... fui visitar os caniltórios, sorry!, os consultórios online por encomendas do Dr. Pantaleão e da Sra D. Sensualidade ao Rubro (dois dos barómetros sistémicos:) e senti ali uma emoção pura, que já não sentia há algum tempo (pura não no sentido de boa, muito pelo contrário, que esta palavra é, de facto, polissémica, significando opostos- mas no de maléfica, primária, primitiva, instintiva, básica, mesmo...saí de lá como se tivesse estado num canil de pit bulls já a espumar da boca e com os dentes de fora...aguardam, só, a ordem de algum chefe, tb, encomendado (isto transformou-se num autêntico chiqueiro take away reticular- olhe, agora sai um frango com todas as nossas miudezas lá dentro...ah!, não se esqueça de o esfolar vivo! sim, deixe-o sangrar que a gente gosta e está aqui a babar-se de emoção, aquela que cultivamos, pois, por mais que não estejamos num aquário, o pulso foi-se! :)...
...isto só para dizer que há spots virtuais que já têm cheiro- chegámos, mesmo, ao Brave New World...é quase como se estivéssemos em plena selva virtual e sentíssemos as feras a arfar e os seus latidos no ar que devoram com os seus olhares fétidos ...
...e são estas criaturas que falam em democracia, direitos humanos, justiça, humanidade, que enchem a boca com teorias muito bonitas, quando, na prática, conseguem estraçalhar alguém porque sim, quebrando até deontologias profissionais que deveriam respeitar como sagradas!...mas não têm família? têm, mas, para eles, a sua é sagrada, a da gentalha é estatística...esta é a gente podre que faz deste Portugal uma oligarquia nefasta impune, onde se encomenda tudo à la carte, onde os cordelinhos são mexidos porque a Madame ociosa e odiosa deseja um chá ...esta é a verdadeira "fonte do mal"!...
...são estas feras despóticas que são capazes de torturar alguém ao som de Mozart...esta gente é , de facto, nazi, ainda que o neguem com todos os dentes das mandíbulas!
...e tem esta gente menor a lata de criticar quem tem coragem para lutar de frente por direitos confiscados pelos interesses das suas alcateias, actualizando o adágio "cães e lobos comem todos"!...é preciso não se ter um pingo de decência nas máscaras que elegem como caras! ...
...se eu tivesse feito um milésimo daquilo a que se prestam ia de joelhos até Santiago de Compostela!...destroem, impunemente, vidas, os pulhas!
Em todo os rostos vejo desilusão,
...isto só para dizer que há spots virtuais que já têm cheiro- chegámos, mesmo, ao Brave New World...é quase como se estivéssemos em plena selva virtual e sentíssemos as feras a arfar e os seus latidos no ar que devoram com os seus olhares fétidos ...
...e são estas criaturas que falam em democracia, direitos humanos, justiça, humanidade, que enchem a boca com teorias muito bonitas, quando, na prática, conseguem estraçalhar alguém porque sim, quebrando até deontologias profissionais que deveriam respeitar como sagradas!...mas não têm família? têm, mas, para eles, a sua é sagrada, a da gentalha é estatística...esta é a gente podre que faz deste Portugal uma oligarquia nefasta impune, onde se encomenda tudo à la carte, onde os cordelinhos são mexidos porque a Madame ociosa e odiosa deseja um chá ...esta é a verdadeira "fonte do mal"!...
...são estas feras despóticas que são capazes de torturar alguém ao som de Mozart...esta gente é , de facto, nazi, ainda que o neguem com todos os dentes das mandíbulas!
...e tem esta gente menor a lata de criticar quem tem coragem para lutar de frente por direitos confiscados pelos interesses das suas alcateias, actualizando o adágio "cães e lobos comem todos"!...é preciso não se ter um pingo de decência nas máscaras que elegem como caras! ...
...se eu tivesse feito um milésimo daquilo a que se prestam ia de joelhos até Santiago de Compostela!...destroem, impunemente, vidas, os pulhas!
11 Naufrágio
Em todo os rostos vejo desilusão,
Em todas as mãos o vazio,
Em todos os olhos solidão,
Todos os corpos gritando com frio.
Sinto que chamam a morte.
Leio-lhes o estio no olhar,
Vivem a vida sem norte,
Morrem por tanto naufragar.
Queimam a vida num segundo.
Colam a máscara à face sangrenta,
Estropiam as veias, dilaceram os espaços,
Envenenam o ar com os seus olhares lassos...
Isabel Metello, Novembro de 2003
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