Fonte da imagem: http://cantodasletras-asas.blogspot.com/2007_08_01_archive.html
IAM: Ó VG, a dança chama-se Marrabenta e só lhe digo- é uma catarse dançá-la. Danço-a desde tenra idade- 3, 4 anitos-, quando havia festas nativas, com as minhas irmãs e os membros das tribos locais. É uma das minhas recordações mais marcantes! O som de um batuque africano bem tocado é sublime, transporta-nos para outra dimensão! Mas olhe que, também, sei dançar, desde essa idade, valsa e tango, mas garanto-lhe- se tivesse de optar por uma das três não hesitaria- a Marrabenta é a dança do meu berço, não passo um dia sem dar uns passitos, liberta a alma e dinamiza o corpo, aproxima-me das minhas raízes como mais nenhuma actividade o faz! Sabe o que distingue um africano de um português num espaço de dança? Um africano não resiste a saltar para a pista e é capaz de estar horas a dançar sem parar, sem necessitar de algum sustento artificial. Está-nos no sangue! A dança é uma forma de expressão do nosso ser, intrínseca à nossa forma de estar na vida, não é puramente uma actividade desportiva e de entretenimento, é, de facto, uma arte, que cultivamos como algo que nos é essencial, que nos aproxima do transcendente!
Outra experiência verdadeiramente marcante a esse nível de que desfrutei, há uns anos, foi ter o privilégio de dançar ao som dos batuques dos Homens Azuis num acampamento em pleno deserto do Saara! Senti que estava a regressar tantos anos atrás, apesar de não estar na África subsariana! Hei-de digitalizar uma das fotos para lhe mostrar!
Mas, olhe, outra dança que me arranca da cadeira é o flamenco! Vá assistir a um espectáculo da Raquel Oliveira, uma portuguesa exímia nessa arte, e vai ver o que é ter a dança no corpo e na alma! A propósito- a Raquel dá aulas desta modalidade- se estiver interessada consulte o site http://www.raquel-oliveira.com/
PP (Pós-Postado): como não tenho, na minha posse, alguma foto de criança a dançar marrabenta, posto esta, dessa época, no jardim de minha casa, com as minhas irmãs e algumas amigas, no Carnaval. Eu sou a mais pequenita!
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