cuore busy nest

cuore busy nest : . "A ciência nada tem a ver com o inefável: ela tem de falar a vida se quiser transformá-la"Roland Barthes, 1958 (ed. 1997 : 183) : . "Os Céus Dispensam Luz e Influência sobre este mundo baixo, que reflecte os Raios Benditos, ainda que não Os possa recompensar. Assim, pode o homem regressar a Deus, mas não pode retribuir-Lhe" Coleridge (maiúsculas acrescentadas :)

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quinta-feira, setembro 03, 2009

:) ad-orámos, ad-orámos :) genial idades :)





É comum dividir-se, em todas as épocas e em áreas distintas, os indivíduos por dois estereótipos bem (?!) definidos:) (a) os sistémicos e os (b) anti-sistémicos, (a) os integrados e os (b)apocalípticos, os (a)normativos e os (b)subversivos...arriscamos nós a acrescentar: os super-sistémicos que se enunciam, basofiamente, como anti, os, autenticamente, medíocres que se consideram génios só porque tomam chá com algum carola nalgum clube aonde só se entra com o cartão da subserviência, que cauciona o pavoneio visível aos olhos de grupos endogâmicos (cuja estreiteza de horizontes condiciona a imensidão complexa do mundo à limitação simplista do seu bairro :), do balir colectivo sem remissão nem de afectos nem de racionalidades, que enunciam a anti-norma já tão sistémica que com a norma mais reaccionária se confunde (a cobardia intelectual e espiritual adora acolher-se no extremo que toca aquilo que diz detestar- a sensaboria da banalidade que se afirma enquanto diversidade, quando o único traço distintivo que apresenta é a cor das sandálias que usa em cada evento alternativo...é mais cómodo, não implica distanciamento auto-crítico...

"O que é isso?" berra o rebanho... "Patrocina-nos as comezainas, as cigarradas, os copos, que deglutimos enquanto lançamos larachas (quanto mais apimentadas com obscenidades mais brilhantes...:) pseudo-anti-sistémicas para o ar saturado de corpos e mentes decadentes, os trapinhos que julgamos in e o ar, simplificada, obsessiva e hipocritamente, cuidadamente descuidado só porque aceites como tal pela turba alienada que somos nós, que


julgamos ser uma elite intelectual porque sabemos conjugar os predicados da lambo-botice com o sujeito que nos garante o prestígio e os privilégios pelo vernáculo verbalizados dos bobos da corte (aqueles que, pela tolice, são os únicos a quem os reizinhos de feudos oligárquicos mínimos armados em repúblicas democráticas e livres permitem gracejos) ? nã, isso nem pó! Subversivos sim, mas com direito à paparoca, à exclusividade daquilo que negamos aos outros! "


Pois sim, Coco Chanel não pertencia a essa horda de autofágicos e apócrifos talentosos, detinha uma classe natural, uma autenticidade desconcertante, uma beleza pura, vinda do âmago da sua luminosidade interior, uma genialidade autenticamente subversiva, inovadora, aquela que é, intemporalmente, ridicularizada, a priori, pela horda que só certifica quem não perturba o cosmos que é o seu caos, venerada, a posteriori, após a consagração sistémica...a natureza humana é mesmo intemporal, mudam-se os tempos, permanecem os vícios, chega a ser monótono para quem perscrute as constantes diacrónicas que fazem a humanidade comum saltar da tese para a síntese sem nunca ter compreendido, deveras, a antítese...


NB:) quem tenha a dimensão mnemónica bem arguta sabe que o famoso padrão marine de Jean Paul Gaultier foi lançado de forma, verdadeiramente, subversiva por Coco Chanel...

VG:) apre!, ai, Belita, hoje, tá mêmo num dia oraculizante! Pela Sagada Família do Cowdí!....tradutores precisam-se à velocidade de um bip-bip! By the way, pulvo, pelo camiño que non de las surucucus, não podia tê posto o filme en Français?

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