Mad.on ou Mr.Gago (o masculino de Madonna e de Lady Gaga...) tinha um dom de urubu- converter a tragédia alheia em comédia própria de tutu, as suas próprias doentias e pervertidas obsessões, weird pulsões e fixações em narrativas ficções. Todavia, faltava-lhe um ingrediente fundamental ao intelectual que teimava em auto-intular-se: o distanciamento da mesma índole...
Era sistémico até à medula, bem flexível por sinal, apesar de querer passar a imagem de marca de intelectual marginal de rive gauche- dessa herdara só o caviar, que lhe enchia as papilas custativas (sim, porque as gustativas estavam já bem regadas e entupidas por um bom tinto de nuestros hermanos, durante as tertúlias literárias onde se auto-sacralizava a babar-se, nas quais exibia os seus tiques amaneirados, quase organigramicamente ro.cocós...).
Era um híbrido até nos genes, era um fifty-fifty no fundo, lá bem no fundo da superficialidade da sua existência gerida ao milímetro (era um traço distintivo partilhado com alguns pares...)...Porém, Mad.on ou Mr.Gago não fugia a uma contenda, conquanto pudesse tudo inverter, vencer (era um easy. winneraholic...) e levar a cobarde turba e a montada tenda...
Eis que Mad.on ou Mr.Gago encontrou a fórmula mágica da maximizada narrativa e mediática autopromoção (Eureka!:): usar a publicidade negativa e a hard core marketização e usurar a auto-panegírica literatura até à exaustão pois, dizia o papá, estava já quase sem um tostão para satisfazer a sua vida de bom folgazão, onde se incluía uma especial freudiana pulsão, talvez a fonte de uma baudrillardiana depressão...
Speaking of the witch, até aí tinha só publicado 2 obras, uma das quais um pouco híbrida, assim para o shock queer pink em termos icónicos (até na análise imagética o reverse speech é fantabulástico, pois Mad.on ou Mr.Gago punha-se de tal forma num laico altar que exigia ao editor a sua fronha na capa quase sempre pespegar, fora essa em que saíra um pouco do armário no qual se fechara há uns bons anos para as "quantidades industriais" de mulheres bem rodadas enganar (ou não, que isto da kilometragem bem extensa não costuma ter pruridos...)!...o sufixo aholic tb neste campo se presta e bem...embora vícios muito privados, comprovados de facto, o desdissessem!!! )
Faltava-lhe, no entanto, mais esse tal emotional jolt para publicar o dobro a eito, enquanto derretia as jóias alheias em seu proveito- sempre para tal tinha jeito, auto-intitulava-se um amoral, um livre pensador, mas, no fundo, lá bem perto dos pés, era um anímico imoral aspirador, que repetia pataquadas super-hiper-megas sistémicas de qualquer venal adorador...
Ah, mas a Mad.on ou Mr.Gago, tendo já escrito palettes de livros auto-panegíricos, já só lhe faltava ter um Filho e plantar uma árvore e teve-O (a árvore mirrou- não a regou- que importa uma árvore, quando o fulcro da questão é, sempre, o vil metal??!!! intelectual, claro (o deste tipo "lava mais branco"...:)...esqueceu-se é de, condignamente, O legitimar (ao Filho...), para, mais tarde, de forma mais ariana, voltar a procriar e, aí sim, o fruto validar...Mad.on ou Mr.Gago era, no fundo, um neo-nazi de estética wagneriana left wing- nada a fazer: era congénito!...
E mais: Mad.on ou Mr.Gago gabava-se da sua memória curta: geralmente jurava de facto et de juris estar em Gibraltar quando estava em Lisboa a cenar e a pequeno-almoçar, depois de noitadas algo (????!!!:) weird a tudo emborcar...já se sabe, neste tipo de contextos e personae que escondem nos bastidores o que negam no palco da existência mundana, tudo marcha...