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cuore busy nest
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terça-feira, julho 31, 2007
segunda-feira, julho 30, 2007
Mil perdões...Picareta
E, já agora, Picareta, muito obrigada pelos cognomes que me atribuiu de "Beiroshima", ou "Aceleradora de partículas". Eu, de facto, sempre fui um pouco kamikázica e a lentidão e a longa permanência nos mesmos contextos enervam-me! Enfim, idiotassincrasias, como diria a nossa amiga bovina pós-modernamente engalanada! Também lhe agradeço o facto de não associar o amarelo capilar à solidão de um neurónio, como aqui a nossa amiga de negro pintalgada e Sua Leviandade costumam fazer comigo. Eu qualquer dia apanho-os a dormir e pinto-os todos de loiro e depois quero ver como é que eles se aguentam no lado Loiro da vida! Ouviram, seus rançosos? O Picareta conseguiu desconstruir o estereótipo que vocês me querem colar à força na front page! Obrigada, Picareta, sempre é bom saber que nem toda a gente só vislumbra o invólucro e se orienta por preconceitos símios! Um grande saravá para si. Que Iemanjá mas não Manjou o acompanhe sempre...
Belita, o seu primo tantan Nero foi absolvido pelos intelectuais italianos...
Por outro lado, veja, agora tudo faz sentido- daí o elogio e a admiração do Eduardo Finta, arre abóbora, Pinta as Torres, ao e pelo seu passadíssimo primo. É que o Eduardo é muito trendy, está sempre a par das últimas tendências da moda intelectual.
quinta-feira, julho 26, 2007
Bem, a silly season chegou...
quarta-feira, julho 25, 2007
As chamas em directo num espectáculo exclusivo dantesco e draconiano!
Doong....rong! Foi o pirólogo Eduardo Finta, digo, Pinta as Torres! Hip Hip Hurra!
VG: Eduardo Finta, perdão- foi um culapsus linguarudus-, Pinta as Torres, amigos seus descrevem-no como um homem frontal, como é que o Eduardo se descreveria?
EPT: Como um crítico cáustico, abrasivo, acutilante, corrosivo.
VG: Apre! Parece que está a descrever um produto desentupidor de canos!!!
EPT: Mas, minha querida, é exactamente isso que eu sou- um desentupidor implacável de canos, dos outros claro, que os meus, apesar de entupidos pelo cotão do tempo, cá se vão desentupindo por si. A mim ninguém me desentope, só me entope.
VG: Ó Eduardo, e o que me diz da argolada relativa aos incêndios? Por que o disse, quais as razões que o levaram a escrever uma crónica tão incendiária?
EPT: Minha querida, já viu a beleza das chamas amovíveis a devorar aquelas matas e aqueles matos imóveis? Não acha sublime este quadro dantesco? É um espectáculo imperdível e a RPT (Raia Portucalense de Tele Visão) fez um mau serviço ao não mostrar todas as chamas a devorar este nosso país! Eu contei-as a todas e faltaram‑lhe mostrar umas 2.800!!! É um sacrilégio, não acha?
VG:Bem, o Eduardo não terá uma veia de pirómano? Pelo menos, de sádico. É que antevejo qualquer coisa de incendiário na sua voz e o seu olhar, para variar, está baço e gélido!!! Já viu a óptima dicotomia fogo/ gelo? Eu sou o máximo!
EPT:My darling, eu sou muito mais máximo que você, criatura menor- eu sou como Nero, a única diferença é que as minhas crónicas não incendeiam Portugal, mas quero ver pela TV Portugal a arder e que não seja sempre de febre do reumático!!! Os fogos estivais nas nossas florestas mostram a nobreza do nosso carácter, a grandeza da nossa alma lusitana, o português é como Prometeu ao resgatar o fogo aos deuses, só que, como nunca ninguém se responsabiliza pelo que quer que seja, este ser sublime jamais poderá ver os seus fígados a servir de repasto eterno a uma ave de rapina. Ou seja, o português é o máximo- queima ou manda queimar, mas nem os deuses o apanham!!! Agora veja- se somos os que contactamos com mais frequência com o espectáculo sublime do fogo, pois que o mostremos na sua integralidade para que todos fiquem a conhecer a nossa veia heróica, a nossa impotência perante a força da natureza arrasadora das chamas! E o que fez a RPT, sim, minha querida, o que é que essa instituição anti-inflamatória, que me deu guarida durante tantos anos, fez? Privou‑nos desse magnífico trabalho desconstrutivo das chamas!
VG: Muito obrigada pelo sublime, mas "seus fígados"? Olhe que os meus fígados não são para aqui chamados, eu gosto muito de me manter ao fresco, odeio caloraças! Quando faço reportagens sobre os fogos festivais faço como o Artur Al Parra da Rã- digo: "Daqui Vaca Galo, algures muito, mas não demasiado, perto de uma mata a arder!". E tenha cuidado com a Belita quando fala do Nero- sabia que ela descende desse tantan? Olhe que ela parece uma lady, mas quando lhe atacam a ascendência, volta às origens e converte-se numa leo parva! Adiante, mas prometeu o quê Eduardo, quem e o que é que lhe prometeram? Bem, como o seu discurso já se está a tornar um pouco helmético, vamos saltar para outra questão: diga-me, agora, qual a sua opinião sobre o relatório da ECR (Entidade Calcinante da Ruminação)?
EPT: Esses ignaros- se eu estivesse num júri de Doutoramento, a Professora Doutora Desterra o Mano seria sumariamente executada (digo chumbada) por mim, um Mestre das chamas, eu que gosto tanto de ver “o circo a arder”! E garanto-lhe que, se este nenhuma chama já tiver, lá porei um fosforozito!
VG: Irra, ó Eduardo Pinta as Torres, a sua língua é mais do que comprida! A sua mãezinha besuntava-a com frequência com picante? É que você é uma cuspideira por excelência! Nem sei como é que ainda não o contrataram no programa “Doutor, Faça de Mim um Esplendor!” como ácido dos liftings! Eu dava-lhe um conselho- bocheche à noite com um pouco de Pim Pam Pum esverdeado- vai ver que lhe passa essa ardência!
EPT: Não me fale nisso, que fico logo de vermelho manchado! Tenho a língua tão macerada pelo seu incontinente uso e por mazelas antigas provocadas pelo "axar indiano" que os meus tios traziam de Moçambique- olhe a terra dessa leo parva aloirada armada em fina que tem como interlocutora!
VG: Mas, Eduardo, tem consciência de que, agora, o terreno já está arado e poderá semeá-lo? Para quando a publicação de um livro sobre a temática do fogo? Por exemplo, poderia intitulá-lo: "A Tragicomédia Epopaica Inflamatória da Mata Portuguesa: a Renegação da sua Nobreza Prometeica pela Falácia Informativo-televisiva de um Canal Generalista". Tinha impacto, era capaz de vender bem! Olhe, não era o único a perceber as vantagens de um bom escândalo, de uma boa querela no espaço público, de uma boa celeuma inflamada, de uma boa polémica incendiariamente exacerbada! É que, hoje, com o relativismo e a indiferença que por aí "são mato", como diz a Belita, o rubro do negativo é muito mais lucrativo do que o pastel do positivo. Au re toi, Eduardo Finta, ai, Pinta, as Torres, desejo-lhe os maiores sucessos nos seus projectos inflamatórios e os maiores desaires nos seus anseios pirómanos!
Bem, meus caros leitores, continuem a seguir as nossas pegadas que nós levá-los-e-mos se não ao inferno, pelo menos a um alerta laranja, onde o termómetro rebentará de tanta chama incontida!
Não se esqueçam de um dos nossos provérbios preferidos: “Não se põe o lume ao pé da cachopa, que ela pode queimar-se e levar a aldeia com ela!”
Cherioo!!!
Copyright: Isabel Metello Coopyleft: Me, Myself and I
Diga lá...
Não, criatura, marchand é a palavra francesa correspondente à portuguesa negociante, aquele que tem como profissão comprar e vender obras de arte, jóias, sapatos, sei lá, tanta coisa que há para se vender! E a palavra no feminino escreve-se marchande!
Diga lá, chérie, acabe com o supense espectacularizante, só você inteirinha é uma estratégia de teasing a priori. Olhe que eu hoje não estou com muita pachorra para a aturar, mas vou tentar adivinhar: foi o Sara o Mago? Foi o Professor Sou Eduardo Logo Penso?
Pirosa afrancesada...
Ó Belita, não caia do salto, que se magoa, o chão é duro, como duros são os meus corninhos esteticamente depurados!
Olhe, até era bem chique ter vindo num contentor! Aposto que o José Preto por Branco ia achar um piadão- dias e dias metida num espaço di minuti, sem ar, completamente extasiada, junto de relíquias exóticas, a cheirar a cá pinga! Cá para mim, em vez de se dedicar às pirosadas que lhe dão uma imensa trabalheira, tinha-se tornado (adoro esta palavra, pois também significa fura o cão!)uma marchand de arte. Por falar nisso, marchand é aquele que marcha? Então, foi por isso que o nosso ícone bronzeado foi para aquele "nulality show" marcial.
Mas, mudando a cortina, você não imagina quem é que eu consegui entrevistar...Vai-se roer de inveja...até as unhas dos seus dedos dos pés vão ficar dilaceradas!
Despacho-a em correio azul para o Zimbabwe...
Quanto à ambiguidade da palavra pátria, minha cara, deixo-a ao critério da sua massa encefálica encolhida- o que será em vão, mas enfim! E, já agora, é Moçambique, amá-la, s´il vous plaît, nécessaire,lingerie, maquillage e taxa, sua mente abovinada! Com um grande tacho dava-lhe eu nessas protuberâncias córneas!
De que pátria fala?
terça-feira, julho 24, 2007
Apenas isto tenho para lhe dizer...
(b) Outra de Ciprião de Figueiredo "... As couzas que padecem os moradores desse afligido reyno, bastarão para vos desenganar que os que estão fora desse pezado jugo, quererião antes morrer livres, que em paz sujeitos. Nem eu darei aos moradores desta ilha outro conselho ... porque um morrer bem é viver perpetuamente".
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasão_de_armas_dos_Açores"
Belita, pronuncie-se...
Ai, o concreto na boca do sábio...
Invasão totótipa espanhola...
VG: Como diria o meu primo touro espanhol Joselito, que já virou um ícone, pois é o totótipo desse país que o Sara o Mago quer que seja o nosso e daquela marca de calças de ganga que acho que se chama Toys (será que é da propriedade intelectual do Toy e o Toy Story é uma autobiografia deste cantante luso?): "Que non me creo en las cabalas, pero que las hay las hay"..
Por falar nesse totótipo: vocês não ficam confusos quando o vêem negro, imponente, nos campos extensos de nuestros hermanos? É que até assusta uma criatura bovina ainda que híbrida como eu, parece que há um touro gigante selvagem solto, sem rédeas, pelos extensos latifúndios espanhóis, que nos vai entrar pelo carro adentro, sem pedir perdón, con lizenza...Principalmente aos aficionados da fiesta tenebrosa só lhes apetece gritar: "Olé! " Já aos saudosos de Olivença só lhes apetece dizer: "Néee...Para trás, albarrã Barrabás" e congeminar: será que é e foi assim que eles nos vencem e venceram? Com miragens em forma de outdoors? Por falar nisso, Sua Leviandade, o que pensa da afirmação polémica de Sara o Mago? Refira-se, já agora, também à questão de Olivença, por obséquio...
Crazy cows don´t think properly...
Eu jamais (em Francês) serei etiquetada...
Ora essa, não é Sua Leviandade que anda sempre a proclamar a liberdade de espírito e patati patatá? E que cada qual tem a obrigação de construir o seu Caminho e patatá patatati?
Esta serviu-lhe de boomerang, não foi, Sua Leviandade? Com que então o bucolismo da província ou do mato como a Belita lhe chama?! Pois saiba que eu prefiro o bullício da urbe individualista pós-moderna, onde cada qual escolhe os seus adornos de acordo com a tribo urbana a que pertence!
segunda-feira, julho 23, 2007
Então se eu não os conheci...
Está bem, eu também reconsidero...
Prontos, está bem...
E, Sua Leviandade, tem toda a razão no sábio conselho que deu à Belita. É que, como dizia uma amiga da mãe da prima da minha bisavó: "neste país, águas consporcadas não lavam porquinhos..."
Você não me cutuque que vira estuque...
E para sua informação, os Martello, fundamentalmente o sector masculino, sempre tiveram a fama e o proveito de terem sido abençoados pela Mãe Natureza, sua invejosa!
Tu é une basofaire!!!
E a alusão ao meu primo estar acompanhado de um veado? É para ofender a minha raça, é? Olhe que os nossos touros são todos muito machos! Só se for em Paris que os touros costumem andar com veados! Aqui não, são todos muito viris, sua onça!
Vaca Galo, minha cara, o seu complexo de Liliputh está a emergir...
Manias, você só tem é manias...
Um grande kanimambo também para si e um pequeno esclarecimento: mato não é mata
Olhe, quanto ao esclarecimento relativo ao valor semântico do vocábulo mato, para nós mato não era o equivalente a mata, mato poderia ser um aglomerado de capim e de plantas silvestres ou aquilo a que vocês cá chamam a província. Tínhamos também uma expressão "é mato" que significava muito - Ex: "O egocentrismo nestas paragens é mato".
Isabel Martello ganha em Agosto de 2006 o prémio do melhor grito de Tarzan na Disneylândia: mais um orgulho nacional a somar a todos os outros...
Kanimambo, Belita, mas no meu estilo litererário mando eu...
Belita, tá a ver? É uma tendência generalizada e eu, como fashion victim que sou, não podia dela escapulir-me. A língua é viva, tem de de se actual alisar.
Olhe, por falar em vida, vou agora publicar umas das suas fotos das férias grandes do ano passado na Disneylândia com a sua prole, a Meca da BD (entenda-se a Disneylânida, não a Belita e a sua prole), quando ganhou o Prémio do Grito do Tarzan no espectáculo alusivo à macacóide criatura, sua marota!!! Com que então os filmes do Jony Ice Mula e a sua infância no mato africano sempre a ajudaram a ganhar um premiozito?! Há-de-me explicar essa- também viviam em cima das árvores? Ai, devia ser o máximo!!! Daí o seu jeito para o desporto! Já estou a vê-la a viajar de liana em liana e a gritar desalmadamente: AhAhAhAhAh! Bem, adiante, Cá vai!
domingo, julho 22, 2007
Vaca Galo, olé, touché!
Mas já agora, ó minha querida, não é light motive, mas leitmotiv. Você e as suas obsessões por produtos light. Eu não digo que passe para os hard, que são muito pouco saudáveis, mas criatura, seja menos leve e ganhe mais espessura!
Também não é sete e sémia, mas septicemia, nem rico chatear, mas ricochetar ou ricochetear, nem nega actividade, mas negatividade, nem flat gelo, mas flagelo.
Ai, esse Português! Por que é que não tira um curso de reciclagem na língua lusa? Mas deixe estar, é já a sua imagem de marca, e, como todos sabemos, uma imagem bem construída e lançada, mesmo que à custa da aurea mediocritas bem explorada, vale mais do que mil palavras mal escritas. É que, assim, até as palavras viram idiossincrasias, ou no seu, vaquês- idiotassincrasias.
"Portugal Hoje: o Medo de Implodir" - a obra pela perspectiva do seu autor
Hoje, o alvo das suas investidas bovinas é o Professor José Gila, ensaísta e filósofo português de renome:
VG: Professor José Gila, li a sua última obra- Portugal Hoje: O Medo de Implodir e só tenho de lhe dizer- achei-a o máximo, um clássico! O Professor é um maroto, mas um grande poeta! Mas tenho de reconhecer que não percebi aquela parte da não inscrição do povo português. Então, se o português que é português se inscreve em tudo que mexe- nos sorteios do arroz Cigala, da revista Nova Gente, no Quero Ser Milionário, no subsídio de desemprego, nos castings televisivos...Estou a perscrutar aí uma certa contradiçãozita, porque, bem pelo contrário, estamos perante um verdadeiro surto de inscrição colectiva!
JG: Ó criatura híbrida acéfala, em primeiro lugar, não sou um poeta, sou um filósofo, sou um ensaísta; em segundo, a premissa da não inscrição de que falo no meu livro pressupõe a incapacidade de transformação do real, de conversão do desejo em acto!
VG: Ah, mas olhe que isso está a mudar...Já viu a quantidade de motéis construídos ao redor da A5? E olhe que, de acordo com fonte segura, a taxa de ocupação diária ultrapassa os 100%! Ah, e quanto ao síndroma de Liliputh? Acha-nos assim tão baixos? Ó Professor, convenhamos, agora já há uns rapazitos saudáveis, de ombros largos e pernas longas e musculadas! E para isso bem que têm contribuído a enorme quantidade de ginásios chiquérrimos e a vertiginosa onda narcísica macdonaldizada pós-fordista!
JG: Baixos? Rasteiros, quer você dizer! E juntando a isso a inveja como desporto nacional de 1ª divisão, posso afirmar que o português se está a converter numa cobra venenosa cada vez mais rastejante! Isto é um caso de reptilice colectiva aguda! Sabe qual era uma das cobras mais venenosas em Moçambique? Era a surucucu! Pior que uma surucucu só esta espécie de víbora lusitana deslumbrada consigo própria e corroída pela inveja, que ataca em bando!
VG: Ó Professor, não seja tão péssimo! Nós até somos uns queridos! Veja lá a quantidade de boas acções que praticamos no Natal, logo numa época tão especial! Já viu como é que são os nossos telejornais, com os locutores a comoverem-se deveras com a desgraça alheia?
JG: Olhe criatura híbrida acéfala, pare com os seus moralismos de vaca oca, vá mas é desfilar para a Cowparade, que é lá o seu lugar, que eu já não tenho pachorra para a aturar, ou então vá capinar nalgum prado que a queira acolher! Só de pensar nesta entrevista nauseabunda já tenho o título para o meu próximo livro: “Portugal Amanhã Empestado: O Medo de não me Poder Escapulir deste País à Beira Mar Encalhado!”
VG: Catita! E dizia o Professor que não é um poeta, se até fala em rima! Escapula-se, Professor, que isto qualquer dia está mais baixo que o nível médio das águas do mar e aí já nem precisamos de um tsunami para nos afogarmos, qual Narciso no seu prado!
JG: Ai, você é mesmo lerda! A hibridação a que foi sujeita fundiu-lhe os neurónios! Ó sua surucucu híbrida de índole bovina, não é prado, é lago, e Narciso não morreu devido a um tsunami, mas por causa da sua autocentração!
VG: Pa mim é prado e tsunami e prontos! E o Professor não me cutuque, que eu inscrevo-o já num cruzeiro para o Triângulo das Barbudas! E aí é que vai ver se um português se inscreve ou não se inscreve! Vaporiza-se, tal como no mil novecentos e oitenta e tal do Jorge Orel! Bem, perdoe o devaneio desta sua humilde serva, suplico-lhe, deve-se à minha tão lusa tendência de esquizofrenicamente alternar o meu registo entre uma arrogância prepotente e uma subserviência degradante, como defende o Professor Sou Eduardo, Logo Penso. Muitíssimo obrigada, Professor, e que o seu livro se converta num best thriller, para que esta horda de ociosos egoístas, hedonistas, condicionados e roídos de inveja acorde e se converta aos postulados do labor e da capacidade crítica activa!
Bem, meus caros leitores, esta foi a entrevista impossível com o Professor José Gila, um poeta na pura acepção da palavra, um crítico abrasivo na dupla conversão da mesma! Esta vossa Vaca Galo pede-vos- não nos olvidem, não nos derrubem, não se dediquem demasiado à não inscrição, faz-vos imensamente mal à pele e derruba este país já per si enterrado. Contamos convosco na próxima edição deste espaço autoflagelante. Lembrem-se de um dos nossos lemas: “em tempo de férias cognitivas não se limpam as almas”. Cherioo!
A inveja viperina e o complexo de Liliputh
Moral da história: a inveja é um flat gelo, os invejosos são seres muito patéticos, deveriam aproveitar essa enormíssima perda de tempo na nega actividade e investir em algo de positivo- olhem, um cursinho, nem que seja de corte e costura! Mas mesmo nessa área deveriam costurar mais e cortar menos!
Ó Belita, mudando de assunto, o Professor é seu patrício- também é de Moçambique! E, curioso, pô-lo na sua lista de preferências bibliográficas. Ai, ai, esse facciosismos plenos de africanidade!
sexta-feira, julho 20, 2007
Verdade, verdadinha.
Por falar nisso- alguém leu o artigo "Vícios Bestiais" da última edição da revista Super Interessante (cf. pp 6-10)? Está bestial- afinal os elefantes da Indonésia e de Bengala (não é Benguela), os caracóis, os alces, a cabra mexicana e quase 400 espécies da bicharada que não inclui o homo sapiens têm uma particular apetência pelo pifo e pela alucinação. Sabem que até há clínicas de recuperação para estes viciados em plantas menos recomendáveis? Ih, ih, ihh...Ganda nóia!
Ó Vaca Galo, alguns dos seus primos mais directos, incluídos na personagem colectiva do gado norte-americano, também gostam de se inebriar artificialmente com as locoweeds ("ervas loucas")! Já estou a imaginar o anúncio: "Drink Milk Strong Affair, "take a trip in the air/ to a tropical beach/, an island to reach/ There´s a new territory...!" Ih, ih, ih! Mas não pensem que são só estes animais a delirar com os efeitos psicoactivos destas leguminosas: antílopes, cavalos, coelhos, porcos e galinhas também estão na lista destes "junkeys" naturalistas.
Belita, isto é verdade ou o velho passou-se?
Chichi quê?
quinta-feira, julho 19, 2007
Desistooooooo.....
Ai credo..que mau gosto
Bem, pelo menos souberam criar um movimento internacional para aproveitar os benefícios da totalização, que já não são poucos. E o nome do tal cachopo- Lecitin? Credo, que piroseira- parece um nome de um medicamento, de um pró-depressivo! Devia ter contratado um construtor de imagem, tinha-lhe inglesado o nome sei lá para Len In, ou The Pin, e a coisa tinha corrido melhor.
Sabe se pelo menos eles criaram algum totótipo? É que sem um belo de um totótipo nenhuma organização vai a lado nenhum. Mas claro, àquelas cabeças tão simples, que nem o ano souberam escolher, não lhes poderia dar para grande coisa. Nem uma bandeirinha, nem um chapeuzinho daqueles das eleições amaricanas? Deviam ser paupérrimos os piquenos...
E porquê a construção de um estádio maior? O outro era muito pequenino, era? Ah, tá bem, como tinham uma grande prole já no telhado tiveram que alargar o campo. É muito incómodo assistir aos jogos empoleirado...
Equibocada....tu estás mas una bez equibocada...
1919 não foi o ano da revolução bolchechique?
Mas já que tocou no ano de 1919, ano de boa colheita segundo consta entre os renólagos, não foi nesse ano que se deu aquela revolução fantástica bolchechique entre aquele povo que só anda com peles e garruços tão fashion, mas que perseguiu de forma tão áspera um senhor muito bonzinho chamado Qu´azar, pai da Ana Está CIA? Ainda diz a Maggie, Atropelo o Pinto que não há coincidências. Ai há, há...
Cá vai, então, a entrevista a Sua Leviandade
Já agora uma informaçãozinha suplementar: esta entrevista foi elaborada também para o jornal Nova em Folha, muito antes da que fiz ao Professor José Gila, mas como coincidiu com a questão dos cartoons dinamarqueses, achei que não era de bom tom publicá-la. Ainda me pegavam o fogo e eu de pirómana não tenho nada, principalmente quando o fósforo sou eu!
Ó Belita, não se esqueça que também a entrevistei- não queira fugir com o naco à marimba! Mas não se iluda, você foi um mero case study, para eu entender como uma mente loira como a sua parece ter mais de um neutónio. Eu disse parece, não se deslumbre! Com tantas personalidades sonantes que fazem parte da minha professional knoweldge wallet e ia logo dar importância a uma Barbie armada em letrada! Era só o que me faltava! Qualquer dia estava a dar milho aos pombos!
Espaço informativo autoflagelante: as entrevistas impossíveis de Vaca Galo, a repórter sensacionalista-espectacularizante.
Hoje, o alvo das suas investidas bovinas é Lá Vai Lama, Sua Leviandade, o sumo‑delegado de propaganda esotérica:
VG: Lá Vai Lama, peço desculpa pela rouquidão- estou um pouco constipada- diga-me, como descreveria de forma draconiana e dantesca a real situação do nosso país?
LVL: Bem, sua pérfida, só espero que a menina, como produto híbrido, não tenha nenhum vírus contagioso. Já reparou que é uma arma biológica em potência? Mistura de BSE com gripe das aves?!... Nem sei como que o Hamas ainda não a contratou...Apre, criatura cósmica, espanta-me como aguenta tamanho karma, dedique-se já à anulação do seus egos bovino e aviário! Oriente-se! Desvincule-se! Desentupa-se! Desassuma-se! Desenkarme‑se! Desengale-se! Desenvaque-se! Mas vamos lá à sua perguntazinha medíocre- respondo-lhe com um silogismo tautológico: Neste vosso eterno pic-nic, onde todos querem manjar, mas ninguém verdadeiramente laborar, o país vai a pique mais depressa que o Titanic!
VG: Palavras sábias e enigmáticas! Lá Vai Lama, uma última palavra de esperança aos portugueses que nos lêem:
LVL: Que roubem, mas sem qualquer contenção, o português que rouba em grande é um herói, merece todo o vosso apreço e consideração; um português miserável que rouba um pão, só merece o desprezo nacional, e o seu destino é, sem dúvida, a prisão, sem qualquer espécie de perdão, nem comiseração. Só vos digo, parte‑se‑me o coração, acabei de vender o meu karma ao postulado do luso ladrão! Isto deve ser contagioso! Ai, Bidete, que saudades que eu tenho da tua impoluta atmosfera! Saravá, Meu Pai, até os chineses são menos subversivos que vocês! Se Mao como as Cobras soubessesssssss...
VG: Sublime, Lá Vai Lama! Nem os Professores Eduardo Pardo Coelho, Sou Eduardo Logo Penso e José Gila poderiam ter feito melhor descrição da nossa alma lusitana! Mas, espectacularize o seu discurso, aponte nomes sonantes, mergulhe na lama as nossas personalidades públicas, macule os nossos melhores tecidos!
LVL: Sabe que o princípio da não maledicência tubista não me permite acusar alguém, mas como no “Luso, sê lusitano”, vou esboçar metaforicamente um estereótipo através dos meus poderes extra-sensorais. Vem-me à mente uma mísera e mesquinha que, depois de fugitiva, foi rainha, alguém que aprecia muito o poder rejuvenescedor de climas tropicais. Ai, Meu Cosmos, isto foi um pensamento platonicamente anamnésico, reminiscente, maiêutico, porque não consigo situar a criatura! Deve ser claramente fruto da minha última reencarnação.
VG: Magnífico enigma! De quem poderá estar a falar Sua Leviandade? Caros leitores, esta vossa Vaca Galo pede-vos- derrubem o país mas não a vós próprios, os guerrilheiros da nossa nação kamikásica, porém, revelem um pouco de contenção nesta vossa marcha pela autodestruição - não se dediquem demasiado ao saque, faz-vos terrivelmente mal ao karma e garanto-vos que isso não é nada bom- podem na próxima reencarnação nascer outra vez portugueses, o que seria, mais do que uma ironia do destino, um hino à pasmaceira. Contamos convosco na próxima edição deste espaço autoflagelante. Lembrem-se de três dos nossos lemas: “por vezes, é pior a ementa que o cimento”.
LVL: A vaca é mesmo parva! Ó criatura híbrida potencialmente virulenta, cale-se! Lá está você com as suas vacuidades bovinas! Desperte mas é o galo que há em si, encabre-se! Cambada de cínicos autentizóticos! Os americanos quebram o Acordo de Quitoso poluindo a atmosfera, vocês quebram o Equilíbrio Cósmico, entupindo as várias dimensões de fluidos negativos! Deve ser por isso que só se vestem de preto ou de cinzento ou então de beije. E já dizia a minha Mãezinha, que o Cosmos a Encaminhe- “meu Lá Vai Lamazinho, cuidado com quem só se veste de preto, cinzento ou de beije- por detrás da onda aparentemente calma, prepara-se um tsunaqui pronto a devastar o horizonte”. Por este andar, nem daqui a 100.000 anos vocês atingem o purgana! Irra, que neste país para encontrar a paz estou a ver que tenho de me encerrar na Quinta das Vaidades e aturar o José Preto por Branco! Só por causa desta estadia de 10 dias, lá vou ter de reencarnar mais 37 vidas! Isto não é um país, é um covil de lobos desaçaimados! Não se comem uns aos outros pois têm medo de morrer de congestão! A propósito, nas vossas pretéritas deambulações não se cruzaram com os nativos da Papua Nova Guiné, não? Acho-vos com hábitos tão parecidos! A única diferença é o vosso apetite por aqueles bichinhos pegajosos que se colam à garganta! Será que é por isso que vocês andam a passo de caracol?
Copyright: Isabel Metello Coopyleft: Me, Myself and I
quarta-feira, julho 18, 2007
Ó criaturas, são capazes de deixar o mexerico para a hora do penico?
E por falar do Trio Odemira, gosto mesmo deles, e particularmente da música que entoou, mas mal, para variar um bocadinho! Não é romântica? "A igreja estava toda iluminada, ela estava já casada a mulher que eu adorei!" Esta música lembra-me alguém, não sei porquê...
Ah, e gosto também do Julio Iglesias. Apetece-me dizer em Italiano: Ma que huomo, un vero gentleman! Julio, ti voglio molto bene! Em Italiano, mesmo os palavrões soam sempre melhor...
É que agora, com os egos pós-modernos, foram pelo cano todas as cortesias masculinas, o que é uma pena. Bem, não se pode ter tudo, tendo de escolher entre a cortesia masculina e a emancipação feminina, voto com os olhos fechados na segunda. Mas a boçalidade é uma coisa muito feia! E aquela mania de agora ser moda enumerarem os bens possuídos, as viagens de sonho realizadas, os carros que têm na garagem, os sítios in que frequentam, as celebridades que conhecem... Que falta de chá e de elevação! Credo, parecem uns caixeiros-viajantes a enunciar as qualidades do aspirador último modelo!
Por falar nisso, Vaca Galo com dois ll, a menina por acaso é aparentada com alguém do Azeite Gallo? É que não lhes siga o exemplo que eles estão a cantar desde 1919. Olhe, até poderia vender a ideia aos chineses, para actualizarem as suas torturas! Era capaz de ainda ganhar uns cobres, neste caso alguns yuan renminbis, a moeda chinesa, já viu?
E quanto a trabalho, onde é que está a tão prometida entrevista a Sua Leviandade, o nosso camarada, palhaço, folha, árvore, fruto silvestre?
Sua Leviandade, mais uma vez, as suas palavras ecoam a sabedoria do universo cósmico
E o Nelson Ned e o Roberto Carlos? Mas alguém que seja alguém gosta destes dois papalvos? Credo, só falta dizer que gosta daquele luso-brasileiro que canta: "Dá Cá um Peido Dá Cá Dá Cá"...aquele- o Roberto Pia Mal- e do trio Hombre, mira, aqueles três que cantavam: "A igreja estava toda embasbacada, ela estava já casada a mulher que eu desprezei..."
E a dizer que aprecia a pintura do To Loose a Retrete... mentirosa! Aquela cabecinha de loiro tingida é lá capaz de perceber as pinceladas cuidadamente descuidadas de um introspeccionista!
E quanto à tirada final- que abomina o egoísmo...É preciso descaramento- então se nos usurpou o perfil, escreveu um testamento sobre a sua pessoa, individualizada no seu ego despótico, e sobre os seus interesses, e vem dizer que abomina o egoísmo, abomina o egoísmo?! Sua ególatra descarada, lá porque é loira não se faça de santinha. Já dizia a minha avó, que o Cosmos a Encaminhe: vale mais uma assumida na relva que duas falsas modestas na lama...
E mais outra, e agora dirijo-me directa e calhordamente a si, Belita, num ataque chifrudo ad hominem, neste caso, ad molierem- porquê a mania dos dois ll no seu nome? É para dar ênfase, é para se armar em chique? Eu se fosse a si punha 3 , agora os 2 são já tão out!
Da sua,
Vaca Gallo
Historial da Vaca Galo explicitado
domingo, julho 15, 2007
Vaca Galo e Lá Vai Lama, duas presenças que se cruzam no limiar da insanidade
Obrigada, Mister, digo Master
Sua Leviandade Manda
Lá Vai Lama, Salve Sua Leviandade pela sua perspicácia
Já viu o descaramento da dollie? A seleccionar o filme Os Homens Preferem as Loiras como um dos seus preferidos?! Não admira que a Marilyn Monroe seja um dos seus ídolos- a defender a classe da tintura distraída! E o Tarzan? Ai, que pindérica, que criatura mais terra-a-terra heróis do mar! Sabia que ela viveu no mato africano? É verdade- já a entrevistei, também. Será que viveu em cima das árvores? Muuuuuu....é de estranhar- para quem já praticou tanto desporto, aposto que costumava viajar de liana em liana lá na savana! Cuidado, dizem que as moçambicanas aprenderam com os macondes ( e não me refiro à marca de roupa, mas a uma tribo de gente que, para atingir o purgana, ainda vai ter de reencarnar pelo menos por mais 10.000 anos!) - por dentro da pochette cor-de-rosa escondem sempre uma catana bem afiada! Uiii...Quem nos calhou na rifa como autora! Ainda por cima dança a amarra a Benta como uma negra- já viu uma loira copinho de leite por fora e negra por dentro? Muuuuu...temos de estar atentos....