Allen Jones, 1969, Chair, Table, Neue Galerie - Sammlung LudwigVG: Ó Belita, ma não vá mais longe, não vá que se faz táde e tem muito ainda que labutá. Olhe, tá bem que não é só no nosso luso e tanso quintal que é muito fin usá a half face como tampolin pofissional, aliás, é uma tendência univessal. Tou-me, agora, a lembá da nossa quiduxa Hilária Flinstone- já viu a vingança da cachopa? Essa é que a seviu gelada- toda a gente a julgá-la tótó po tê desculpado as bincadeiras do marido na Sala em foma de ôvo e, afinal, a senhora tinha era esta eleição na manga. Isto seja, capitalizou a humilhação púbica, perdão, pública. É memo como diz a Mrs Love et Cetera do Swinny Top- um bom vingativo tem paciência de chinês, meticulosidade de japonês e racionalidade de gemânico.
Ma, voltando ao leitemotivo do uso tão in da half-face como tampolim, veja lá que há já quem a use como cadeira, ou mêmo como mesa. Tá a vê? É uma tendência generalizada- credo, já nada escapa à suma-objetivação consumista. Irra, é que já não há romantismo que resista, já nem Paris teremos pa sempe! Temos de pedi à Fada Madinha pa falá com o fonecedô pa inflacioná o índice de Píncipes e Pincesas Encantadas no mecádo. Isto tá mau, tá- qualqué dia, o pimeiro enconto obedece aos parâmetos de uma entevista de empego! Romanticidas!
Coidada da rapariga- deve chegá ao final do dia com uma dô nas costas! Bem, é que não há quem aguente. Esta mulhé devia sê canonizada! Mêmo em cima de um tapete de pelúcia é um martírio!
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