cuore busy nest

cuore busy nest : . "A ciência nada tem a ver com o inefável: ela tem de falar a vida se quiser transformá-la"Roland Barthes, 1958 (ed. 1997 : 183) : . "Os Céus Dispensam Luz e Influência sobre este mundo baixo, que reflecte os Raios Benditos, ainda que não Os possa recompensar. Assim, pode o homem regressar a Deus, mas não pode retribuir-Lhe" Coleridge (maiúsculas acrescentadas :)

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domingo, janeiro 18, 2009

: ) 2 repostes (rp) em tiempo de más cabello que neurónios : ) a Belita em cultural shock : ) quando a aficanização oc choca com a luso-tansidade


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VG: Belita, veio ao meu conhecimento de que com que a menina tá em estado de choque cultural. Poquê, com quê, em quê? Podía-nos esclarecê, s´il vous plaît?

BM: Ó quiduxa, é que, cada vez mais, me choca um comportamento muito luso e tanso- neste canteiro à beira-mar encalhado, as pessoas agem, invariavelmente, por interesse próprio, renegando princípios universais, ao mesmo tempo que, paradoxalmente, desinvestem nas suas capacidades críticas individuais para elegerem o gregarismo acefalizante como modelo dogmático. Resultado: grau zero do raciocínio crítico e do respeito pela liberdade individual alheia.

VG: Credo, apre, que a menina já tá como a Beautiful Me a falá em código... Ou voltou aos tempos diamantinos da sua tese mestalizante, com mais hieróglifos po meto quadádo que os enigmas egípcios? Coitados dos seus pofessores- o que eles aturaram e aturam, saravá!

BM: Olhe, querida, vulgarizando: os lusos e tansos confundem capacidade crítica activa individual com passivas conversas de porteira de soleira de porta. Resultado: reunião de condóminos à beira de um ataque de feltros, com os olhos esbugalhados e pulsação viperina acelerada, com a seguinte ordem de trababalhos (eu disse trababalhos? é trabalhos):

1º como encontrar um bode expiatório mais a jeito, de preferência, fragilizado, para descarregar as frustrações vivenciais de quem julga voar, quando, de facto, se encontra na lama a chafurdar, fixando-se, obsessivamente, em alguém que voe mais alto do que as galinhas domésticas e do mato...
2º como se tornar numa não-pessoa quando, em vez de se lutar pela construção dos sonhos individuais, se pugna pela tentativa da destruição dos dos outros e pela efectiva edificação do seu pesadelo, quando se julga a estar a impô-lo aos demais.
Enfim, idiossimpatias, como diria a menina....

VG: Irra, que fiquei na même como la lême...

BM: Melhor, menos se cansa...A ignorância, por vezes, é uma bênção (a curto prazo, pois, a longo, é sempre uma maldição terrífica...)

VG: Ah, tá bem, po isso é que, po vezes, po estes lados ulta-periféricos, se ouve a expessionis, expessione "Santa Ignorância"...It makes sense...Nunca se pensaria ouvi tal coisa em anglófofo: Holy Ignorance- seria quase impensável afimá-lo num clima anglosaxónico...

BM: Bingo! Mas, uma pequenita nota de roda o pé: já muitas criaturas africanizantes se aculturaram a esta acefalia colectiva...Uiiiii, conheço tantas....

VG: A sério? Não me diga- e esqueceram-se das raízes?

BM: Quais raízes? Este tipo de plantas vive, sempre, em regime de parasitagem, não criam raízes muito profundas, pois a sua alma é vazia, são aquilo que mais lhes convém parecer ser...

VG: Ah, tá bem, mas a menina tava a falá de plantas ou de zombies? Agora, fiquei confusa...Então, po que não pôs uma janela tvisiva pa change the subdeject? Ai que falta de competências iconófilas, credo!
Bem, vou ali bebê um capilé e já volto- fiquei com uma ligeira vontade de regugitá o caril de caranguejo e o batido de goiaba que a menina me ofereceu...

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