♥ blog de recortes da actualidade em regime de itinerância brainstórmica ao ritmo das teclas ♥ fragmentos de um discurso arenoso de uma loira voluntária ♥ All Rights Reserved/ Conteúdos sob as leis do Copyright e Copyleft
cuore busy nest
main images source :) we heart it ©
quarta-feira, setembro 26, 2007
Estou em pulgas para lhe contar uma coisita...
segunda-feira, setembro 24, 2007
Ó Belita, po quem é...
Até a chita tinha a sua dignidade...
Pão do Teão explosivo-fulminante
Quanto ao temperamental escritor Ai que Lindo Ribeiro, que nasceu em Carregado de Tábua Rosa, concelho de Senão Serre, e que viveu alguns tempos em Santo Amaro de Olheiras (de 1920 a 1927), no Largo da Misericórdia, admiro-o muito! Sinceramente! Admiro quem teve a coragem de ser revolucionário nos tempos que doía. Agora, é fácil ser-se Verde, Eu Femina e andar a destruir campos de milho trans-higénico nos campos dos outros, que os do papá, esses, são para serem respeitados, e ai de quem os pise ou moleste, lá se vai o espírito reivindicativo e a totalização que se lixe, que eu preciso do vil metal do papá para viajar muito e tornar-me um grande cidadão do mundo e um eminente intelectual de esquerda, para além das roupas de marca alternativa, bem caras por sinal, de que necessito para dar aquela imagem de cuidadamente descuidado! Mas, naquela altura, os instintos carbonários doíam tanto ao odiador como à coisa odiada, já dizia o nosso Poeta. Aliás, transformava-se, literalmente, o odiador na coisa odiada em ambos os sentidos! Bem, creio que o Ai que Lindo Ribeiro nunca acertou na coisa odiada (ia até acertando em si próprio, auto-rebentando-se como aconteceu aos seu dois camaradas fulminantes!), mas houve outros que, para mal dos nossos pecados, tinham boa pontaria! E lá se foi o nosso querido D. Carlos, que bem falta nos faz, mais não seja pelo seu cosmopolitismo e educação consolidada, hoje em dia tão defraudados neste nosso canteiro de cravos murchos!
Mas voltando ao touro quente, o Ai que lindo Ribeiro era um homem hirto e rijo, mas não como as barras de ferro que decepou com a serra de roda, ao som de um gramofone, que dissimulou o ruído, quando fugiu da cadeia de Vi o Seu. O senhor era um radical fulminante! Aposto que, se vivesse hoje, ou pertencia à Brigada de Minas e Armadilhas da PVP (Polícia de Vigilância Pública), ou era fogueteiro, ou ainda poderia ter optado pelo espectáculo circense de rua, frequentando aquela maravilhosa escola Já Apitou- ia adorar conviver com a directora, a Teresa Ricochete! Mas que não deixasse de escrever, pois até o próprio Sal e Azar o achava um óptimo escritor!
Sendo assim, acho muito bem ele ficar a repousar no Pão do Teão, já que andou em tantas canseiras! E olhe que os espíritos fulminantes cansam muito, principalmente o sujeito! Até porque acho uma ideia que revela uma inteligência muito pragamática e fomentadora da paz e da concórdia mundial, que nos livra de fulminâncias beligerantes mais explosivas e arabescas, uma vez que todos os seres fulminantes, a partir de agora, se sentirão simbólica e analogicamente homenageados e, certamente, que não vão querer rebentar com pedaços de um país que, embora em retalhos, elogia oficialmente a fulminância e o gosto pelo lado explosivo da vida!
sexta-feira, setembro 21, 2007
Surprise, VG, também eu tenho o meu lado egocêntrico....
Belita, kiduxa, lá está você na onda da megatopmania....
quarta-feira, setembro 19, 2007
VG, gostei do post sobre os bebés, mas, para variar, optou pelo trocadilho...
Também não é palatino, acrópito nem nasciturno, mas latino, acrónimo e nascituro (que significa em Latim o que vai nascer). Apre, que você é dura de ouvido!
E quanto ao post sobre o magnífico blog da Luísa Hingá, a sua aerofobia instigou-lhe a sua inata capacidade para deturpar as palavras: não é aerotraumática, criatura, mas aeronáutica.
Mas, by the way, gostei do post das maternidades branding, está visceralmente hot, maningue nice e completamente nowadays !
Kanimambo, Luísa Hingá...
Blog Voando em Moçambique
terça-feira, setembro 18, 2007
O retrato de um país à beira de um ataque de nervos (ou de trevos? ou de feltro?): bebés PUF, TAC e SCUT: as maternidades branding
Po falá nisso: este país é o máximoooooooooo: o nome das maternidades funciona como um branding que confere mais ou menos ou nenhum status à parturiante e ao nasciturno. As designações destas instituições maternais, em forma de acrópitos, funcionam como autênticas marcas de carros, de telemóveis, de acessórios ou mesmo de sapatos fashion ostentatoriamente referidos em alto e bom som: enunciam aos outros não só o status do futuro bebé como o da futura mamã! É só rir...
Já estou a imaginar a conversa entre duas pseudo-tias recém-mamãs:
"-Olá Kiduxa, de que tipo é o seu bebé? O meu é PUF, tou tão contente!
- Ah, que inveja, não me fale nisso, que eu andei a sonhar durante anos ter um bebé PUF, tava tudo peparado, tinha casado com o homem mais in e cheio de power, no lugar mais top e tinha engravidado no mês mais hit, e tava tudo a correr tão max que távamos todos a pensar: "Meu Cosmos, obrigadíssimooooo por temos um bebé PUF e de signo leãoooooooooo", quando o médico me mandou de ugência para a TAC. Nem tou em mim, TéTé, ma não diga nada a ninguém, que eu fico piussaaaaaaaaaa!
-Ah, claro, ma que piroseira Kiduxa, a menina devia tê-se recusado a tê uma criança TAC e assunto arrumado! Onde é que isto já chegou? Tê o cachopo onde pára todo o bicho careto! Já parece a pima da minha empegada que teve um bebé SCUT. Que horror, já não há decência neste país, como diz o José Peto por Banco, não há status social p´ aturá isto! Bem, mas foi melhó tê um bebé TAC do que um HSFCH. Isso, então, era uma calamidade. Só por isso, acho que deixava de sê convidada para as festas da Peticha! Era limpinho, era tipo lindo, Madrinha, Amparo-o!
São capazes de respeitar a nossa imagem de marca e identidade organizacional antes que eu tenha um sobressalto?
Ai, Sua Eminência Incontinente mata-me do coração...
sábado, setembro 15, 2007
Está perdoado, mas veja se não chega atrasado...
Sua Leviandade é mesmo Leviana...
terça-feira, setembro 11, 2007
As loco weeds (não) emancipatórias...
Crazy cows don´t fly without the glory helmet: aeroporto soterra vacas loucas e antigo escudo nacional...
VG: Ó Belita, antes de se pirar para a labuta diária, deixe-me só valer-me outra vez do jornal Só lei de 28 de Julho e relatar outro episódio que demonstra que o nosso país é inatamente propenso à ironia histórica (isto é só rir!). Ora, vejamos: na front page do nosso querido semanário vem um artigo, que continua na pág. 16, onde se afirma que no Campo de Tiro de Alcuchonete, local escolhido para o novo aeroporto, estão armazenados, respectivamente, num hangar e num paiol: (a) a farinha fruto dos restos mortais das minhas pobres e desgraçadas primas que enlouqueceram, não por vontade própria, consumindo loco weeds, como as suas congéneres norte-americanas, mas por serem sujeitas a uma alimentação não puramente vegetariana, como mandam as leis da natureza natural e os anúncios ao leite Agh!ros, mas hibridamente carnívora. De veras, muitas das rações causadoras desta enfermidade bovina provinham da Índia, esse país que faz parte do seu imaginário infantil, onde vegetais eram misturados com restos dos mortos do rio Ganges que andavam a boiar por ali (esta parte dos cadáveres do Rio Ganges li-a noutra publicação e não dizia respeito a esta farinha, mas achei piada recorrer a uma analogia, pois uma analogia cai sempre bem, mesmo que seja tétrica); (b) as notas e moedas do antigo escudo nacional.
É caso para se dizer que a antiquíssima glória de Portugal, desterrada num paiol, convive par a par com a loucura bovina, pretensamente encerrada num hangar, podendo ambos servir futuramente "de fundação às pistas" destinadas a voos mais altos. E reparem: a farinha da loucura merece um local de armazenamento muito maior em proporção e em prestígio do que o reservado ao antigo escudo nacional. Mais uma prova que, nestas paragens, a deusa Loucura sempre foi mais influente do que a deusa Glória! Valha-nos a santa Vaca Cornélia, que ainda deu muitos escudinhos a muita gente!
Vaca Galo... a afirmação tem a sua lógica
(Fonte: http://olhares.aeiou.pt/postal_de_espanha/foto548947.html)
IAM: Minha cara amiga, eu também odeio touradas- por mais que estejam na moda e sejam consideradas cada vez mais chic, eu sou muito africana, ponho a natureza em pé de igualdade com a minha existência. Se num passeio choco com um pombo, por que é que tem de ser o pombo a desviar-se? Terei eu mais direitos do que esta ave columbana? Mas sabe, certa vez, conheci por acaso um toureiro português que me fascinou e deveras me surpreendeu, um verdadeiro gentleman, uma pessoa com uma cultura erudita e humana vastíssimas, um verdadeiro cosmopolita e um homem charmosíssimo, que me explicou que, de facto, vale mais o animal ser logo morto na arena do que ir parar aos estábulos onde morre a agonizar, tantas vezes com infecções. Também me disse que, se não fossem as touradas, o touro extinguir-se-ia! E que todos os toureiros adoram os touros e que os touros adoram sentir aquela adrenalina toda!
Este senhor tem uma certa razão quando diz que seria melhor dar o golpe de misericórdia ao pobre animal! Mesmo assim, não compreendo qual o prazer de ver alguém a espetar ferros em animais, seja para os ferir, seja para os matar. É algo que transcende a minha compreensão! E por mais que me expliquem, mantenho-me na minha: quando alguém tem prazer em ver algum ser a sofrer, ponho-me a milhas!
Olhe, mas esta tradição está tão impregnada nete povo que, quando foi da descolonização, houve alguém que sugeriu meterem-se todos os retornados (homens, mulheres e crianças) no Campo Pequeno e fuzilá-los. Seria a chamada "Solução Final" à portuguesa. Já estou a ver o indivíduo que proferiu tal alarvidade a dizer" eu odeio matar retornados, mas o que é que eu hei-de fazer se lhes deu para virem para aqui, logo para Portugal? Por que é que eles não morreram todos nas ex-colónias com paludismo, com uma picada de uma surucucu, com uma bazuka, nalgum massacre perpretado pelos turras, com uma bomba vulcânica vinda de Lanzarote directamente para a África Austral, sei lá, com um tsunami? E calha-me logo a mim ter de arranjar uma solução para estes chatos inconvenientes! Eu que até vinha aqui a passar por acaso e juntei-me à populaça sem refreio. Adoro movimentações sem refreio, sobe-me a adrenalina, pá, empola-me a carótida, pá! "
Antes do arranque...
VG: Ó Belita, antes do arranque para o espaço virtual e em força (salvo seja!), só gostaria de deixar aqui um paradoxo do Perdidito de Portugal, um dos que se dedica ao massacre bovino que dá pelo nome de tourada. Diz este menino aficionadito na capa do caderno principal do jornal Só lei que "é contra maus tratos a animais", defendendo que "o animal sofre menos se for morto a seguir à lide. De outra forma fica em sofrimento. Sou contra os maus tratos a animais".
Olhe que é preciso muita lata! Então, se fosse contra o sofrimento dos animais não os fazia sofrer, não é? Ou estará o menino na ilusão de que será agradável levar com ferros nas costas? Deve ser por isso que os S TÁS vão adoptar essa técnica para relaxar os pacientes! O slogan publicitário até poderia dizer: "Está stressado? Não consegue sair da arena em que se transformou a sua vida? Experimente o nosso ferro nas costas e fica logo com os níveis energéticos nos píncaros!"
Eu digo-lhe- as touradas e as matanças do porco só revelam os brandos costumes de um país que pisa a formiga e deixa-a a estrebuchar e depois vira-se e diz: "Odeio matar insectos! Mas o que é que hei-de fazer? Eles metem-se-me debaixo do sapato!" ou "Odeio atropelar peões, principalmente velhinhas nas passadeiras. Mas o que hei-de fazer? Elas andam tão devagar e como não são nada pós-modernas nem percebem a necessidade de todos nós vivermos em altas velocidades!" Que chatice isto de provocar sofrimento a outros seres.
Eu nem sei como é que o Dalai Lama vem cá! Isto está tão carregado de energias negativas que das duas uma- ou vai pedir ao Cosmos para que todos reencarnemos num porco para a matança ou logo de seguida mete-se num S TÁS tibetano com um sistema intensivo de massagens tailandesas!
quinta-feira, setembro 06, 2007
Active-se, nem que seja à força de se enfrascar em Omessa3 ou Bio, casei imunizado
Aguarde...e verá...
Qual a razão da nossa ainda não reentrância?
VG: Ó Belita, então a nossa rã trê? Já toda a gente regressou da silly season e desatou a escrevinhar e nós aqui sem dar um pio? Ora queremos lá ver que os ares vulcânicos de Lanzarote lhe moeram a mioleira amarelada!!! Vou ser mazinha e enviar-lhe uma foto que lhe tirei à sucapa quando estava ao pé dos camellitos! Reformulo: quando estava a camelar num deles. O que é que lhe deu, criatura, para se lançar de camelo a galope sobre lava vulcânica e ainda por cima com uma criança ao colo? E logo sem cinto! Imagine que o camellito se embrenhava numa velocidade desenfreada por entre as montanhas de lava! O que é que seria de vocês? Diga-me, criatura insana! E se apanhasse uma patrulha da Guardia Nacional Vulcánica? Olhe, em vez de promenar pela lava ia mas é escrever o Ensaio sobre a Cadeia.
E mesmo ali tão perto do Sara o Mago! Sinceramente, você sur pri end eme sempre- ir logo passar férias num local tão avermelhado, pelo menos no passado! E logo obrigar-me a ir consigo!!! No próximo ano, vamos para a Ponta da Cana e não se fala mais nisso- vale mais levar com um fura o cão na facies do que estar na iminência de virar lava ou mesmo levar com uma bomba vulcânica! Por falar nisso, o vulcão de Lanzarote é explosivo ou efusivo? Ora esta faz-me lembrar aquele filme: Terapia de Trote, em que o Jaque Nicol Sun dizia que havia dois tipos de pessoas: os implosivos e os explosivos...De que tipo será o nosso grande compincha Sara o Mago? Será que já incorporou a operacionalidade da rede vulcânica lanzarotiana? Pronuncie-se, criatura, deixe o marasmo do trabalho e dedique-se à conversa inútil, que desentope tanto os poros e areja as narinas e as pupilas (não as do senhor reitor, claro, que essas só à base de uma boa ventania)!