica? Os segundos parecem mais cruéis, mais duros, menos polidos, mais secos, ma são, no fundo e na supefície, mais fontais, mais assetivos, muito menos fomais, hipóquitas e cuéis, pois não deixam nem a vítima a agonizá nem a adivinhá o que eles disseram e quais as vedadeiras intenções do seu discuso! Poquê dizê tipo: "V. Exa Digníssima Senhô Pesidente da República da Venenozuela, Soutô Hugonote Chavascal, queira desculpá, mas impota-se-ia de nos fazê o obséquio de não ofendê o nosso excelentíssimo conterrâneo e anteriô Pimeiro Ministo, Sua Excelência o Soutô Azar? Quando se pode dizê: "¿por qué no te callas?". Olé! É que até seria uma cueldade, poque o Hugonote Chavascal não ia pecebê patavina, coitado (ainda chama ele donkey ao Jorge Arbusto)!

É que os potugueses são memo femininos a aqueditá naquelas pessoas que dizem que as mulheres não agem fontalmente poque se habituaram a, seculamente, está atás dos homens (salvo seja!), a terem que obedecê às suas directivas, arranjando fomas de tê podê po detás do pano, que é o memo que dizê manipulando os outos! Isto não sou eu que o digo, Belita, não cuspa já as chamas da boca borrifadas com gasóleo pela sua costela feminista!

terça-feira, novembro 20, 2007

Las diferencias socioculturales entre Portugal y España (con resultados económicos palpables)!


(em intercomunicação em directo e ao vivo com o blog: http://lavailama.blogspot.com/)
VG: Belita y Su Leviandad Intempestiva, interrompo, de novo, a emissão online para divulgá uma não notícia de ponta de útima hora: diz o Ramiro Rivera (olé!) no artigo que publica na edição digital do El Patín de seu título: "A Franco no lo opera nadie: El doctor Rivera rememora sus vivencias durante la hospitalización del dictador " que o Tranco terá dito sobe nosostros, los luzes y tansos: "No lo crea, los portugueses son muy cobardes" (olé!), quando lhe anunciaram a hipótese de se dar uma revolução sanguino lenta em Portugal no ano de 1974.

Olha, eu até pensei: po que é que nuestos hemanitos foram buscá sub-reptilmente esta declaração dinossáurica do Tranco? Pensei, pensei e cheguei à conclusão: tavam-nos a querê dá uma indirecta no que respeita ao qui pó có actualizado entre Su Majestad Charmosérrima y su ex-súbdito Hugonote Chavascal.

Daí tenha outa vez pensado: olha, se fosse um govenante potuguês laico a mandá calá outo chefe de estado fora de sítio teria dito: "V. Exa digníssima, Soutô Hugonote Chavascal, queira desculpá, pedimos-lhe po tudo o que é mais sagrado pa si: é capaz de fazê o obséquio de se mantê calado quando um repesentante da nossa luz e tansa nação está a articulá o seu discusso? E, em complemento, pedíamos-lhe, por favô, que não se dirigisse ao nosso compatiota Azar com esses epítetos ofensivos, que não honram a pesença de V. Exa neste cetame de avis rarae!"

Tão a vê a diferença? Um monaca, que sabe mais de etiqueta e de potocolos do que a Paula Bo Boné em toda a sua vida multipicada por 185, o Chefe de uma Casa Real de sangue vedadeiramente azul, ma pelos vistos, ainda com muito vemelho (não vos esqueçais que o vemelho é a cor da bavura! Pedoe-me, Belita, eu sei que não apecia muito os tons magenta, como Sua Leviandade Suporífera, mais se é la vérité!) à mistura, limitou-se a dizer: "¿por qué no te callas?".
Já viram a economia discussivo-retórica que nuestos hemanitos pôem em tudo o que dizem? Talvez po isso tenham mais facilidade p´ós negócios e pa conduzi o seu baco pelos oceanos da História. É que isto de tá sempe a dizê: "O Soutô Cavalho tá? Diga-lhe que é o Doutô Pereira da pate do Engenheiro Silva" cansa, desgasta, não rende. Façam o seguinte execício autoflagelante: multipliquem estas fases por 10.0000.000 e vejam lá o tempo que pedemos nestes salamaleques!
Bem, ma pelos vistos, desta vez, o silêncio dos nossos govenantes foi de ouro negro poque, na aparência, ganhámos a corrida ao petóleo venezuelano. Vamos lá a vê se não dá na veneta ao Hugonote Chavascal pa dizê hoje qualqué disparate tipo: "Ahora, já non me apetece. Vosostros teneis un palácio de fascistas, lleno de riquezas ostentatórias. La comidita esa es muy buena, pero non llega! Además, non me gusta aquellos que non gustan de dar con lus puños en la mesa. Yo nasci asi, jo vivi asi y serei sempre así, Hugonote Chavascaaaaal!" (Apre! É que este espécimen nem respeita as leis de Copyright! Aqui as repomos: Gabiela Cavo e Canela ©). Ou memo daqui a alguns anitos, depois de séculos de auto-govenação demoniocática: "Hermanitos luz e tansos, perdonan, mas ahora las empresas son todas de nuestro poliotário venezuelano. Jo non poso hacer nada. Lo povo es quien lo mas ordeña, jo soy solo un mero repesentante de la voluntad poliotária! Es que Mr. Danger me dise: Chavascal, te convoco para un duelo a tres- tu, jo y mi compañera de bolsillo fulminante. Non le pude recusar- jo lo dise prontamente: quando quereis, jo estarei esperando vosostros con mi compañera de lucha: la Armada Cubana, es que non poso vivir sin ella!"


Fonte da foto e da notícia: http://www.elpais.com/articulo/espana/Franco/opera/nadie/elpepiesp/20071119elpepinac_14/Tes
REPORTAJE: 32 años de la muerte del dictador
RAMIRO RIVERA 19/11/2007

A opinião de Sua Leviandade Ecuménico-Suporífera...

VG: Sua Leviandade Estamínico-Sulfurizante, o que pensa sobe estas temáticas po ambas nós as duas aqui abodadas, desde que começou a hibenar?

(em intercomunicação com o blog: http://lavailama.blogspot.com/)

domingo, novembro 18, 2007

A revolução bolchechique remakeada


VG: Ó Belitita, agora me lembo, a menina no blog do Soleil andou a arreliá um seu colega muito dado ao lado sinisto da vida (não se esqueçam quiduxos, sinista em italófofo significa esqueda). Olhe, a popósito da revolução bolchechique, lemba-se destes nossos postes de quinta-feira, 19 de Julho deste ano?
Ma, então eu não me esqueci de referi um acontecimento tão impotante registado em 1919? É que, segundo os reclames televisivos, o galo deste sumo de oliveira anda a cantá desde esse ano e ainda ninguém se queixou! Deve tê sempe cantado supé-bem e sê uma quiatura fenomenal, pa chegá a esta idade tão bonita e ainda tê umas codas vocais tão potentes! Será que os bolchechiques acodaram devido ao seu canto matutino e disseram de si pa que si: "Olha, já que o galo tá a cantá, poque não fazê uma revolução do poliotário? Sempe era difente e muito à fente! Bora lá lol! Mano Ivanovitch, vá buscá o pessoal e o material fulminante, vamos apisioná o Qu´Azar e criá uma ditadura do poliotariado pa eu sê o manda a chuva! Hoje apetece-me sê revolucionário!"
Ah, tá bem, lá me tava eu a esquecê que a revolução foi em 1917, ma não podíamos todos passá a pensá que foi em 1919, é que é um número muito mais estétipo?
A popósito, aqui vai um petérito re wind (leiam-no de foma acendente, respeitando a sequência bloguística) :
Quinta-feira, Julho 19, 2007

Desistooooooo.....
IM: Sabe de uma coisa, Caca Galo, perdão Vaca Galo? Desistooooo- vou dormir antes que a transforme num troféu para a sala do meu pai...See you later, conspirator...
Publicada por Isabel Metello em 23:40 0 comentários Hiperligações para esta mensagem

Ai credo..que mau gosto
VG: Ai, credo, que gente tão simples! Então podendo fazê uma revolução no belo ano de 1919, fazem-na logo em 1917? É que não tinham nenhuma visão de markeping! Então não teria muito mais impacto no público-papalvo uma campanha publicitária centada no número 1919? Bem, pelo menos, souberam criar um movimento intenacional para apoveitá os benefícios da totalização, que já não são poucos. E o nome do tal cachopo- Lecitin? Credo, que piroseira- parece um nome de um medicamento, de um pó-depessivo! Devia ter contatado um constutor de imagem, tinha-lhe inglesado o nome sei lá para Len In, ou The Pin, e a coisa tinha corrido melhor. Sabe se, pelo menos, eles criaram algum totótipo? É que sem um belo de um totótipo nenhuma oganização vai a lado nenhum. Mas claro, àquelas cabeças tão simples, que nem o ano souberam escolhê, não lhes poderia dar pa gande coisa! Nem uma bandeirinha, nem um chapeuzinho daqueles das eleições amaricanas? Deviam ser paupérrimos os piquenos...E poquê a constução de um estádio maior? O outro era muito pequenino, era? Ah, tá bem, como tinham uma gande prole já no telhado tiveram que alagá o campo. É muito incómodo assisti aos jogos empoleirado...
Publicada por Isabel Metello em 23:31 0 comentários Hiperligações para esta mensagem

Equibocada....tu estás mas una bez equibocada...
IM: Não criatura, a revolução bolchevique foi em 1917, em 1919 foi a criação da III Internacional por Lenin, vulgarmente conhecida por Komintern ou Internacional Comunista, um“Estado-Maior político e ideológico do movimento revolucionário do proletariado”, segundo o “Pequeno Dicionário Político”, da editora Progresso, de Moscovo (1984).
Publicada por Isabel Metello em 23:25 0 comentários Hiperligações para esta mensagem

1919 não foi o ano da revolução bolchechique?
VG: Belita, minha cara, my name is Galo, Vaca Galo. Mas já que tocou no ano de 1919, ano de boa colheita segundo consta entre os renólagos, não foi nesse ano que se deu aquela revolução fantástica bolchechique entre aquele povo que só anda com peles e garruços tão fashion, mas que peseguiu de forma tão áspera um senhor muito bonzinho chamado Qu´Azar, pai da Ana Está CIA? Ainda diz a Maggie, Atropelo o Pinto, ai credo, Revelo-o Tinto, que não há coincidências. Ai há, há...
Publicada por Isabel Metello em 23:17 0 comentários Hiperligações para esta mensagem

sábado, novembro 17, 2007

SUV: Satíricos Unidos Vencerão




(Fonte Foto: Expresso online)



IAM: Ó Vaca Galo, minha amiguita bovina, não se preocupe, então este espaço não é autoflagelante? Pois, respeitemos a nossa filosofia editorial e autoflagelemo-nos. Sim, porque nós não andamos aqui só a reparar em cisco alheio, mas também a delirar com as nossas próprias maculazitas e com as dos nossos mais chegados! Isso é que é o mais divertido e educativo "de nós pa que nós", como diria a cara amiga abovinada!
Para além disso, nada tema- então não é a quiduxa que diz que eu viro leoparva quando invadem o meu território simbólico? Vamos lá, respeitemos a nossa filosofia editorial, nem que tenhamos de dar um tirito nos próprios pés! Olhe, arranje-os bem, pois quando uma mulher dá um tirito no próprio pé, deve-o ter, pelo menos, esteticizado!
Até porque não há moçambicana que se preze e que honre a cultura verdadeiramente cosmopolita em que viveu que, de vez em quando, não tenha o maior dos prazeres em dar um tirito nos seus membros inferiores! Sabe tão bem, desimpede a mente, já que nos pés estão situados os principais pontos nevrálgicos e como dizia Norman Mailer (1923-2007), jornalista e escritor que venceu duas vezes o Prémio Pulitzer, a profundidade humana necessária a uma séria incursão pela vida e por artes como a literatura só se ganha depois do ego ser desgastado e mais tarde recuperado, já metamorfoseado. Quem anda sempre a tentar arrumar a casa dos outros com ar de quem já adquiriu um estatuto que lhe permite fazer e dizer o que o seu pequenino ego lhe dita, esquece-se da bagunça que é muitas vezes o seu próprio lar e cai na maior pateguice possível- a banalidade. E, já estou como Salvador Dalí, esse verdadeiro génio, como a banalidade é entediante, especialmente aquela mascarada de genialidade, então, essa é de partir, é um autêntico sedativo! O que vale é que é só rir!



Mas, voltando à questão da emancipação vivencial, sabe, isto já é matriz de fabrico- sou neta de duas Senhoras mental e fisicamente Emancipadas- a minha Avó paterna, não se conformou com o mero papel de menina-bem bem casada- já nos anos 20 do séc. passado, era uma mulher com um curso e uma vida profissional independente, para além de ser uma Mãe maravilhosa para os seus seis filhos; a minha Avó materna, outra Mãe maravilhosa de 9 filhos, era a pessoa mais livre, mais pura e bonita que conheci- filha de uma família rica, menina-bem, desistiu de (quase) tudo para casar com o meu Avô, também ele um ser elevado e evoluído que sempre quis que as filhas tivessem a sua independência económica para serem livres de qualquer poder despótico masculino. O meu Avô fazia projectos arquitectónicos e era, by the way, republicano, era adorado pela população cigana- deixava-os sempre acampar, livremente, nas suas terras. Já o meu outro Avô, monárquico e de formação militar, era um Senhor, também, na pura acepção da palavra, um homem com uma dignidade admirável! E olhe que todos os meus Avós nasceram no séc.XIX!

Sou sobrinha de uma das mulheres mais inteligentes que conheço e que foi professora durante 50 e tal anos e sobrinha neta de uma das primeiras mulheres a tirar um curso superior em Coimbra.
E sou filha de uma Senhora lindíssima, uma verdadeira Miss (hei-de aqui postar uma foto da minha Mãe quando mais nova, uma autêntica arrasa-corações) que, acabando o seu curso em Portugal, foi sozinha para Moçambique- aí conheceu o meu pai, um homem que sempre teve muito poder, mas sempre foi de uma simplicidade e humanidade incríveis. Apaixonaram-se e estão casados até hoje! A minha Mãe, em Moçambique, apesar da situação social privilegiada que vivia, nunca deixou de dar aulas, chegando mesmo a leccionar o dia todo, pois no mato, aquilo que chamávamos lá à província, por vezes, não havia mais professores! Sempre foi uma Senhora que sabia aliar de forma magnífica a grande inteligência criativa que sempre deteve, o grande savoir faire et dire com uma simplicidade e humanidade tocantes!

Mas, voltando à questão da emancipação feminina: um grande viva à liberdade de expressão conjugal!!!!!!!!!! Um casal não é uma corporação, não é uma entidade colectiva nem detém uma personalidade desta índole, é uma união de dois indivíduos ideológica e vitalmente livres!
Invoquemos a sigla SUV: Satíricos Unidos Vencerão nem que seja contra um urbano camião!
::::::::::::::

Norman Mailer, may your soul rest in peace and may you find in Heaven what you did not find on earth.


SUV: Salvemos Us Valores Conjugalo-Harmoniosos


VG: Ó Belitita, quanto ao poste dos SUV, mil pedões, desculpe a minha língua compida...só agora caí em mim pa que mim e lembei-me que a sua cara-metade adquiriu um. E agora, Belita? Será que a cena da imagem acima postada se vai materializar no "recanto sacossanto do seu lar" (Sinhozinho Malta © ) ? É que ponho as minhas dúvidas quanto ao podê auto-satírico do homem da sua vida!

sexta-feira, novembro 16, 2007

SUV: Se Urrarmos e Voarmos haverá o tempo de lá chegarmos...


VG: Ó Belita, não vá mais longe, não é preciso a Carminho levantar tópicos ou postes para falarmos de ironias automobirrísticas. Olhe só esta: o SUV que, em anglófofo, quer, hoje, dizer Sport Utility Vehicle, creio eu em que de que, já significou, segundo uma fonte muito bem informada da sua própria família, Soldados Unidos Vencerão, naqueles tempos em que se cantava: "o Povo unido nunca mais será derretido (ou será perdido, ou será partido?), nunca mais será derretido (ou será perdido, ou será partido?) ..." ou aquela "torça, torça, cão panheiro Vasco, nós queremos a Muralha de Palha de Aço!"


Não é giro? O SUV, esse símbolo de todos aqueles que, hoje, querem estar sempre na crista da onda socialo-ostentatória, passando velozmente pelos seus conterrâneos uns centímetros acima dos seus chá assis, para usufruírem da sensação de, quais deuses do Ó Se Limpo, nunca vislumbrarem a hipótese de algum dia estarem uns palmos abaixo da terra, como os demais mortais, já teve uma significação revolucionário-calcinante! Este país é um poço anedótico de ironias, blagues, gaffes e afins, olhe é só rir e desmaiar por mais!

Do carro para o povo, para o povo no carro...




IAM: Ó VG, tem toda a razão, há que distinguir os padrões, para não entrarmos em caos zoológico, já nos basta o nevrálgico, que não é peta doce! Mas faltou-lhe um pattern, também, definido como "tiguesa" pelas correligionárias do lado tiesco e não tigresco da vida (ainda que os dois termos, por vezes, sejam sinónimos): o padrão girafa, que também tem manchinhas, mas são maiores e mais simétricas e menos imbricadas. Atente à imagem supra-postada. Então, vamos recapitular, minhas amigas: temos o padrão leopardesa, tigresa e girafesa. Na diversidade é que está o banho, como diz a nossa estrela mais bovina deste Portugal dos Pequeninos devotado à aparência!

Mas este post é dedicado a um tópico muito interessante levantado (salvo seja!) pela Carminho, uma amiga minha de infância, sempre presente neste coração palpitante! Reparava, hoje, a Carminho, em amena cavaqueira, que a carrinha Volkswagen, que em germânico significa carro do povo, marca cuja origem esteve muito estreita ao regime nacional-socialista (vulgo nazi, knock, knock on wood, sarává Meu Pai, uh, uh, uh, afasta, afasta, afasta, delete, delete, delete, erase!) veio, irónica e paradoxalmente a conotar-se ao lado hippy da vida (Lembra-se? "This is the glory of the ages...Aquarius, Aquarius"!
Ironias históricas que comprovam que a reciclagem dos materiais, das ideias e das marcas é sempre uma constante estando os homens ao volante!
Ora veja lá a carrinha que, a propósito, faz parte do meu imaginário infantil, como os jeep Land Rover com que o meu Pai enfrentava a bravura do mato de Moçambique!