DP: Camaradas palhaças, eu, Demónio da Pasmânia, reivindico que não me incluam no postalovsky uníssonovsky- não me identifico nada com essa onda lightovsky e capitalisto-dependentovsky. Eu mando o meu própio cartão musicadovsky:
"Cheio de penas /Cheio de penas me deito /E com mais penas /E com mais penas me levanto /No meu peito (...) Por uma lágrima / Por uma lágrima tua / Que alegria Me deixaria matar (...)"
VG: Éeeeeeeeeee....calminha, este blop é pós-modéno, a sua identidade oganizacional e imagem de máca não admitem lamechices fatídicas luso e tansas, muito menos choraminguices galináceas. E olhe, Pasmacento, tou a sê muito isenta, que eu sou híbida- páte de mim tem penas, ma não voa! Sniff! Vá, adiante, veja lá no repete do ório se tem mais alguma na manga que corresponda à sua identidade coporativa avemelhada, ma num tom mais light.
DP: Então, está bem, dedico a próxima música ao meu grande amor, a Catarina Eu Femina da minha rubra existência: a Opête dos Cantos. Opêtazinha, esta é para ti, companheira de luta, de labuta, de peruca, de bazuka:
"Grândola vila morena/ Terra da fraternidade/ O povo é quem mais ordena/ Dentro de ti ó cidade (...)"
Picture: unknown authorshipVG: Piiiiiiiiiii....stop- repito: isto é um spot de libedáde flamejante, não se admitem aqui podutos culturais soviestétipos nem comunices descomunais plenas de virulenta e repessiva auctoritas, auctoritatis ruba. Veja lá se desencanta uma melo do dia mais neuta, assim tipo pink.
DP: Bem, então Opêtazinha, já que o baton azul da censura sal e azarenta mancha, impunemente, este campo ceifado digital sovieticida e capitolatra, dedico-te esta singela musiquinha da Edite Piava:
"Non, rien de rien/ Non, je ne regrette rien / Ni le bien qu'on m'a fait, ni le mal /Tout ça m'est bien égal / Non, rien de rien / Non, je ne regrette rien / C'est payé, balayé, oublié /Je me fous du passé(...)
E, agora, Opêtazinha, a minha declaração na língua nobre capitaloclasta- o russo: "Ya polubeel s'tebya" ou seja, "Ya tebya liubliu".
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