cuore busy nest

cuore busy nest : . "A ciência nada tem a ver com o inefável: ela tem de falar a vida se quiser transformá-la"Roland Barthes, 1958 (ed. 1997 : 183) : . "Os Céus Dispensam Luz e Influência sobre este mundo baixo, que reflecte os Raios Benditos, ainda que não Os possa recompensar. Assim, pode o homem regressar a Deus, mas não pode retribuir-Lhe" Coleridge (maiúsculas acrescentadas :)

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sábado, dezembro 25, 2010

:) repost within a Holy Season :) Totós y Tontas entrevista José Ponto Cruz, o policeman que faz tricot para destressar :)

AP (ante post :) como, no outro dia, os Serviços Sociais da PSP ofereceram aos familiares dos seus agentes um presente de Natal fantástico - um espectáculo do Circo Chen-, pelo qual estamos muito gratas (confessa-se que se adorou, ainda que se seja contra a presença de animais no circo (a matriz do Cirque du Soleil é que deveria vingar, com artes circenses humanamente performanciadas :)...todavia, como só houve um momento com tigres e com um leãozinho (tadinho! :( e estava-se ali pela Mini Me e com parte da Família que se Ama, e porque, cada vez mais, se gosta da presença reconfortante dos elementos desta instituição e se admira a vida gipciana dos artistas circenses, que têm de viver, pronto!, tapa-se um pouco os olhos e agradece-se a gentileza e a ambiência tão segura, com a republicação desta entrevista :)


whose loving knitting policemen © ?

VG : ) Olaré, amicíssimos, tamos aqui reunidos ao redor desta mesa quadrada rectangular com laivos circulares para entrevistar mais uma personagem-tipo pós-pós-moderníssima que nos encanta...This time, elegemos como protagonista mediático Josué Ponto Cruz (JPC), o policeman que faz crochet pa destressar, o agente da autoridade que tem mais love to give do que bastonadas pa distribuir. Isto, dado que tamos num país que vive tous les saints jours um clima de alerta vermelhíssimo no campo dos assaltos, roubos (de colarinho branco e outros menos chics- num país onde a matriz Alves dos Reis vinga, temos três tipos de criminosos :) os hiper-mega-chics que, não raro, saem a sorrir e até se divertem com as investidas policiais; os medianos, que auxiliam os hiper-mega-chics e que dão uns bóptimos testas-de-ferro, quando a coisa dá pó torto; e os bregas, que dão com os costados na prisão, nem que roubem só um pão.... :)...estamos todos juntos em uni-som assoberbados de escutas, contra-escutas e outras actividades muito promissoras numa economia a pique como o Titanic...

JPC, diga-nos, revele-nos, informe-nos espetacularizadamente - po que é que escolheu o crochet como actividade basilar do seu relaxing time away from urban madness?


isabel metello ©

JPC :) Bem, para lhe ser muito franco, eu já não aguento as gritarias dos ciganos, perdão, as justas reclamações daquele povo que tem a liberdade na alma e a navalha na mão, perdão, a migração no coração; os tiros e as facadas, perdão, as manifestações de descontentamento, dos etno pazzados estorricados nos bairros subsarianos ainda que lisboetas, perdão, dos afro-lusos e tansos nos bairros periféricos da capital (perdoe-me estas falhas linguísticas é que, hoje, não pude fazer o napron que me tinha proposto acabar e fiquei, assim, acometido pela crueza da língua palpitante...); os assaltos à mão armada com sotaque brasileiro favelense, perdão, a enunciação da revolta bélica com pronúncia luso-americana, enfim, toda a violência que nos remete a quedar-nos à beira de um ataque de nervos constante, perdão, de um estado de preocupação latente...Com o crochet, posso criar nuvenzinhas cor-de-rosa salpicadas de fadazinhas azul bebé debruadas a estrelinhas dourado paraíso, escapando-me a estes crápulas negrérrimos, perdão, ao lado lunar da existência alheia...


whose knitted policeman © ?

VG :) Ai, credo, senhor guarda!, não me diga que o vício do crochet já chegou às altas esferas legislo-executivas lusas y tansas, pois anda po lá tout le saint monde com as mesmas alucinações evasivas!Mas, voltando à superfície terráquea e saindo da twilight zone alienada e alienante que, por vezes, é o único remédio num país completamente pazzado- a coisa tá assim tão preta? Tamos já a experienciá the dark side of life no seu esplendor, neste quintal à beira-mar estacionado, sorry!, estagnado, ai!, conspurcado, credo!, encolhido, apre!, entupido, irra!, enxovalhado, phonix! arrendado? Perdoe-me senhor guarda, ma, po vezes, um palavrãozito serve pa descomprimir...

JPC :) Ah, por quem é, minha senhora! esteja à vontade, nem calcula os que eu ouço todos os dias que não santos...Eu JÁ NÃO AGUENTO MAIS! Eu quis ser polícia para reconverter a sociedade, não para aturar estes pazzados!

VG :) Vá, vá, pleaaaaase, do relax si non trax, pense numa cela toda pintada de cor-de-rosa com coraçõezinhos estilizados ou num novo ponto de crochet ou mêmo numa revista da especialidade em que visualize os malvados dos delinquentes todos fechados num contentor, enviado para a Austrália (se a população destas paragens é constituída por herdeiros de celerados, mais uns não iriam fazer a diferença :)))...


JPC :) Desculpe-me, por vezes, tenho de libertar o barraqueiro que há dentro de mim (private joke :), senão pazzo-me...Nem imagina, está mais que preta, está negríssima retinta, quase senegalesa, estamos a roçar, já, as trevas absolutas, o que dificulta ainda mais a nossa missão de detectar e capturar os suspeitos, principalmente de noite, quando todos os ratos não se mostram nada parvos e a negritude está na sua ambiência natural (mesmo os de colarinho branco, incorporaram a vertente do Matrix e, agora, vestem-se todos de preto e com óculos escuros :)....

VG :) Apre! Ma não lhe poderiam incorporar umas luzinhas tipo chip na massa entefálica enquanto eles tão na jail, pa depois brilharem de noite como no Natal?Então, poder-se-á dizer que nós, lusos y tansos, vivemos, como diz o Professô Doutor Tony Barrento, aceleradamente, 50 anos em 5 (mais um milagre nacionalis, nacionale, desta vez, sem a ajuda do Divino, que já não nos Aguenta!) e tamos, déjà, a viver em plena sociedade globalizante com requintes de malvadez hiperbólicos? Ai, que must! O "carro descontrolado de jacarandá", neste país, anda mêmo a 280 km/hora (private joke :) !


JPC :) Sim pode-se dizer que sim, apesar de que eu diria que ainda vamos ter mais surpresas a esse nível e não me estou a referir aos novos tipos de ponto tricolíneo...

VG : ) À séria? (como dizem os Côcozitos con Aduzante e demais gerationis, geratione strawberry-formatadas)...Não me diga que vamos importar, também, cereal killers em massa...

JPC :) Não é cereal, minha distinta senhora, antes fossem, mas não se trata de eco.terroristas, que adoram destruir as produções alheias (as dos papás ficam intactas, pois até para ser-se eco.terrorista necessita-se de money para se fazer eco.turismo, perdão, eco.terrorismo:) - é serial de em série, pois eles de vegetal só detêm a máscara, o resto é tudo bestial de besta, mesmo...
...Ó minha cara senhora, estou-lhe a garantir- eu próprio já me inscrevi num workshop de macramé, pois estou a ver que não vou lá só com o crochet- é que, com os serial killers, entonces, não temos chance alguma, pois os profilers garantem-nos que esta espécie de men e women co-responde à personalidade do(a) luso(a) y tanso(a) típico(a)- completa e cinzentamente low profile por fora e vermelhisticamente pazzado(a) por dentro, não nos esqueçamos que somos um país de implosivo-compulsivos em potência, como diria o Jack Nicholson na Terapia de Choque...

whose knitting work ©?

Para além de que basta um deles não ser naturalíneo quero dizer, não ser luso y tanso, ou ser bem relacionado e é a polícia que fica como a grande criminosa que engendrou as evidences como forma de meter na jail cordeiros brancos com asas, que não de fadas...

VG : ) Uau, catita máximo! Ó senhor guarda, inscreva-me já no work na shop- olhe, mas vou já avisando, se o mêmo não incluir uma sessão de meditação trans.cen.dental não vou, pois eu, quando contacto com cereal killers, mesmo que em versão à distância, me quedo em estado de shock que não eléctrico e empaco - das duas três :) ou desato numa correria até ao vosso posto mais próximo e dali não saio dali ninguém me tira; ou dá-me para ficar no mesmo sítio com os olhos muito esbugalhados sem mexer um músculo; ou dá-me para desejar tanto estar nos antípodas, que começo a voar...sou como o macaco de Pablo Love...só a meditação me safa!


PC :) Não é Pablo Love, minha distinta senhora, é Pavlov e não é um macaco, minha senhora- é um canídeo, que não um pit bull, esteja descansada, pois nós só usamos Rotweillers mansinhos que só atacam malvados (cheiram-nos à légua :), os pit bull são uma marca, digo, raça, da apetência dos bandidos dos bandidos-... não, minha distinta senhora - o workshop é leccionado na Academia dos Polícias à Beira de Um Potentíssimo Ataque de Nervos (APBPAN), uma filial da Casa-Mãe Inglesa de seu nome Knitting Policemen Living Over the Edge...

VG : ) Ai, que poiética congruência organizacional!, senhor guarda, que hit!, é caso pa se dizer que a nuestra polícia já tá convertida às mais nouvelles tendências complètement trendy organizacionais pós-pós-moderníssimas globalizantes... que orgulho, Meu Cosmos Benedictus! Bem, meus caros lv-target, cá vamos nós entrar num carrinho de choque como nos receita a nossa quiduxa amicíssima LLima, pa que vejamos o sol raiar nem que seja aos quadradinhos, porque, da forma como o país está, qualquer dia (???:) é au contraire- os bandidos dos bandidos cá fora e as pessoas de bem lá dentro, com medo de virem cá para fora, a gritar todas juntas em uni-som para parecerem mais do que muitas :) "só saímos daqui se nos exportarem para uma Ilha deserta que não as da Madeira"....Iiiiháááá! Cherioo my darrrlings darrrlings!

whose knitting work ©?

PP (Pós-Postado:) a foto que publicamos é da Belita em England com o very British officer que criou o conceito do Primeiro Esquadrão de Policemen, supra-acima mencionado, vocacionado para o crochet e macramé como tácticas de relaxamento...Nós enganámo-nos e confundimos crochet com tricot, o que é simplesmente imperdoável. O tricot não é tão complexo como o crochet, credo! Digamos que o tricot é pa mentes menos destressadas, que não vivem neste país, pois, aqui, até um santo se pazza...

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