...afinal, diz-se que dizem Sarah Palin traiu o marido e usou cocaína, afinal a grande defensora do puritanismo bacoco já prevaricou...ohhhhhhhhhhhhhhhhhhh! nada seria mais expectável...das duas uma :) (a) ou Sarah resolveu redimir o seu passado por uma cruzada fundamentalista (e todos nós sabemos quais são os frutos do fundamentalismo, seja em que campo seja...:) contra si própria ou (b) é uma grande hipócrita e recai no cliché dos que fazem do espaço público um palco onde perambula a personagem que elegeram como superego, quando, nos bastidores são o seu contrário...o que vale é que nos E.U.A. tudo se vem a saber (com algumas excepções misteriosas como :) "who really killed J. F. Kennedy and Martin Luther King???" ou "did Marilyn really killed herself or was she killed???"...mas cá tb temos os nossos abismos negros da Verdade e lá como cá a tal lógica de que passa por "Senhora a...e como...a Senhora é tratada" se mantenha, com a diferença de que, aqui, quase ad aeternum, como se fosse um tabu intocável, lá, na maior parte das vezes, não, muito pelo contrário, pois quanto mais intocável mais tocável...
...enfim, matrizes socioculturais distintas...eu prefiro a anglo-saxónica, without any question of a doubt and in spite of all...é que os E.U.A. são quase um continente inteiro, constituem múltiplos contextos socioculturais contrastantes que escapam a simplismos (o que irrita muito boa gente...:), mas quanto ao debate no espaço público, nada têm a ver com esferas publicazinhas periféricas que ainda têm muito que caminhar e aprender para se afirmarem como tal...para começar, a Liberdade de Expressão lá nada tem a ver com a secular "retórica do silêncio" no palco e da coscuvilhice porca e cobarde, que projecta em espelho as frustrações de quem a actualiza, nos bastidores de soleira de porta de cá...
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