cuore busy nest

cuore busy nest : . "A ciência nada tem a ver com o inefável: ela tem de falar a vida se quiser transformá-la"Roland Barthes, 1958 (ed. 1997 : 183) : . "Os Céus Dispensam Luz e Influência sobre este mundo baixo, que reflecte os Raios Benditos, ainda que não Os possa recompensar. Assim, pode o homem regressar a Deus, mas não pode retribuir-Lhe" Coleridge (maiúsculas acrescentadas :)

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quarta-feira, abril 25, 2012

:) do golpe de estado dito exangue :)

...http://retornadosdafrica.blogspot.pt/2011_05_01_archive.html...

...do please read also :) . : in the Name of Justice : .

...hoje, estou de luto, como sempre, neste nefando dia que me roubou a Mátria que Amava e me fez vir para um lugar onde nunca pertenci, que nunca senti nem sinto como a minha Pátria, onde todos os dias, que não santos, me deparo com choques culturais tremendos, pois mantive a Matriz Cosmopolita que me moldou (diga-se a bem da Verdade que são vários os que, vindos de lá, fingindo mantê-la, a traem, pois actualizam a mediocridade, a mesquinhez, a maledicência cobarde, inscrita na "retórica do silêncio e da invisibilidade" giliana, a falsa beatice de uma nação fechada ao mundo durante séculos (o Estado Novo foi só um factor, pois a I República (onde se praticaram muitas mais atrocidades e quando foi criada a Polícia Política...:)  e tudo o que lhe antecedeu se inscreve na mesma matriz sociocultural proporcional a parcos horizontes- aculturaram-se...:)...
...e ainda bem que 3 dos ícones de barro bem nutridos, vestidos e calçados se abstiveram de falar e deste apócrifo dia celebrar, invertendo situações, para das suas responsabilidades os outros culpar (faz parte do perfil...:), pois já nem os posso mais ver e/ou ouvir, desde há 37 anos para cá, sempre com as mesmas falsas pataquadas a grasnar, naquele timbre de voz que me faz enjoar e regurgitar....vão, vão lá a 199 km/h a acelerar, para o guarda da Brigada de Trânsito culpar e o Estado os vossos devaneios pagar, para a Associação 25 de Abril se empanturrar, enquanto as vítimas do estado a que conduziram o país estão nas ruas ou nas casas deterioradas a agonizar e aproveitem e vão-se lixar! cambada de hipócritas que sempre confundiram o conceito de democracia pelo de oligarquia, manipulando um povo que sofre de cívico e histórico analfabetismo funcional ou mesmo de iliteracia! país onde vocês e os vossos herdeiros laicos dinásticos fazem o que querem com a Justiça, aclamando uma ética inexistente e postiça!   

PP :)  bem feita, que até a Natureza se revoltou e vão todos ficar encharcados nas cerimónias de celebração..."Abril águas mil" e a nossa agricultura está mesmo a precisar de água que não só por um funil!....

PP2 :) repost : )
me in Our Home in Mambone, Mozambique, 1969


:) breaking the process in the Name of My Beloved Lost Motherland and Babysitter as well as  Forever Living Enlightening Sociocultural Matrix for the sake of Which I prefer to die than to betray It :)

Em memória da dor de te ver sucumbir

Deixei-te poucos dias depois de perfazer sete anos de

vida, sete anos de uma vivência

rica, plena de felicidade e harmonia. Aprendi contigo a

perseverança

da justiça, a humanidade de quem

quis edificar uma nação, mas acabou

mergulhado numa tão profunda dor, numa tão

amarga desilusão!

Amei-te e odiei-te num

misto de saudade e de revolta,

mas nunca te esqueci, Moçambique, Mátria perdida...


Hoje, volvidos tantos anos de ausência, lembro-te como

a Terra Prometida, aquela onde dei os primeiros passos

e senti, pela primeira vez, o pulsar da vida, mas onde também

inalei, pela primeira vez, o odor nauseabundo da

morte...

Nunca te traí, não esmaguei

o Berço que me eleva a ti, pelo aconchego de um novo,

mas estranho lar; de ti nunca parti, renego tudo o que te nega a ti, transporto-te sempre no

olhar...

Anseio pelas tuas cores, gostaria de me inebriar de novo com os teus odores, deixar‑me ninar pelo som da tua canção...

Duros têm sido os anos sem sentir o cheiro da tua terra molhada, sem sentir o toque persistente da grandeza infinita das gotas de água que inundavam os teus céus...

São largas as esperanças de te reencontrar e profundo o medo de já não te reconhecer...
Queria‑te abraçar com os meus olhos e, de novo, abençoar com o meu coração, mas tolda‑se‑me a razão...
me in Our Home in Mambone, Mozambique, 1972

Isabel Metello © (Novembro de 2001, à espera da minha Filha)

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