...quando cai um genocida caem 2 ou 3 ou de como o bater de asas de uma borboleta pode provocar um tsunami nos antípodas...o mundo é, de.veras, veritatis acupunc.torístico...
...já desde há vários séculos que se tem verbalizado que a tragédia de uns é a comédia de outros...e, speaking of the devil, a nossa indústria turística já anunciou o seu gáudio pela transferência de turistas do Cairo para Portucale...é interessante esta adaptação da inteligência pragmática anglo-saxónica à nossa cultura, usualmente, falsa carpideirística ("ai, tão bonzinho(a) que ele/ela era!, mas, pronto, agora, vamos ao funeral fazer um figurão e a vida continua, até porque deixou um legado patrimonial considerável, coitadinho(a), já lá está, sniff, paz à sua alma e paz à nossa santa vidinha, que se quer pródiga até ao próximo luto!" :)...é o que se chama de empréstimo sociocultural com assimilação mas sem inscrição, mas, desta vez, com assunção (que é sempre tão positiva, ao menos, sabe-se com o que se conta! :)
...já desde há vários séculos que se tem verbalizado que a tragédia de uns é a comédia de outros...e, speaking of the devil, a nossa indústria turística já anunciou o seu gáudio pela transferência de turistas do Cairo para Portucale...é interessante esta adaptação da inteligência pragmática anglo-saxónica à nossa cultura, usualmente, falsa carpideirística ("ai, tão bonzinho(a) que ele/ela era!, mas, pronto, agora, vamos ao funeral fazer um figurão e a vida continua, até porque deixou um legado patrimonial considerável, coitadinho(a), já lá está, sniff, paz à sua alma e paz à nossa santa vidinha, que se quer pródiga até ao próximo luto!" :)...é o que se chama de empréstimo sociocultural com assimilação mas sem inscrição, mas, desta vez, com assunção (que é sempre tão positiva, ao menos, sabe-se com o que se conta! :)
PP:) no outro extremo estão as carpideiras entusiásticas de plantão, tipo aquelas senhoras muito santificadas pelas extremas unções alheias que para se sentirem pulsionalmente vivas têm de sentir alguém bem mortíssimo (enterradíssimo de preferência- ui! :)) ao som de um requiem qualquer (que isto de requiems qualquer um marcha, desde que as estimulem... :)) - (quase :) ninguém escapa a esta lógica- desde o Golfo Pérsico que a guerra espectáculo tem produzido palettes e palettes de comentadores geopolíticos e geo-estratégicos cujos discursos revelam um entusiasmo próprio de alguns miúdos perante videogames sobre guerras com muito sangue e atrocidades, ainda que o lema: "algures no deserto do Saara", com os dentes Pepsodent bem branqueados e a pançazinha bem cheia, seja seguido (quase) à risca (bem longe dos rebentamentos, de preferência, mas bem camufladinho(a)s para a simulação bélica perante as câmaras..."ai!, que corajoso(a) que sou, aqui, no "palco da guerra", da devastação, tão perto dos holofotes, mas tão longe da barbárie que é só para os outros!..estou em missão, porque eu sou Mercúrio e qual deus tenho de me preservar!" :)...
...a diferença é que estas têm mesmo muito sangue...mas o que é que isso interessa a mocassins de beto ou a botas cheguevarísticas, cuidadamente descuidadas, de quem dele se nutre, nem que seja por via simbólica? rien du tutu...uma dúvida- como é que alguém que nunca saiu do conforto do sofá ou de restaurantes gourmet pode descrever o horror da violência?...analisá-lo objectivamente, tudo bem, tem a sua lógica, pois a análise crítica implica um distanciamento narrativo, mas jamais um estado de catarse pulsional algo freudiana...é que os cenários bélicos têm um cheiro nauseabundo que só quem lá esteve alguma vez incorpora na pupila, com muita angústia, se se for um ser humano e não se detiver traços psicopáticos, claro está (o brilho vampirístico no olhar perante o sofrimento alheio diz tudo...lá está a questão da falta de empatia como verdadeira "fonte do mal"...:)...
...a diferença é que estas têm mesmo muito sangue...mas o que é que isso interessa a mocassins de beto ou a botas cheguevarísticas, cuidadamente descuidadas, de quem dele se nutre, nem que seja por via simbólica? rien du tutu...uma dúvida- como é que alguém que nunca saiu do conforto do sofá ou de restaurantes gourmet pode descrever o horror da violência?...analisá-lo objectivamente, tudo bem, tem a sua lógica, pois a análise crítica implica um distanciamento narrativo, mas jamais um estado de catarse pulsional algo freudiana...é que os cenários bélicos têm um cheiro nauseabundo que só quem lá esteve alguma vez incorpora na pupila, com muita angústia, se se for um ser humano e não se detiver traços psicopáticos, claro está (o brilho vampirístico no olhar perante o sofrimento alheio diz tudo...lá está a questão da falta de empatia como verdadeira "fonte do mal"...:)...
...no fundo, somos todos uns antropófagos (quando não necrófagos :) primitivos disfarçados e, quais canibais simbólicos, cremos apropriar-nos da força do guerreiro pela deglutição dos músculos dos seus braços, de preferência, à distância de um click (para não se estragar as unhas arranjadas pela manicure nem se sujar o fato escolhido pelo personal stylist :) ...by the way, do please read:)...
Do sacrifício como símbolo da queda pelo consumo de carne de animais
PP:) by the way, tb, enganei-me aqui :)
PP:) by the way, tb, enganei-me aqui :)
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