"Copo de vinho
lábios no rosto
meu cordelinho
todo ele exposto.
À beira-rio
lavo o meu rosto
quem trai um filho
trá-lo por tosco.
É vinho-frei
vinho amarelo
travo de carne
laivo de amor
filho de quem cá sei
que sendo cutelo
volta a crescer
quando há torpor.
Minha larva nutrida
à luz do quarto minguante
meu avental de aposentada
torpor, torpor, torpor, torpor, torpor, alienante
em cada esquina uma valente abrilada.
Minha perdiz de linho verde
meu véu azul roçando a terra
oh minha tábua e minha rede
oh luar do pus da minha serra.
É figo de oiro,
está além o queijo
o meu nariz
neste momento
o troll o teima
lento que o seja
troveja nuvem taralhouca em tormento.
Minha larva nutrida à luz do quarto minguante
meu avental de aposentada
torpor, torpor, torpor, torpor, torpor, actuante
em cada esquina uma valente abrilada.
Molhos de amêndoas
que da Páscoa duram
onde se alambica
a descompostura.
Loira escondida
loira encontrada
fenda partida
fenda colada.
Oh minha serra
minha dentadura,
tasca sem foz
desengonçada.
Oh minha serra
minha dentadura
por mim partida
por mim colada.
la rai, la rai, la rai, la rai, la rai, la rai la, la rai, la rai, la rai, lai ra la, ................................... "
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