modelo Isabel de Manolo Bahnik 2000 ©
VG: Ó Belita, deixe lá isso que "não se cora sobre peito inflamado"!
Olhe, tava eu aqui a pensá, again, na pedite aguda que sempe caraterizou (la consonante suda falls,..) este país à beira-mar encalhado- eu, no outo dia, ia toda lampeira no passeio, quando toço uma das minhas patinhas, patindo o salto dos meus Parolo, Bati-te. A menina acha aplauso-sível que o lobby dos sapateiros tenha sempe execido a sua influência nas autoridades focais deste país? É que as cuvas sinuosas das malquistas das calçadas e os buracos entre as pedas são um (a) vedadeiro atentado safardista aos saltos dos nossos sapatos, sandálias, botas e afins; (b) um perigo para a saúde púbica, pedão, pública; (c) e um dos factores da falta de podutividade da nossa população. Passo a explicá : )
(a) basta andá um dia sôbe uma calçada e lá ficam os saltos todos roídos e sem capas, pa não falá quando ficam enfiados entre as pedas e os sapatos ou só o salto ficam para tás, enquanto nós vamos pá fente (um horrô e uma humilhação púbica, ai, pública!) ; )
(b) todas as pocarias, incluindo o cocó dos cães que fazem das nossas calçadas a sua casa de banho púbica, apre! pública, se entanham nas reentâncias da peda, e não saem mesmo à custa de fotes mangueiradas ; )
(c) uma eufemina, na calçada, tem de andá com muito cuidado, como se tivesse a caminhá sôbe um campo de minas, ora isso leva muito mais tempo...Compare lá o tempo que as mulheres lusas y tansas levam a chegá ao empêgo sôbe pedas taiçoeiras e desniveladas promenando; com o tempo que as inglesas, pecorrendo a mêma distância, pecisam pa voá sôbe betão amado, lisinho e unifome. Agora, multiplique os minutos a mais po 5 milhões de habitantes! Ora aí tem!
whose melted feet ? © Mas po que cága d´água não fazem passeios de cimento? Resevavam as calçadas pa zonas típicas como Que Bem, perto do Mosteiro dos Termómitos, da Torre, do Patrão dos Encobrimentos, pois, quando se está na condição de turista, a malta ri-se com a pêda de um salto, com o tocê de um pezito, pois é mais uma história engaçada que se pode contá relativa à tipicidade de uma nação. Já os estou a ouvi : ) "Oh, a native Portuguese stone broke my heel! Oh, I twist my ankle on a extraordinary Portuguese stoned path! How typical! "
Mas não se julgue que a paga da calçada ataca só em solo lusitano- no Basil, para onde levámos o conceito, as quedas na calçada preocupam os nossos irmãos- só em São Paulo, de acôdo com uma estimativa do Instituto de Pesquisas Aplicadas (IPEA), relativa aos impactos dos acidentes de táfego em 2003, 9 em cada 1000 habitantes do cento da cidade já conheceram bem de perto a calçada, esparramando-se no chão, o que levou a uma média de despesas na ordem dos R$ 2,5.000.
E já houve municípios obigados a pagá indemnizações a vítimas da peda calcetada abasivo-calçante!
E não nos deixemos, também, invadi pela ilusão de que a influência tuga só vai até ao outo lado do Atlântipo, não, também vai ao outo lado do Mediterã-neo- já viram o antigo anúncio da Caixa Total de Impósitos com os nossos concorrentes do Ó Pá, Ris?, então, Dá Cá com os presuntos em banho-maria em bacias de metal, po causa das pedas que encontaram no caminho, depois de enterrarem o carro numa duna? Taditos, e já não darem de caras com uma cascavelha, depois do valente pontapé no pedrentulho, já foi uma sorte, senão, em vez da bacia, teriam de se socorrer do antídoto extraído da língua de muitos dos nossos comentadores da Tertúlia Venenosa. Até acho que o slogan do patrocido é: "Com Tertúlia Venenosa não escapa uma, Tum, Tum é o fim, Pum!"
Bem dizia quello general romano (aquele povo de que a Belita descende directemment e que chocava com o ricocerontismo daquellos nossos amicíssimos- o Astérix, o Obélix e o Idéfix, pulvo Ideia Fixa : ) este é um povo da peda "que não se govéna nem se deixa govená"- isto só à pedada, ma daquellas bem aguçadas pa fazerem estagos nas meninges, ainda que acefálicas!
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