...por falar em lógicas inversas - tanto se fala de auto-estima para cá auto-estima para lá e, tantas vezes, se confunde este tópico com tentativa de anulação do outro, i.e, arrogância, que se distingue, claramente, de rebeldia (daí que haja duas entradas distintas no dicionário e estes vocábulos não sejam de todo sinónimos... :)...quando me deparo com egos exacerbados (EE) (e ser-se EE não tem nada a ver com ser-se rebelde e assertivo em opiniões e posturas subjectivas claramente assumidas, se bem que, neste país, haja a tendência para confundir as estações e rotular-se de arrogante quem detém argumentos válidos contrários aos nossos, quem de nós se distingue de forma absolutamente natural, dado que, normalmente, os EE nem gostam muito de deter opiniões distintivas, apenas se impõem de forma brutal, absolutista, inquestionável, tantas vezes, disfarçada de falsa modéstia algo inquisitorial...
Ora e como se está perante duas lógicas inversas, há que reforçar que quem humilha está-se a humilhar, quem é o alvo da tentativa de humilhação apenas o está a ser por quem se humilha perante Deus, o Cosmos, o Universo, What.Ever...mas, voltando à questão dos códigos...por vezes, há que adequar o registo para que o interlocutor perceba a distinção entre humildade e subserviência (tão confundida e logo palavras quase opostas...:) e saiba que, por melhor formação moral (eu até preferiria aqui ética, que é universal :) que alguém tenha, há limites e patamares inultrapassáveis...caso o sejam, por vezes, tem de se ripostar, pois só assim se entende a mensagem (como diziam os adversários de Astérix: "Em Roma sê Romano"...:)...recriando uma frase de Jesus :"sede mansos como as pombas, mas valentes como os leões, fundamentalmente, quando lutais por Princípios"...
...mas dizia eu, quando me deparo com posturas destas penso sempre que a auto-estima não deve ser muita, apenas se confunde a mesma com com um mecanismo de compensação face ao seu real deficit, que impele o sujeito à tentativa de anulação do outro que se lhe distingue...no fundo, é um ritual algo mágico de tentativa de apropriação de características alheias pela anulação, como se de um processo de transferência fágica de qualidades se tratasse, dinâmica muito similar à de assimilação cultural algo darwinista um pouco invertida, porque aqui o conceito de força é relativo (algo invertido tb :)...de facto, quem detém auto-estima não se sente ameaçado com a diversidade alheia, muito pelo contrário...e, depois, há vários tipos de auto-estima, mas isso é outra história...
(moral da história :) todos nós, um dia, podemos estar a ser grelhados (grelhados? assados..:) em lume brando e cada um se defenderá conforme a sua essência e as suas possibilidades...mais uma achega :) "pimenta nos olhos dos outros é refresco"de maracujá (pronúncia do Rio- não, é melhor a de S. Paulo, é mais sibilante :)...Ora e como se está perante duas lógicas inversas, há que reforçar que quem humilha está-se a humilhar, quem é o alvo da tentativa de humilhação apenas o está a ser por quem se humilha perante Deus, o Cosmos, o Universo, What.Ever...mas, voltando à questão dos códigos...por vezes, há que adequar o registo para que o interlocutor perceba a distinção entre humildade e subserviência (tão confundida e logo palavras quase opostas...:) e saiba que, por melhor formação moral (eu até preferiria aqui ética, que é universal :) que alguém tenha, há limites e patamares inultrapassáveis...caso o sejam, por vezes, tem de se ripostar, pois só assim se entende a mensagem (como diziam os adversários de Astérix: "Em Roma sê Romano"...:)...recriando uma frase de Jesus :"sede mansos como as pombas, mas valentes como os leões, fundamentalmente, quando lutais por Princípios"...
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