...conclusão que não brilhante :) Mário Soares é esperto, pois, de facto e circunstância, soube sempre acompanhar, avant la lettre, a actual tendência de Marketing by storytelling e soft sponsoring, principalmente depois de comprovar o que concebe como Socialismo a 199 km/h...
...de facto, sempre soube gerir campanhas de Gestão de Crise e de Controlo de Danos, como qualquer esperto que se preze, ainda que não se pese a vários níveis......depois, eis que vi parte do programa Câmara Clara, em que Paula Moura Pinheiro (PMP:), uma profissional que respeito, entrevistava o realizador e o produtor da curta-metragem Tabu, que recebeu um Prémio cinematográfico em Berlim, mostrando ambos aquele ar paradoxal e híbrido muito próprio de certos elementos das elites culturais nativas que revela que, por dentro, estão radiantes por ali poderem polir o ego elefântico, mas, pela expressão facial e corporal, mostram-se de tal forma enfadados que parece que toda aquela autopromoção nada
 |
| Schiaparelli |
conte para eles, pois para Talentos Magnânimos Daqueles É só um premiozito michon (mas, par contre, os mesmos frisavam, como PMP, que o Governo deveria dar atenção à projecção internacional do Cinema Português como qualquer produto cultural que só valoriza a imagem deste país outdoors (o que subscrevo, desde que essa valorização não implique a desvalorização de outros- já parecem uma vereadora da cultura de uma certa Câmara Municipal que, certa vez, num Fórum Cultural não só assumiu que lá estava porque era amiga do Filho do Presidente como, segundio ela, cultura eram só livros!!!...bem, ficou toda a gente estarrecida!!! entretanto lá deve ter tido uns conselhitos mais actualizados...
:)...mas voltando aos tais realizador e produtor de Tabu, estavam, de facto, a ser entrevistados como se estivessem a fazer um grande favor à rede televisiva e ao povo ao lhes poderem conceder uns minutos Do Seu Precioso Tempo Aurático para Desconstruírem A Sua Obra, Cujos Códigos Olímpicos só São Perscrutáveis Aos já Iniciados, Quellos Que já Estão numa Twilight Zone extremamente Selectiva (uso irónico das capital letters...:)...auto-sacralização muito similar ao que acontece, por exemplo, com um/a bar/discoteca sacralizado/a, onde só Entra Quem já Fez todos os Ritos de Passagem para se Poder Integrar Nessa Fauna (e há Vários Segmentos de Faunas Diversas Que Se Julgam Distintas mas Se Incorporam, de.veras, veritatis, na mesma lógica, i.e., o que tem mais piada é que, analisadas as coisas com profundidade, a matriz deste m.o. é a mesma como a lesma daquilo que mais criticam- a mcdonaldização de um estrelato prêt-à-porter, fast food- que desprezam, mas que, de facto e circunstância, terá as suas partes hilariantes e muitas desvantagens, mas por outro, tem sido um autêntico meio de abertura à emergência do verdadeiro talento nesta urbe, desde há 8 anos, inscrevendo-se na tal "democratização desse estrelato", que Melo (2002) tão bem define... por via dos telenovelos da TVI, em programas 
como Esta Cara não É Estranha, reais valores e veros talentos como Luciana Abreu, João Paulo Rodrigues, Romana e Toy são assim considerados por quem lida com grandes estrelas internacionais e que demonstra uma simplicidade comovente- Luís Jardim-, contrariamente a um tal de Manuel não sei o quê que, na versão Ídolos da SIC, arrasa, com uma arrogância, petulância e antipatia descomunais veros talentos como Luciana Abreu, talvez porque esta não seja in...daí que muitos medíocres se divirtam a elegê-la como pólo de gozo, até pelo nome da Filha, quando nem se apercebem que a mediocridade é a de quem o faz, mesmo que os Filhos se chamem Bernardo, Afonso ou Mariana ou Madalena (aliás, que nem se apercebem que a nominalização tb segue a mesma lógica de codificação elitista...:), pois muitos deles nem se importam de aproveitar ideias alheias para criar programas, letras musicais et caetera, que assumem como provindos daquelas mentes de ervilha, tentando comprovar um talento, uma originalidade e um brilho que lhes escapa......Manuel não sei o quê que, by the way, deveria ser o escolhido para assumir o papel de "estrela" no programa da RTP O Elo mais Fraco, pois encaixa, totalmente no perfil do despótico (o Pedro Granger não consegue, por mais que se esforce...:)...
como Esta Cara não É Estranha, reais valores e veros talentos como Luciana Abreu, João Paulo Rodrigues, Romana e Toy são assim considerados por quem lida com grandes estrelas internacionais e que demonstra uma simplicidade comovente- Luís Jardim-, contrariamente a um tal de Manuel não sei o quê que, na versão Ídolos da SIC, arrasa, com uma arrogância, petulância e antipatia descomunais veros talentos como Luciana Abreu, talvez porque esta não seja in...daí que muitos medíocres se divirtam a elegê-la como pólo de gozo, até pelo nome da Filha, quando nem se apercebem que a mediocridade é a de quem o faz, mesmo que os Filhos se chamem Bernardo, Afonso ou Mariana ou Madalena (aliás, que nem se apercebem que a nominalização tb segue a mesma lógica de codificação elitista...:), pois muitos deles nem se importam de aproveitar ideias alheias para criar programas, letras musicais et caetera, que assumem como provindos daquelas mentes de ervilha, tentando comprovar um talento, uma originalidade e um brilho que lhes escapa......Manuel não sei o quê que, by the way, deveria ser o escolhido para assumir o papel de "estrela" no programa da RTP O Elo mais Fraco, pois encaixa, totalmente no perfil do despótico (o Pedro Granger não consegue, por mais que se esforce...:)......por falar em perfil, voltemos ao de um Intelectual Luso IL :) :) este tipo de Intelectual, sito já num Olimpo Ininteligível (atenção :) a indumentária é fundamental :) o ar cuidadamente descuidado para os homens e o algo masculinizado para as mulheres, com direito a óculos de massa negra, é regra, caso contrário, fica-se logo no rótulo do tio betinho e/ou choné e/ou da tia/cara laroca burra, enrodilhada em livros de tricot e culinária, ambos de direita, que não percebem uma linha do que lêem e não escrevem uma frase que não se perceba...pois bem, quanto quanto ao IL tem de usar um discurso (quer verbal, quer imagético, quer audiovisual...:) oraculizante (é como a letra de médico- quanto mais indecifrável melhor...:), pois quanto mais Hermético For O Discurso mais Demonstra que Está Nesse Oimpo Cognitivo, pois poder-se-á falar de nada com pompa e circunstância e o zé povinho dirá :) este homem/esta mulher é um intelectual, fala tão bem que é melhor mudar de canal, para eu não me sentir mal!!!...:)...ora, assim, o IL Tem de se Mostrar, acima de tudo, Um Cínico, para O Qual qualquer fonte de brilho, na realidade, não existe, é falsa, tudo se esvai na fragmentação diária de percursos cinzentos arrastados pelo vento e pelas marés ao relento do cidadão comum sem qualidades de Musil...- daí que tenham preponderância para idolatrar filmes como A Branca de Neve de João César Monteiro e o neo-realismo niilista...(que Deus o Tenha No Lugar que negou- o JCM, não o neo-realismo niilista...:)))-, ainda que eu detestasse os seus filmes-sou uma ignorante tão grande que não percebia nada (perceberam a chalaça???!!! negativo com negativo = positivo, até na escrita :))) e só me dava vontade de fugir do cinema e ir ver uma americanada das mais básicas!!! :)))- por que ia???!!!! ah, era porque eu sou/era uma total básica e certa pessoa Um Intelectual de Primeira, pois adorava-o e às suas obras-primas, vá-se lá saber porquê!!!..., i.e., Intelectual que se Preze, qui, tem de ser ou ateu ou agnóstico e adorar certas bíblias culturais consensuais (são como um salvo-conduto, uma palavra-passe, caso contrário, não está iluminado por Essa Aura Ininteligível...:)
...
ora sobre a Obra-Prima Tabu não me posso pronunciar porque não a vi (embora o seu realizador se tenha pronunciado negativamente sobre a película O Artista sem o ver, se bem percebi...:), nem tenciono, depois de ouvir o cliché da boca do produtor- "colonialistas"- não porque não aprecie o que contraria as minhas opiniões, muito pelo contrário- adoro a diversidade na mesmidade e vice-versa, mas acontece que abomino a mesmidade na mesmidade, logo sei que teria de sair a meio, pois já não aguento clichés mesmificados seja em que área for da minha tão simplória vida!!!...mas sobre a postura do realizador e do produtor num programa de tv que vi já me posso pronunciar, pois analisei-a e identifiquei-a como um déjà vu...então, quando PMP lhes pergunta, já com um ar de gozo, as suas opiniões sobre o filme, que tb não vi- O Artista-, parti o côco a rir, pois pressenti logo o que (d:)ali vinha- a opinião do realizador, proferida naquele ar displicente de quem ainda condescende perante uma formiga um minutito para a atender ou sobre a qual se debruçar, foi mais ou menos esta :) como filme mudo e um musical, ter-se-ia de ter em linha de conta a era em que se vive e não estar-se a querer fingir que se vive noutra, ainda que a sua própria obra cinematográfica tenha partes mudas...o.k., opinião legítima, se logo a seguir não fossem discriminados os meis técnicos da elaboração Da Sua Sacralizada Obra-Prima- película formato 1/37 dos anos 50-60, ao que o realizador ainda queria acrescentar um meio ainda mais ancestral- um "laboratório artesanal"-, para que cada passo que estaria a ser filmado fosse revelado à mão...mas em que é que ficamos???!!!! para uns é fatal recuar no tempo e para Outros, Os pPóprios, É Magistral???!!!!
ora sobre a Obra-Prima Tabu não me posso pronunciar porque não a vi (embora o seu realizador se tenha pronunciado negativamente sobre a película O Artista sem o ver, se bem percebi...:), nem tenciono, depois de ouvir o cliché da boca do produtor- "colonialistas"- não porque não aprecie o que contraria as minhas opiniões, muito pelo contrário- adoro a diversidade na mesmidade e vice-versa, mas acontece que abomino a mesmidade na mesmidade, logo sei que teria de sair a meio, pois já não aguento clichés mesmificados seja em que área for da minha tão simplória vida!!!...mas sobre a postura do realizador e do produtor num programa de tv que vi já me posso pronunciar, pois analisei-a e identifiquei-a como um déjà vu...então, quando PMP lhes pergunta, já com um ar de gozo, as suas opiniões sobre o filme, que tb não vi- O Artista-, parti o côco a rir, pois pressenti logo o que (d:)ali vinha- a opinião do realizador, proferida naquele ar displicente de quem ainda condescende perante uma formiga um minutito para a atender ou sobre a qual se debruçar, foi mais ou menos esta :) como filme mudo e um musical, ter-se-ia de ter em linha de conta a era em que se vive e não estar-se a querer fingir que se vive noutra, ainda que a sua própria obra cinematográfica tenha partes mudas...o.k., opinião legítima, se logo a seguir não fossem discriminados os meis técnicos da elaboração Da Sua Sacralizada Obra-Prima- película formato 1/37 dos anos 50-60, ao que o realizador ainda queria acrescentar um meio ainda mais ancestral- um "laboratório artesanal"-, para que cada passo que estaria a ser filmado fosse revelado à mão...mas em que é que ficamos???!!!! para uns é fatal recuar no tempo e para Outros, Os pPóprios, É Magistral???!!!!
...ah!, mas lá continuou o relato :) tal transporte não foi possível devido ao facto de estarem a 1.800 km de Lourenço Marques (eles disseram Maputo, mas tb eu tenho o direito de recuar no tempo...:) e o transporte dos meios técnicos para que tal se verificasse seria um pesadelo, como tb frisou PMP...pois, respondo eu :) se desconstruíssem a sério os falaciosos mitos urbanos que têm incorporados no cerebelo, por várias Campanhas de Gestão de Crise e de Danos, i.e., de pura (no mau sentido...:) e dura lavagem ao cérebro, como as sucessivas de Mário Soares, saberiam que, se fosse na "era colonial", não só disporiam de estradas magníficas, como poderiam usar com facilidade o meio mais corriqueiro de então- as avionetas, os táxis aéreos (pois cada vila, por mais pequena que fosse, tinha um aeródromo...:) e pôr-se-iam em horitas onde quereriam estar, com o material que quereriam levar...é que sabem, Moçambique é cerca de 10x maior do que Portugal e, quando estávamos lá, então, na "era colonialista", percorrer 500 km de carro/jeep não era assim tão difícil...lá estão as diferenças fulcrais de horizontes e por isso é que Alfama me provoca claustrofobia, ainda que esteja eu aqui na gaiola da marquise...aliás, a mentalidade sempre dominante dá-me a mesma sensação, como tal, prefiro a evasão...
...mas abstraindo-me deste perfil-tipo para o qual já não tenho a mínima pachorra (depois dos 43, então, é uma deflação extraordinária!!! aliás, ando sem pachorra alguma para tudo aquilo que não considero autêntico- a dissimulação, a mentira, a falsidade sempre me agoniaram, mas agora, credo!!!, nem consigo encará-las!!!!- só se fôr em regime semestral, pois tomei na minha vida uma decisão radical- prefiro estar sozinha do que acompanhada por este tipo de corrosivo mal!!!...ainda ando num processo de higienização vital, que inclui banhos com muito chá e sal...:), ...assim :) congratulo-me que uma curta-metragem Portuguesa tenha recebido um Prémio cinematográfico em Berlim, bem como me congratulo pelas telenovelas da TVI receberem Emies e de um programa como a A Tua Cara não me É Estranha revelar vozes e/ou comediantes como Luciana Abreu e João Paulo Rodrigues, veros talentos, o que, Graças a Deus já enuncia que nos livrámos, em parte, da matriz endogâmica e entrópica do Festival da Eurovisão e do monopólio da RTP que ditava que "filho/a, primo/a ou amigo/a de peixe sabia nadar", quando, por vezes, nem barbatanas nem guelras tinha/tem...ainda temos sérios resquícios (???!!!...:) desse sistema dinástico laico nada meritocrata em vários campos sociais e aí está um dos cancros sistémicos que nos levou à hecatombe- a não capacidade para neste solo se cultivar uma meritocracia, mas uma mediocridade pandémica...
...e lá voltamos ao início, mas em sentido contrário :) cada produto Português, seja em que área de actividade for, que reposicione a imagem de Portugal outdoors é um contributo não só para se revolucionarem as mentalidades internas, valorizando-se o verdadeiro mérito em desprimor da mediocridade, o que traduz uma vera democratização no acesso à visibilidade de reais talentos; como para que o nosso País deixe de estar encaixado num perfil-tipo que passou mesmo a merecer, por uma matriz sociocultural que resiste a qualquer regime político......ah, mas voltando ao programa "5 para a Meia Noite" e não é que o José Pedro Vasconcellos perguntou a Mário Soares quando sairia do armário ou coisa assim???!!!! armário???!!!!, mas Mário Soares, antes de entrar no plateau estava num armário???!!!! ah, não sabia!!!! como não só revelou que contrariamente à união entre Mário Soares e Maria Barroso, que dura há muitas décadas, a sua com uma actriz Moçambicana não foi lá muito bem sucedida (por que será/ terá sido???!!!...lá está tb a tal matriz barthiana d´"o que parece é", ici, cultivada no seu esplendor!!!:); como chamou ao programa Vicente do Ó e Dalila do Carmo para falarem do filme Florbela e quase nada deixou o realizador e a actriz discorrerem algo de jeito sobre o mesmo, fixando-se numa patetice sem graça absolutamente alguma, ao tentar denegrir argumentos das telenovelas (tadito! por exemplo, o argumento da telenovela Remédio Santo é genial!!!:), nem pensando que há comediantes sacralizados (como por exemplo, os Gatos Fedorentos, que já fedem, pois, a meu ver, são um cliché consensual de tal envergadura que eu nada ali vejo
de Monthy Python, por mais que se esmifrem, até nos anúncios da Meo, só revendo, vezes sem conta, o boneco da Merdaleja em vários registos copiados ao Herman- é que há uma clara diferença entre plágio e intertexto!!!...opá, são tantos clichés tão grandes e juntos que já irritam e ai de quem não os sacralize!!!...pois bem, a TVI tem telenovelas com argumentos e actores/actrizes que põem muita gente a um cantito a nível de desempenho profissional, mesmo no âmbito da comédia...ó JPV, olhe só para a Manuela Maria, a meu ver, a Melhor Actriz de Teatro e de Televisão do país, que não é sacralizada pois não deve pertencer a algum rebanho laico e lá voltamos nós ao mesmo- ao justo ou injusto reconhecimento do Vero Talento e do Carácter não reticular num país que adora a mediocridade e a consensualidade porque sim!!!...
de Monthy Python, por mais que se esmifrem, até nos anúncios da Meo, só revendo, vezes sem conta, o boneco da Merdaleja em vários registos copiados ao Herman- é que há uma clara diferença entre plágio e intertexto!!!...opá, são tantos clichés tão grandes e juntos que já irritam e ai de quem não os sacralize!!!...pois bem, a TVI tem telenovelas com argumentos e actores/actrizes que põem muita gente a um cantito a nível de desempenho profissional, mesmo no âmbito da comédia...ó JPV, olhe só para a Manuela Maria, a meu ver, a Melhor Actriz de Teatro e de Televisão do país, que não é sacralizada pois não deve pertencer a algum rebanho laico e lá voltamos nós ao mesmo- ao justo ou injusto reconhecimento do Vero Talento e do Carácter não reticular num país que adora a mediocridade e a consensualidade porque sim!!!...PP1 :) engraçado, não encontrei no youtube a parte do programa em que, na autopromoção do seu livro, MS diz que "nem todos os políticos são malandros" e que quer que a juventude veja o seu livro como da autoria de um político que nunca o foi :)))...
Sem comentários:
Enviar um comentário