VG: Belita, depois desse momento poiético redondilhesco, vou, tamém, espaiá a minha veia littera da lária, ma desta vez po conteúdos posaicos, porém intimistas e intimidatórios:
"Távamos todos debaixo do saiote, o Bruno até me veio cumpimentá:
"- Olá cá tou eu e não sou o novo desodorizante que faz desaparecê a Ginita mais irritante...
- Olá, cá tou eu, a Ginita muito aperaltada e faço aparecer a nata da nata mais desnatada....Olá, Pituxa, como vai, Tizé?, que bem que tá, Ganizé, esses calções sem alças ficam-lhe a matá.................................................................................................."
E continuaram na amena cavaqueira, debaixo do saiote e de costas petensamente bem requentadas, quando, de repente, PUM, a dona do saiote se descuidou e disse:
"-São capazes de saí daí de baixo do saiote nº13 da minha saia da Nazaré? É que já não supóto penetas (aqueles que entam nas festas sem serem invited, não os sem pénas, esclareça-se.....) que não se auto-consciencializam da sua pequenez e ainda guitam desbavidamente que sustento os seus devaneios... Já nem se descuidá um vedadeiro alguém socialmente falando pode, sem estes arrivistas sensualizantes nos empatarem os momentos de descontação, apre, irra, arre abóbora, caramba,carambita, carambola!
"- Com ceteza, Sua Magnificência" disse Ginita em tom subseviente, contastante com a sua arrogância desmedida costumeira pa quem julga fora da sua peneira, vou só ali cumpimentá o Rei D. Calos e a Rainha D. Azélia.....Coitados, vieram, agora, da Foz e estão muito, ma mêmo muito cansados....Vieram da minha humilde residência onde passaram os dias em amena resiliência...."
E assim se tentou afimá Ginita com desenvoltura, acabando po se finá com odem de soltura....
Mas, todavia, contudo, Ginita não tava sozinha na fita: Infeliz Mente, a Porteira chic anunciava ao mundo a sua pimazia pimatizante, qual porteira de boite de luxo: "Atenção, quem tá cá dento fica, quem não tá não enta, ai de quem vebalizá algo com os que tão out, vão-se vê comigo, a Pesidente da Junta da Consevação Gupal, não tentem desestabilizá o meu cosmos, sou eu a rainha da cocada pêta, sou eu que mando no requeio, sou eu a lídé do gupo, sou eu que escolho as músicas e detemino as danças...Ouviram?
Nisto, o requeio é invadido po uma manada de búfalos aficanos....tinha-se acabado o sossego cósmico de Infeliz Mente....Só lhe restava voltá à leitura pacífica num sofá aconchegante- nele, seria sempe a sua pópia soberana....Mas eis que, de repente, o malvado do gato se descuida em cima das suas pantufas peferidas.....Não supotô a desdita- mandou a qui-atura da janela, já não podia vivê nem com ela nem sem ela....Restavam-lhe as migalhas que costumava dá aos pombos...Retonou ao discusso ostacizante, sempe lhe dava a sensação que ainda tava na ribalta....
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