Australia´s National Postcard Company ©
DP: Vaca Galo, minha cara amiga, ainda acrescento alguns factos fundamentais à verdade histórica da sua reportagem biográfica espectacularizada sobre a nossa patrona: a cachopa, para além de todas essas máculas imperdoáveis e bem reveladoras do seu carácter mutante e não fidedigno, ainda juntou mais esta:
Circulava pelas estradas moçambicanas, largas e rectilíneas como nenhumas, a altas velocidades e descontroladamente, com os cabelos ao vento e o pé, sempre, fincado no acelerador. Os únicos seres que deliravam com a sua passagem eram os rinocerontes e os macacos que pulavam, exuberante e exultantemente, em cima das árvores, pois, durante o resto do dia, nada mais tinham para fazer do que se catar uns aos outros (os macacos, pois os rinocerontes, esses, tinham um pretexto para arrancarem em linha recta, também, a velocidades astronómicas!). Os veículos desta pazza eram:
(a) esta mota super-sónica:
(b) este bólide hiper-mega-veloz:
A Polícia moçambicana nunca a apanhou, nem mesmo a Frelimo- chamavam-lhe O Foguete Humano e diziam que tinha Xikuembo e que era visita regular da casa da Xipoka. Quando ela passava, desenfreadamente, até os politeístas e os animistas se benziam!
Mas, descobri algo que desmente a sua teoria: a cachopa era mesmo loira quando pequenita. Só que, como ela disse num post anterior- é mesmo negra por dentro- veja lá como a cachopa traz o boneco às costas- e desde mignon, era muito carnavaleira- gostava de se mascará tous les jours.
Aqui está a prova destes elementos tão cruciais para o funcionamento regular de um espaço público que se quer aberto, polissémico e focalizado nos reais problemas desta nação lusa e tansa.
NDFP (Nota de Finca Pé): A foto não está em muito bom estado- fontes fidedignas informaram-me que foi um manguço africano que a roeu; outros, porém, afirmam que foi o lagarto do Pai que a quis destruir, por ciumeira. Bem, ficam aqui as duas versões deste acontecimento epectacular. Passo-lhe a palavra, agora, cara colega!
Photos: Isabel Metello ©
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