"O que é isso?" berra o rebanho... "Patrocina-nos as comezainas, as cigarradas, os copos, que deglutimos enquanto lançamos larachas (quanto mais apimentadas com obscenidades mais brilhantes...:) pseudo-anti-sistémicas para o ar saturado de corpos e mentes decadentes, os trapinhos que julgamos in e o ar, simplificada, obsessiva e hipocritamente, cuidadamente descuidado só porque aceites como tal pela turba alienada que somos nós, que
julgamos ser uma elite intelectual porque sabemos conjugar os predicados da lambo-botice com o sujeito que nos garante o prestígio e os privilégios pelo vernáculo verbalizados dos bobos da corte (aqueles que, pela tolice, são os únicos a quem os reizinhos de feudos oligárquicos mínimos armados em repúblicas democráticas e livres permitem gracejos) ? nã, isso nem pó! Subversivos sim, mas com direito à paparoca, à exclusividade daquilo que negamos aos outros! "
Pois sim, Coco Chanel não pertencia a essa horda de autofágicos e apócrifos talentosos, detinha uma classe natural, uma autenticidade desconcertante, uma beleza pura, vinda do âmago da sua luminosidade interior, uma genialidade autenticamente subversiva, inovadora, aquela que é, intemporalmente, ridicularizada, a priori, pela horda que só certifica quem não perturba o cosmos que é o seu caos, venerada, a posteriori, após a consagração sistémica...a natureza humana é mesmo intemporal, mudam-se os tempos, permanecem os vícios, chega a ser monótono para quem perscrute as constantes diacrónicas que fazem a humanidade comum saltar da tese para a síntese sem nunca ter compreendido, deveras, a antítese...
NB:) quem tenha a dimensão mnemónica bem arguta sabe que o famoso padrão marine de Jean Paul Gaultier foi lançado de forma, verdadeiramente, subversiva por Coco Chanel...
VG:) apre!, ai, Belita, hoje, tá mêmo num dia oraculizante! Pela Sagada Família do Cowdí!....tradutores precisam-se à velocidade de um bip-bip! By the way, pulvo, pelo camiño que non de las surucucus, não podia tê posto o filme en Français?
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