cuore busy nest

cuore busy nest : . "A ciência nada tem a ver com o inefável: ela tem de falar a vida se quiser transformá-la"Roland Barthes, 1958 (ed. 1997 : 183) : . "Os Céus Dispensam Luz e Influência sobre este mundo baixo, que reflecte os Raios Benditos, ainda que não Os possa recompensar. Assim, pode o homem regressar a Deus, mas não pode retribuir-Lhe" Coleridge (maiúsculas acrescentadas :)

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segunda-feira, dezembro 03, 2007

O baton azul da libedade light...


VG: Ó Belitita, já ando há alguns dias pa lho perguntá: po que é que a menina não respondeu àquela sua colega do Soleil, muito afoita, também, à leitura daquela oba- O Deguedo- que quia pô as palavas dela na sua boca e não aguentou as suas respostas, recorrendo à censura como estatégia? Será, perguntei-me eu de mim pa que mi, que a senhora em estado de sítio apagou, de novo, o seu comentário? Muuuuuuuuuu..........Acho que não, deve tê sido a Belita que não lá voltou. Tem razão, pa casamentos, baptizados e assados não se vai sem sê convidado.
E o que acho mais divetido é que à senhora em estado polvoroso-implosivo dá-lhe pa esquevê aquelas coisas sobe o lado nego da existência deste país- do regime da antiga senhora, da TIDE, da opessão, da disquiminação-, ao memo tempo que defende, na teoria, o lado alvo da vida, da luz, do sol, da amizade, o lado cô-de-rosa da vivência, ente outas coisas muito hit, ma muito mal com textualizadas em atitudes conta ditórias.



Tou-lhe a dizê- a senhora, em si, é um contasenso, é uma negação de si pópia! Então, alguém de mente live apagava comentários educados, sem qualqué tipo de ofensa, só poque lhe descobia a careca? Ai que falta de mecanismos de auto-ironia! Eu, cá pa mim, a amiguinha egocêntica pôs-lhe um comentário no seu poste sobe o pedão pa que a Belita desse a sua opinião no da outa e a demoniocata pudesse metê-se consigo. Olhe que elas são muito dadas a mensagens pivadas de comades amicíssimas, no espaço telúrico só mostam o seu lado de "pílula dourada", como convém, ma no "sacossanto recanto" (Sinhozinho Malta ©) do lá digital soltam a fanga e a casca do ovo pate-se, o veniz estala e o covo nego libeta-se! E já dizia a Vera da Lagoa: cuidado com as sonsilíneas, quando atacam fazem-no pela recta da guada.



É que estas qui-aturas, sem terem disso consciência, são as vedadeiras hedeiras da mentalidade pequeno-buguesa burocática da repessão tidesca. Dizem-se muito lives, poclamam a libedade po todos os poros da existência teórica e, depois, na pática, são o que de mais anti-democático, mais opessô e repessô existe. Pa elas, sê amigo implica sempe tê as memas ideias. Enfim, o que é que se há-de fazê? Elas tão memo habituadas àquele discusso de época natalício-passiva tipo: "beijinho, és linda", "é memo isso quida, nem ninguém pode dizê o contário", "tiraste-me as palavas da boca", "nem sei o que dizê, parecia sê eu a esquevê o que disseste", "ai a tua linda casinha que bonita é ao som do unanimismo e da lambe-botice", " ai que bem que se tá numa casa em que toda a gente pensa o memo", "ai que paz pôde exteriô se vive nesta casinha dedicada aos lavores femininos". Não parecem fases típicas de defensores do antigo regime? Eu cá acho que sim- o Sal e Azar ia ficá todo contente com discussos destes.
Ai, se fosse eu, dava-lhe logo uma resposta, que falta de chá! Po falá nisso, a Belita não lhe qué oferecê uma latita de chá no Natal? Daquelas que o seu Pai tem de Macau. A senhora tá mesmo necessitada!
Olhe, pela minha pate, e já que vai apagá todos os comentários que se lhe opuserem, fica aqui a minha penda de Natal em foma de vesso pá senhora libetário-contaditória (ho!ho!ho!):
"Numa casa potuguesa fica bem concodá sempe com o anfitião (a anfitiona, neste caso) e se, po acaso, educadamente, rebate alguém os nossos agumentos, os seus comentários são logo apagados pela nossa caneta azul da revolução. É uma gande riqueza tê sempe a libedade em cima da mesa e o lápis azul debaixo do colchão!"
Ó Belita, e a menina entendeu, não foi? Engaçado, elas têm sempe comentários destes ("entendeste não foi, minha querida?"; "tu bem sabes o que quero dizer"; "nem preciso de te dizer mais nada, tu sabes"), muito típicos de gente muito bem educada que tansfere os seguedinhos comadísticos para o espaço vitual. Aquele meu poste intitus latus: "A fluidez fagmentada das invejoso-compulsivas..." é, claramente, dedicado à amiga egocêntica. Já reparou que ela agora se identifica com um sorriso tipo Maga Pato da Lógica? Tá ceto, até tem a sua conguência oganizacional....
Olhe Belita, ela conseguiu-me contagiá com aquele post do sou assim, ma não sou, tou em todo o lado, ma não tou, parecia aquela canção daquele cantô potuguês que esqueveu umas letas mais pofundas que muitos intelectuais apofundados ( o António das Variações). Ma, voltando ao touro a fevê, e respeitando o espírito natalino, posso dizê que sou tão boazinha, sou assim, gosto de oferecê estas pendinhas a cachopas tão quidas, tão lives, de uma beleza interiô tão gande! Um gande abaço, quiduxas, eu dáva-vos um conselho: insquevam-se num cusso de auto-flagelação leccionado po Sua Leviandade Esotérico-Atmosférica, vão vê como a vossa capacidade quítica sobe um bocadito e as vossas contadições vão pelo cano! Apre, é peciso não ter um espelho no WYTC (Wipe Your Trousers Chip, ai Ship, ai Sheep, ou lá como é que se diz)! Ó Sua Leviandade Elefanto-Coporativa, aceite as insquições das cachopas, ma faça logo um x à fente, poque não se esqueça daquela lição do filme do Jaque Nicol Sun- O Terapia em Choque- as implosivas são bem pió que as explosivas em momentos de incontinência- soltam a fanga e a casa vem abaixo!

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