
...e, depois, a crítica ao pseudo-intelectualismo (+seudo-intelectualismo??? credo! pseudo-intelectualidade... :))) e ao cliché do materialismo pragmático norte-americano que o venera está demais! lembrou-me uma cena, muito similar àquela anedota do Americano que desejaria comprar a Vénus de Milo, mas achava-lhe um grande defeito o facto de não ter os braços- quando estava no Pavilhão Japonês do British Museum, a nossa guia, uma Senhora de naturalidade Moçambicana, de origem Indiana e que tinha vivido na África do Sul, detentora de uma admirável sabedoria sobre civilizações orientais ia tendo um treco quando, ao explicar que os samurais utilizavam uns certos espelhos nas batalhas, uma norte-americana enorme (aprecia o Big Foot loiro e vdersão feminino-masculina :))), com uma camisa cor-de-rosa Ralph Lauren lhe perguntou se eles tb não os usariam para confundir o inimigo :)))...bem, a guia lá engoliu em sêco e se conformou e passámos à Arte Japonesa Contemporânea e estava lá uma peça lindíssima de um designer muito conhecido, que utiliza uma técnica que imprime nas suas obras a simulação de estarem retalhadas,
resultado que a guia explicou ser muito difícil de se conseguir alcançar, ao que a norte-americana replicou :) " que horror, parece que está tudo partido! eu nem na minha cozinha as quereria, mandava tudo para o lixo...":)))...juro que pensei que a guia ia aplicar-lhe um golpe de alguma arte marcial :)))...mas voltando ao filme, creio que uma das mensagens mais profundas é a de que ninguém pode ser feliz com alguém quando não partilha O Essencial, quando o único gosto em comum é o naan Indiano, garlic ou não, quando o outro nos está sempre e constantemente a querer moldar pelos seus parâmetros, a criticar os nossos projectos, a deitar-nos abaixo, não detendo alguma admiração por nós...continuar numa relação desse tipo pensando que resulta é uma grande ilusão que se paga muito cara...

PP :) só para gritar :) "Paris, je t´aime à la folie!"...
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