
... apre!, parece uma entrevista feita a uma portuguesa que quis ir ver a tragédia humana quando do pós-tsunami na Tailândia: "ai, fico toda contente de ir ver a tragédia in loco, é um privilégio estar ali a ver com estes olhos que a terra há-de engolir a agonia dos outros, sabe?" de certeza que será daquelas que, perante as câmaras, diria toda babada pela visibilidade adquirida, nem que fosse à custa do sofrimento alheio :) "eu sou uma pessoa muito sensível, sabe? snifff!!! e páro sempre nas autoestradas e demais vias para assistir ao resultado dos grandes desastres, é um acto humano, é uma última homenagem aos mortos impedir o trânsito em prol de um voyeurismo mórbido que, por vezes, até impede que os sobreviventes ainda tenham hipóteses, pois as ambulâncias não podem passar- não é sublime????!!!"


...xô, urubus! quem se vai ver em maus lençóis com o Supremo quando partir (e, reparem, lá não haverá cunhas, nem coscuvilhices, nem almoços e excursões paroquiais, nem orações recitadas em regime de indulgência que vos safem.. :)) são vocês, suas malvadas sem um pingo de humanidade e plenas de uma hipocrisia desvitalizante! vão-se catar e espiritualizar que até ofendem Cristo ao Invocá-lo nas vossas maledicências e maldades quotidianas feitas ao som de sinos!
4º a minha família tem jazigo (pelo qual nutro um Forte Afecto, pois está lá a minha Querida Avó, Um Dos Berços Matriciais que me Embalaram e ainda Embalam... :), mas sempre pensei: "ó Santa Efigénia dos Aflitos!", mas por que é que até nos cemitérios desta tumba à beira-mar enterrada (este país revela-se uma estufa de mortes lentas em que, antes do nosso invólucro ser digerido pelos vermes infra-terrenos, já o somos pelos da mesma espécie, apenas com a diferença que estes últimos ainda se encontram à superfície e daí não passam...antes ser logo morta por um(a) psicopata facínora australiano/a, que vai logo directo ao assunto e que diz-se que dizem os genes dos antecessores celerados Ingleses moldaram :)...mas continuando :) por que é que nos solos sagrados da reposição dos invólucros há a distinção entre velhos e novos ricos, remediados e paupérrimos? credo! já estou como um Amigo com o qual tenho discussões de partir sobre a Criatura (não é essa que estão a pensar (que Deus o Conserve nesta estranha dimensão que lhe é própria, por muitos e bons anos :), mas que, coincidentemente, é do mesmo signo taurino tanto do enunciador como do objecto discursivo:) ao menos, o Beirão quis ser enterrado numa campa rasa! (que está, sempre llena de flores, by the way, vai-se lá saber porquê- deve ser alguma das enamoradas que lá vai agradecer- a Francesa ainda está viva? não???!! eu apostava nalguma amada anónima...são as mais leais à memória... :))
Sem comentários:
Enviar um comentário