:) keyexpressions do caso do espancamento filmado por monstros proliferantes :)

(a) cobardia endémica colectiva (Pessoas e não bestas detêm um Código de Honra que os impede de atacar seja quem for, só lhes sendo permitida a legítima defesa e, mesmo assim, jamais gregariamente, mas num mano a mano ou de um contra vários :); (b) hipocrisia secular pandémica; impunidade dos agressores, principalmente se tiverem dinheiro e poder (neste caso, o último item não se aplica, mas noutros branqueia tantas consciências e leva à tentativa degradante de inversão de situações, tantas vezes, caucionada pela tal cobardia colectiva e por uma sociedade, secularmente, obcecada pela matéria e poder, com tantas testas com um V estampado por centímetro cúbico do que protuberâncias córneas por milímetro quadrado (e toda a gente sabe que, neste clima de culto das fachadas, se esses altitos se materializassem poderíamos (quase:) todos em uni-som criar parcerias altamente lucrativas com alguma rede de telemóveis, tornando-nos antenas andantes (até porque, convenhamos, como é que um povo, tendencialmente, devotado a uma espiritualidade light, porque formal e não essencial, pode almejar falar em Amor? (não me estou a referir àquele "amore" giseliano vulgarizado e descartável enjoativo, fingindo-se de eterno (ao menos os anglo-saxónicos e os nórdicos assumem o seu pragmatismo, apre! :); a (c) visibilidade mediática como requisito fundamental para que o mesmo ambiente social despolete  (d) ondas de hipocrisia colectiva que roça a patologia, associada a uma esquizofrenia valorativa dominante que, ao mesmo tempo, permite a que as mesmas pessoas que se indignam com o espancamento de uma jovem por duas bestas, filmado por outras bestas, nada façam para proteger uma mulher, em Benfica, de ser esfaqueada até à morte por um tresloucado ou que até se divirtam e/ou participem em dinâmicas similares em diversas variantes, nomeadamente, na actualização de linchamentos colectivos por meio de assédio moral, por vezes, despoletados por um instinto de sobrevivência animalesco, tantas outras, por mera maldade gratuita intrínseca !...i.e., estamos num bestiário acefalizante e ainda se admiram que as crias de bestas sigam os passos dos progenitores que, no espaço público, podem ter discursos muito politicamente correctos, mas, na prática, negam-nos diária e obscenamente (e toda a gente com meio centímetro de testa sabe que as Crianças aprendem por meio de acções, pois palavras leva-as o vento e o que não falta nesta barcaça do Alto das Pa(o)rcas do Inferno à beira-mar acobardada são ventanias de partir e falsos pregadores, vulgo falsas beatas sistémicas, que projectam as suas frustrações em espelho para outros que se lhes distinguem..."e siga a dança do vira virou"...Santa pachorra para esta maneira de (não:) ser e estar maldosa, mesquinha, minúscula, que está na base do naufrágio colectivo!

Photographer: Tim Walker (= Tim, o Caminhante :)