cuore busy nest

cuore busy nest : . "A ciência nada tem a ver com o inefável: ela tem de falar a vida se quiser transformá-la"Roland Barthes, 1958 (ed. 1997 : 183) : . "Os Céus Dispensam Luz e Influência sobre este mundo baixo, que reflecte os Raios Benditos, ainda que não Os possa recompensar. Assim, pode o homem regressar a Deus, mas não pode retribuir-Lhe" Coleridge (maiúsculas acrescentadas :)

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quarta-feira, outubro 10, 2007

Belita, lembra-se quando nos conhecemos? Entevista espectacularizada à Belita, a Babie mais aficanizada do espaço telúrico luso e tanso...


VG: Olá, cá estou eu e não "o Brise contínuo, novo desodorizante, que faz desaparecer o cheiro mais irritante"! Ou será "enervante" ou "in birrante"? (copyright: Brise Contínuo)
Belita, já que expôs de forma ostentatória as suas fotos da cerimónia da entrega do seu diploma de Mestrado, aqui lhe deixo a tão famosa entrevista que lhe fiz, quando nos conhecemos. Lembra-se? Ficámos logo amiguérrimas, o nossos santos cruzaram-se logo, apesar dos seus serem tão snobs como a sua protegida, esnobando os meus um pouco, no início, diga-se a bem da verdade verdadeira! Mas, olhe lá, será que era necessário escarrapachar com todas as fotos que tirou na cerimónia no blog esotérico? Não percebe que é uma contradição de alta patente: você a armar-se em pomba da paz, em descentrada e depois, ali, à vista de toda a gente, o seu egocentrismo pululante? E como você engordou, está balofita, você, a esquelética de serviço!

Bem, aqui vai- não se abespinhe, criatura, que eu hoje estou quase na sepultura, com as dores de cabeça que tenho de ter estado a limar os meus cornitos no cabeleireiro da Marilisa Truz!

"Espaço informativo autoflagelante: as entrevistas impossíveis de Vaca Galo, a repórter sensacionalisto-espectacularizante (RSE) que, alarvemente, se aproveita do seu estatuto de VINP (Very Insane Non-Person).

Hoje, o alvo das suas investidas bovinas é Isabel Anjo de Martello, estudante de Doutoramento em Ciências da Codificação:

- Minha cara Isabel Anjo de Martello, gostaria de lhe fazer uma pergunta acutilante.
- Faça- a…
- A Isabel quantos neurónios tem?
- Perdão?!
- Ai, minha querida, não me peça pedão, po Amô de Deus! Olhe que isso não lhe fica nada bem nesta sociedade onde a humildade está tão démódé! Mudemos de assunto que já vi que, pela cor do seu cabelo, não devem ser mais de três. Diga-me, Isabel, que tema escolheu para a sua tese de Mestrado?
- Bem eu escolhi a imprensa de sociedade massificada portuguesa como objecto de estudo. Optei por uma análise de conteúdo deste tipo de imprensa.
- Ah, que máximo! Mas que tipo de imprensa é essa que eu, a repórter sensacionalisto-espectacularizante mais tabloidizada do país, não conheço? É algum orgão oficial de alguma seita pó maluquinho, tipo, sei lá, aquelas pessoas que vão uivar pá serra de Sim, Traque em noites de lua cheia?
- Claro que não, criatura, é a imprensa cor-de-rosa e não é "imbirrar" nem "Sim, Traque", mas embirrar e Sintra.
- Ah, não me diga, você não aguenta a minha criatividade linguística, não é? Mas, a sério? A prensa del corazón, aquela cuja inspiração máxima son las magnificientes publicaciones rojas del país de mi primito Joselito y de tu su Majestad Real Charmosérrima que vivió en Estoril, cerca de la plaza de toros de Cascais?
- Sim, essa mesma.
- E a que conclusões chegou, se é que essa cabecinha diletante poderá alguma vez concluir seja o que for ?
- Bem, eu concluí que este tipo de imprensa reflecte as tendências sócio-culturais dominantes de uma sociedade colonizada pela cultura pop norte-americana, cujos individualismo e materialismo preponderantes conduzem os sujeitos a uma sacralização da matéria, constatada em mitos hollywoodescos.
- Régie, chamo régie… - alguém me arranja um intérprete que esta mulher só fala em código, ainda por cima indecifrável? Será que faz de propósito, para ninguém perceber os disparates que lhe saem da boca? Daí que esteja num curso de Ciências da Codificação. Aposto que escreve por aerogritos!
- Bem, o que quero dizer é que estamos perante uma sociedade de consumo hiper-materialista que atomiza o sujeito, ao mesmo tempo que o manipula, canalizando-o para uma profusão de estímulos exteriores.
- Ai coitados dos seus professores, a Isabel martelou-lhes os ouvidos com essa pataquada interminável e chatérrima? Apre! Já estou a imaginar a cena: o júri aos gritos de si pa que si: "por favor, calem-me esta matraca, ponham-lhe uma mordaça, metam-lhe os dedos na tomada, amarrem-na a um poste de alta tensão, furem-lhe os olhos com um garfo, cortem-lhe a língua com uma tesoura de jardinagem, prendam-na numa colmeia com zangões enraivecidos, mas tirem-na daqui!"
Ó querida, posso-lhe dar um conselho? Desperte a loira que há em si, amarele-se interiormente, faça um retiro com o José Preto por Branco na Quinta das Banalidades, pinte as unhas, vá ao cabeleireiro, faça um casting, entre para a Herdade da Cocaracha, faça um lift Yng e Yang! É que não há nada mais chatérrimo que uma loira a martelar palavras com mais de duas sílabas! Apre, que karma o de quem teve de ler a sua tese! Aposto que só por isso já está mais próximo do purgana!
Ma ché e ri, só por esta tortura actual alisada pela sua linguagem barroco-ró e cócó, o júri todo, principalmente o seu orientador e o arguente, coitados dos senhores, merece ir para o céu via TGV- para o muçulmano, que dizem ser o mais agradável para o sector masculino da população. Pobres almas, aposto que lhe deram a classificação Suma-se num Láude para não terem mais que ouvir as suas narrativas hiper bolizadas! Saravá, Ia Manjá mas não Manjou, você já está como o Eduardo Finta, ai credo, Pinta as Torres... Vocês dois podiam-se juntar- eram o 2 em 1 dos produtos abrasivos das mentes alheias! Credo!


Bem, meus devotos leitores, esta foi a entrevista impossível com uma loira que não aceita a sua própria natureza incontornável, alguém que prefere ser uma galinha do mato a cisne, o que me faz recordar aquele magnífico provérbio: vale mais uma loira calada do que duas morenas a berrar!
Bye, bye, my darrlings…Cheriooo!
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Pós-Postado: Belita, pa sua penitência pelo sofrimento que causou àqueles pobres senhores, publico uma foto sua em plena promessa, um tanto bizarra e ainda por cima não cumprida, sua herege! Custava-lhe alguma coisa subir aquela escadaria de 497 degraus, custava-lhe? Para quem estava habituado a subir às árvores, a conviver diariamente com surucucus e animais selvagens, em África, e fazia tantos desportos radicais isto não era meramente um passeiozito? Onde está o seu tão apregoado espírito de sacrifício? Pensava que pagar uma promessa era o mesmo que ir pavonear-se para uma passagem de modelos, pensava?
E ainda por cima leva a criança com ela! Sua leve e ana! O que é que a criança vai pensar? Que as promessas não se cumprem, que já não há palavra, que os joelhos da Mãe já não são os mesmos! E mais- que a Mãe é uma maso enquista - não só quer subir aquela escadaria toda, como o quer fazer de mochila às costas! O que levava lá dentro? Uma pedra daquelas com que Vir e Acto metralhava os romanos?
Pensando bem, este país sempre teve uma paixão por pedras: ele é os lusos e tansos e as bombas pedrescas, ele é as calçadas que nos destroem os saltos dos sapatos, ele é os pedregulhos que temos de aturar todos os dias, à vezes, concentrados em autênticas pedreiras...
Olhe, são os lanzarotianos com a lava e nós eternamente com a pedra, salvo seja! É pena não podermos exportá-las- sempre foram tão pesadas!

Copyleft Isabel Metello © Copyright: Me, myself and I


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