cuore busy nest

cuore busy nest : . "A ciência nada tem a ver com o inefável: ela tem de falar a vida se quiser transformá-la"Roland Barthes, 1958 (ed. 1997 : 183) : . "Os Céus Dispensam Luz e Influência sobre este mundo baixo, que reflecte os Raios Benditos, ainda que não Os possa recompensar. Assim, pode o homem regressar a Deus, mas não pode retribuir-Lhe" Coleridge (maiúsculas acrescentadas :)

main images source :) we heart it ©

quarta-feira, setembro 26, 2007

Estou em pulgas para lhe contar uma coisita...

IAM: Vaca Galo, my darling, estou em estado titânico para lhe contar umas novidades mais frescas que o leite Ahgros, feito a partir do precioso e alvo líquido provindo de vacas vegetarianas e não daquelas que, à força de as entupirem com rações carnívoras, ficaram fidalgas (filhas de algo), quedando con la lingua zurra! Vou-lhe dar uma pista- tem a ver com terras de Sua Majestas, Majestatis...See you later exterminator...
PP (Pós-Postado): os leitores que me desculpem qualquer lapsus linguarudus, mas este post foi escrito numa fracção de segundos no portátil, para aproveitar alguns minutos que me restavam para navegar na net, uma vez que estou a milhas do "sacrossanto recanto do meu lar" (Sinhozinho Malta ©)

segunda-feira, setembro 24, 2007

Ó Belita, po quem é...

VG: Ó kiduxa, po quem é, faça como se estivesse no seu lar virtual! Vá, vá lá exorciza-se, vá, apresse-se! Vê? Estes seres neo-realiastas, porque muito apegados ao concreto, até têm a sua utilidade pública: facilitam-nos o caminho até ao puganaaaaaaaaaa, pois actuam como diuréticos com um espantoso poder pugante e antioxidanteeeeeeeeee! Qualquer dia, ainda os vê à venda nas ervanárias!
Eu também me voy que se hace tarde! Vou fazer como sua Leviandade e sujeitar-me a uma massagem Chiiii, Há Tsu?

Até a chita tinha a sua dignidade...

IAM: A pessoas dessa estirpe limito-me a responder-lhes que nem para chita teriam perfil, quanto mais para Tarzan!
Como você diria: "El desprecio es como los insecticidas: mata todos los rastejantes, principalmente aquellos que non salen de su cubil, solamente tentan pinchar cobardemente los pasantes! Anda le, que me quedo fatigada con la faceta cobarde de la vida!"
"Gracias a la vida que me ha dado tanto" y principalmente una face limpia!
Ó Vaca Galo, s´il vous plaît, não se importa que eu me escapula do ar virtual? Vou só ali aos lavabos despejar o que acabei de deglutir- os ares muito próximos do solo provocam-me enjoos, revolvem-me o estômago, o seu efeito é bem pior do que o das turbulências naúticas! Saravá, Meu Pai, o que se tem de aturar hoje!

Pão do Teão explosivo-fulminante


VG: Ó Belita, a Kiduxa estava a dizer que você está sempre magrérrima, mas tal não corresponde à veritas, veritatis, pois a menina, nessa película lanzarotiana, revela o aumento de uma porção generosa de peso num curto espaço de tempo! Foi por isso que pôs aquele ar nº 84 de refugiada, ao pé de uma paragem de autocarro da Cruz Roja? Os nervos por estar ao pé do Sara o Mago fizeram‑na vingar-se nos acepipes vulcânicos, foi? Olhe, dou-lhe um conselho- se assim é, afaste-se de destinos como Tuba, Ruça, Venenozarzuela, Sim babo É e afins, senão de Barbie passa a atleta de sumo em 3 tempos.


Quanto ao temperamental escritor Ai que Lindo Ribeiro, que nasceu em Carregado de Tábua Rosa, concelho de Senão Serre, e que viveu alguns tempos em Santo Amaro de Olheiras (de 1920 a 1927), no Largo da Misericórdia, admiro-o muito! Sinceramente! Admiro quem teve a coragem de ser revolucionário nos tempos que doía. Agora, é fácil ser-se Verde, Eu Femina e andar a destruir campos de milho trans-higénico nos campos dos outros, que os do papá, esses, são para serem respeitados, e ai de quem os pise ou moleste, lá se vai o espírito reivindicativo e a totalização que se lixe, que eu preciso do vil metal do papá para viajar muito e tornar-me um grande cidadão do mundo e um eminente intelectual de esquerda, para além das roupas de marca alternativa, bem caras por sinal, de que necessito para dar aquela imagem de cuidadamente descuidado! Mas, naquela altura, os instintos carbonários doíam tanto ao odiador como à coisa odiada, já dizia o nosso Poeta. Aliás, transformava-se, literalmente, o odiador na coisa odiada em ambos os sentidos! Bem, creio que o Ai que Lindo Ribeiro nunca acertou na coisa odiada (ia até acertando em si próprio, auto-rebentando-se como aconteceu aos seu dois camaradas fulminantes!), mas houve outros que, para mal dos nossos pecados, tinham boa pontaria! E lá se foi o nosso querido D. Carlos, que bem falta nos faz, mais não seja pelo seu cosmopolitismo e educação consolidada, hoje em dia tão defraudados neste nosso canteiro de cravos murchos!
Ó Belita, po falá nisso, ouvi dizer que o seu tio avô- o Padre João Metello foi conselheiro do Rei D. Carlos- é vedade? Então é por isso que você não apecia as fulminâncias, ou será pelas suas memórias mais fulminantes da FrePrimo em Moçambique, quando lhes dava na veneta de querer rebentar à bomba, ou à base da metralhadora e da catanada essa sua linda figurinha, na altura em forma infantil, juntamente com vinte e tal crianças suas amigas? Deve sê por isso que você faz, po vezes, aquele ar nº 97 de guerreira africana a puxar para o leoparva! Ó mulher, você, às vezes, parece o mio primo touro Manuelito, não há quem a agarre na arena, vai sempre em frente, nem que leve com uma forquilha na espinha e uma bazuka nas têmporas, mesmo assim, continua! Um grande olé e um grande "Frelimo Azatua Mçambique, Spinola, Spinola Azaguea Mçambique" pa si!

Mas voltando ao touro quente, o Ai que lindo Ribeiro era um homem hirto e rijo, mas não como as barras de ferro que decepou com a serra de roda, ao som de um gramofone, que dissimulou o ruído, quando fugiu da cadeia de Vi o Seu. O senhor era um radical fulminante! Aposto que, se vivesse hoje, ou pertencia à Brigada de Minas e Armadilhas da PVP (Polícia de Vigilância Pública), ou era fogueteiro, ou ainda poderia ter optado pelo espectáculo circense de rua, frequentando aquela maravilhosa escola Já Apitou- ia adorar conviver com a directora, a Teresa Ricochete! Mas que não deixasse de escrever, pois até o próprio Sal e Azar o achava um óptimo escritor!
Sendo assim, acho muito bem ele ficar a repousar no Pão do Teão, já que andou em tantas canseiras! E olhe que os espíritos fulminantes cansam muito, principalmente o sujeito! Até porque acho uma ideia que revela uma inteligência muito pragamática e fomentadora da paz e da concórdia mundial, que nos livra de fulminâncias beligerantes mais explosivas e arabescas, uma vez que todos os seres fulminantes, a partir de agora, se sentirão simbólica e analogicamente homenageados e, certamente, que não vão querer rebentar com pedaços de um país que, embora em retalhos, elogia oficialmente a fulminância e o gosto pelo lado explosivo da vida!
Só não pecebo uma coisa- pessoas que andam numa canseira a condenar as fulminâncias presentes e ao mesmo tempo idolatram a fulminância petérita. Ah, já pecebi- é que as fulminâncias petéritas já não podem rebentar com os nossos tão amados corpinho, grandes popiedades e mansões de luxo e carros último modelo! De facto, as fulminâncias ficam sempe bem no passado- dão um toque exótico!

Ai que Lindo Ribeiro, onde qué que teja, e espero que não nas malhas de Vulcano, um grande PUUUUUUUUUUMMMMMMMMMM pa si desta sua fã Vaca Galo! Aproveito pa lhe dizer que ia adorar Lanzarote- podia tetuliar com o nosso querido Sara o Mago ao som de bombas vulcânicas! Seria uma catase pa si e pa todos nós, seus súbditos militantes!
Sua Leviandade, o que pensa de tudo isto?
E Belita, o que responde ao intelectual, creio que de esquerda, que a apelidou de Jessica Sim PSom lusa e que sugeriu que, se a menina se dignasse a chamá-lo de Tarzan, ele ensinar-lhe-ia qualquer coisa de geometria (agora não me lembro bem o quê)?

sexta-feira, setembro 21, 2007

Surprise, VG, também eu tenho o meu lado egocêntrico....



Isabel Metello ©



IAM: Ó ma vache de chocolat, mon bonbon de noisette, não foi para a arreliar, juro! Eu gosto muito desta revista- by the way, o título é Lux Woman- e da sua directora, a Conceição Pissarra, cujos editoriais primam sempre por um elevado grau de sensibilidade e de elegância! E, como tinha levado a revista para férias, para me descontrair, pois, se me dessem mais um livro para a mão, creio que ter-me-ia vaporizado, lembrei-me, então, de lhe pedir para me tirar algumas fotos e enviá-las para a rubrica "leitora em Viagem". ! ...Bem, a bem da verdade, ainda acabei por levar um livrito - o Siddharta, do Hermann Hesse- uma obra simplesmente fantástica que, por falar nisso, ir-lhe-ia fazer muito bem à mente!

E, voltando à vaca fria, não me arrependi nada- o conceito de cultura deve ser o mais ecléctico possível para ser enriquecedor. Aliás, já fui mais crítica no que respeita à cultura pop, hoje, considero alguns dos seus aspectos simplesmente fascinantes! Estar sempre no mesmo contexto é simplesmente entediante!


Mas, voltando à agenda temática actual, qual a opinião da querida amiga sobre o depósito dos restos mortais de Aquilino Ribeiro no Panteão Nacional? Só lhe digo, ainda bem que o meu avó monárquico já cá não está, senão, tinha um treco e dos grandes!


PP (Pós-Postado): trocou a foto- não é essa. Nem foi a de cima e nem a de baixo, se quiser vê-la, compre a revista!

Belita, kiduxa, lá está você na onda da megatopmania....


Isabel Metello ©


VG: Belita, kiduxita, você é mesmo safadita......com que então saiu na Luxo ao Lumen? Olha, olha, sempre muito discreta, a passar por tás da câmara, ai, por favor, fotos não, ai, ai, ai, ai, chega pa lá, e, agora, aparece-me escarrapachada na minha revista pedilecta e com a dita à frente das narinas, mesmo ao lado de um abismo lanzarotiano! Sua surucucu- quem lá devia estar era eu, sua melga atómica africanizada! Edito-lha, de novo, só pa llhe dar uma nalgada de pelita! Então, moi, a fotógrafa, não tinha direito a sabê-lo, a ouvi-lo pelo menos? E nem se dignou a enviar uma na qual as minhas magníficas protuberâncias córneas dessem o ar da sua (não da sua mas da delas) graça!
E onde pára a sua coerência? Sim, no seu bloguezinho esotérico e lamechas- o Bife a News Told, ai credo, o Brief a New World-...ai criatura, você escolhe cada nomenclatura, coitados dos seus professores, só por a aturarem já têm o purgana garantido, como diria Sua Leviandade! E como dizia eu, a falar mal da cultura pop pela boca de um dos seus gurus- o Sir Há Rolo e Crostas- e patati, patatá, patatá patati, e o que é que se vê? Sim, diga-me- a sua vénia descarada e desmesurada ao paradigma imagético do efémero! Em vez do Meccano, o joguinho intelectualóide do seu guruzinho yankee, optou clarissimamente (mais claro só o sol do meio-dia) pelo Lego! E não me refiro à 1ª pessoa do singular do verbo palatino!
Traidora, foi em você que se inspirou aquele senhor que cantava: "olhos verdes do faisão são pincéis, são facas letais"...

quarta-feira, setembro 19, 2007

VG, gostei do post sobre os bebés, mas, para variar, optou pelo trocadilho...

IAM: Ó minha querida Vaca Galo, deve ser a sua índole híbrida que lhe inculca a tendência para os trocadilhos- ó mulher, não é PUF, nem TAC, nem HSFCH. É CUF (Hospital Maternidade CUF), MAC (Maternidade Alfredo da Costa) e HSFX (Hospital São Francisco Xavier). Ou seja, só acertou na SCUT.
Também não é palatino, acrópito nem nasciturno, mas latino, acrónimo e nascituro (que significa em Latim o que vai nascer). Apre, que você é dura de ouvido!
E quanto ao post sobre o magnífico blog da Luísa Hingá, a sua aerofobia instigou-lhe a sua inata capacidade para deturpar as palavras: não é aerotraumática, criatura, mas aeronáutica.
Mas, by the way, gostei do post das maternidades branding, está visceralmente hot, maningue nice e completamente nowadays !

Kanimambo, Luísa Hingá...


Luís Manuel Fernandes ©


IAM: Luísa, muitíssimo obrigada pelo seu comentário! Fui visitar o seu blog sobre a aeronáutica em Moçambique e adorei! Vi uma foto do Sr. Leonel (que pus no meu blog Brief New World), um grande amigo do meu pai, um grande piloto, um dos fundadores da SETA. Viajámos com ele várias vezes! Que saudades! Para mim, o Sr. Leonel é quase um ícone!
Eu tinha 1 mês de vida quando fiz o meu baptismo de voo, o avião para mim é um meio de transporte com o qual tenho profundos laços afectivos!

Aqui fica a obrigatória referência: http://voandoemmozambique.blogspot.com/

E aqui fica, igualmente, uma das fotos que compõem o magnífico arquivo do seu blog e a sua referência: "Adquirido em Salisbury, (actual Harare no Zimbabwe, antiga Rodésia do Sul). Tripulado pelo Comandante Roboredo, acompanhado por Saúl Nogueira. Chegou à Beira no dia 23 de Setembro de 1937, sendo o 1º avião do Aeroclube da Beira e 16º avião de Moçambique. Foto e legenda de Luís Manuel Fernandes e dados do avião de Cte. Vilhena".
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Um grande abraço aqui do trio Olha y Mira, constituído pelos residentes dos blogs Vaca Galo e Lá Vai Lama.

Blog Voando em Moçambique

VG: Ó Belita, uma patrícia sua deixou um comentário amabilíssimo dizendo que adora o nome deste blog. Tá a ver como sou eu a potagonista, a super star e não você, sua macaca africana oxigenada e deslumbrada? O blog é sobre a história aerotraumáutica da sua mátria e chama-se: "Voando em Moçambique".

terça-feira, setembro 18, 2007

O retrato de um país à beira de um ataque de nervos (ou de trevos? ou de feltro?): bebés PUF, TAC e SCUT: as maternidades branding


VG: Tá bem, tá bem, manguça loira africana, vamos lá voltar à conversa de penico...E, ó Belita, ma petite blondette, não me venha agora com a história de que eu vulgarizo a linguagem, descendo do salto linguístico, e com as latinadas do costume, e patati patatá, patatá, patati, que eu utilizei o verbo parir e muito bem, pois ele é, de facto et de jure, o verbo erro dito, dado que provém do v. palatino pario, paris, parere, peperi, partum. Por isso é que os médicos o utilizam nas maternidades e as pseudo-tias ficam chocadíssimas a pensar que eles não lhes estão a dar a devida importância, tratando-as como as comuns mortais, apesar delas terem escolhido o spot mais in para parir!
Po falá nisso: este país é o máximoooooooooo: o nome das maternidades funciona como um branding que confere mais ou menos ou nenhum status à parturiante e ao nasciturno. As designações destas instituições maternais, em forma de acrópitos, funcionam como autênticas marcas de carros, de telemóveis, de acessórios ou mesmo de sapatos fashion ostentatoriamente referidos em alto e bom som: enunciam aos outros não só o status do futuro bebé como o da futura mamã! É só rir...
Já estou a imaginar a conversa entre duas pseudo-tias recém-mamãs:
"-Olá Kiduxa, de que tipo é o seu bebé? O meu é PUF, tou tão contente!
- Ah, que inveja, não me fale nisso, que eu andei a sonhar durante anos ter um bebé PUF, tava tudo peparado, tinha casado com o homem mais in e cheio de power, no lugar mais top e tinha engravidado no mês mais hit, e tava tudo a correr tão max que távamos todos a pensar: "Meu Cosmos, obrigadíssimooooo por temos um bebé PUF e de signo leãoooooooooo", quando o médico me mandou de ugência para a TAC. Nem tou em mim, TéTé, ma não diga nada a ninguém, que eu fico piussaaaaaaaaaa!
-Ah, claro, ma que piroseira Kiduxa, a menina devia tê-se recusado a tê uma criança TAC e assunto arrumado! Onde é que isto já chegou? Tê o cachopo onde pára todo o bicho careto! Já parece a pima da minha empegada que teve um bebé SCUT. Que horror, já não há decência neste país, como diz o José Peto por Banco, não há status social p´ aturá isto! Bem, mas foi melhó tê um bebé TAC do que um HSFCH. Isso, então, era uma calamidade. Só por isso, acho que deixava de sê convidada para as festas da Peticha! Era limpinho, era tipo lindo, Madrinha, Amparo-o!

Mas, ó Kiduxa, a menina não me tinha confidenciado que a sua avó tinha tido os 19 filhos em pleno campo, peto das hortaliças do quintal, lá na terra?

-Po Amô de Deus, Tété, não me desgrace, já me chega essa velha pirosa! Veja lá que tive de mandá operá-la à gaganta e à língua pa que ela não desse nem mais um pio! É que ela bem vestidinha e mudérrima, com o avô já quase a quinareee (Graças ao Cosmooos!!!) e também aprumadinhoooo, ainda engana bem, agora com voz, po Amô de Deuuuuus, parece uma galinha do matoooooo, como diz a Belita Martello, aquela loira sempre magrérrima e armada em estudiosa que nasceu em cima das árvores como o Tazan, tá a ver?! E o sotaque, ai credo, que pânicooooo! Como é que eu fui tê uns avós assim? O que fiz eu pa merecer tamanha pinderiquiceeeee?! Então eu disse à Mâe: "Mãe, a Avó é o nosso passaporte para voltarmos aos subúbios!". E a Mãe disse: "Então não se fala mais nisso! Considere a Avó já na maca, o Avô não conta porque é como se já por lá tivesse passado, Graças ao Cosmoooos! Po falá nisso, a menina já foi à Feira das Antiguidades comprar as fotos dos seus antepassadooos? Vá lá, apresse-se antes da festa da Janota!" Vê Tété? A Mãe é um doce de criaturaaa; o pai não contaa, faz tudo o que ela diz! A Mãe é uma mulher fantásticaaaaa, é uma dama de ferroooo, parece mesmo que nasceu em berço d´ouro, apenas se descai, às vezes, quando come, coitada, esquece-se de fechar a bocaaa e esfrega os beiços como se ainda estivesse a lavar a roupa no tanqueeeee ! E as gaffes que comete nas festas? Ai, credoooo! Mas o Benado adora-a- diz que ela é literalmente uma self-made woman que tanto pôs a máscara que se esqueceu da face! Aliás, ele tinha-me feito um ultimato: "ou o casamento ou a voz da avó."

São capazes de respeitar a nossa imagem de marca e identidade organizacional antes que eu tenha um sobressalto?


IAM: São capazes de parar com as lamechices? Parece que estamos em plena casa de fados, mas ao contrário! A nossa identidade organizacional não tem nada a ver com esse tipo de discurso. Um pouco de coerência, por favor, em prol da nossa imagem de marca. Lá Vai Lama, pronuncie-se, por favor, sobre a prévia e não seguinte foto.

Ai, Sua Eminência Incontinente mata-me do coração...


VG: Ó sua Leviandade Cósmica, teve logo de escolher essa fotografia do Jeans Dim! Esse homem não era um homem, era um semi-deus, um Ao pólo escultural! Olhe, nem estou em mim....Vou meditar para não levitar, pois, quando levito, bato com as protuberâncias córneas no tecto e arranjo sempre complicações condominescas com o vizinho do 5º andar, o que não dá muito jeito, pois ele pertence ao Corpo Mercenário do Rosa Porquinho e, como sabe, as reclamações destes seres marciais, não raras vezes, se revelam explosivas! A vizinha do 7º que o diga- por causa de um simples comentário mal dito numa reunião ficou com um furo de bazuka no chão! Saravá, Meu Cosmos! Chega para lá, uh, uh, uh, clap, clap, clap, tic tic, tic, tic.

Cá me vou para o leito antes que me rebente o peito de tanta emoção contida, que no tórax já não tem guarida! Já viu o que me fez, seu travesso? Agora só falo em verso. Credo! Mi boi! Hasta mañana sin quebrar la Taprobana! Aiiiii, socuerro, Bellita, que me quedo involuntaria poetisasita! Y jo non soy una poetisa emocionalista, solo una perioditisa sensacionalista!


PP (Pós-Postado): por esta emoção tão resplandecente que o meu coração (a)tingiu/ envio-lhe este poltalzinho relativo ao dia em que sua Mamãe o pariu!

sábado, setembro 15, 2007

Está perdoado, mas veja se não chega atrasado...


VG: Ó Sua Leviandade, eu falo também pela Belita, que já regressou à labuta (a cachopa não sabe fazer outra coisa, credo!): perdoe a desconfiança destas suas duas discípulas! Coitado, ter de aturar a tialhada logo em Ponta da Cana! Não há pachorra que resista a um ataque ad ó mi né desses! Mas que fura o cão é esse que se chama Jeans Dim? Deve ser terrível, o piqueno também não poupava nada nem ninguém, atingia velocidades verdadeiramente astrolábicas! Vá em paz, Sua Magnitude Latitudinal, e que o Cosmos o Acompanhe para que tenha uma boa noite de sono e amanhã se possa levantar de manhã pela fresquinha para meditar e fazer a sua sessãozita de Tá Aí o Chi? Shhhh? Hã?...Vá Lá...Não chegue atrasado, que o Dalai Lama é extremamente pontual...E vá bem disposto que o seu querido mestre gosta mesmo é da galhofa! É um patusco- as havainas ficam-lhe a matar! Se a moda pega é ver os nossos altos funcionários da nação de havainas no Parla e Mente! Já faltou mais, aquilo, às vezes, mais parece uma estância balnear, só falta a água e a areal, o descanso já está garantido e, quanto ao sol, é só substituir o tecto por uma clara bóia (quanto mais clara melhor para iluminar bem o espaço e as mentes)! Um grande saravá pa si! Que Iemanjá mas não Manjou o sacralize e o eleja como ponto branco a glorificar!

PP (Pós Postado): Quando for de viagem de novo para as Caras Ilhas leve a pedra sábia... Não, não se aflija, não ando a dar nas loco weeds- veja a imagem! É fácil, é barato e poupa humilhações!

Sua Leviandade é mesmo Leviana...

VG e IAM em uníssono: Ó Sua Leviandade Magnânima, Sua Beatitude Crónica é mesmo um leviano...Então o Dalai Lama está cá e Sua Magnitude Longitudinal ainda se encontra em Ponta da Cana? Como tem coragem de faltar a um encontro histórico como estes no Pa Vilão Atlântido? Também está com medo dos chineses, é? Sinceramente, nós que o vemos sempre como um exemplo a reter, ainda que não convenha reter muito que podemos ficar embuchadas, o que não dá muito jeito nesta altura da rã trê...Adiante-retracte-se antes que o retratemos não panegiricamente em uni som!

terça-feira, setembro 11, 2007

As loco weeds (não) emancipatórias...


VG: Ó Belita, maché e ri, por falar em loco weeds...lembra-se dos nossos diálogos inflamados sobre o artigo da revista Super Irritante sobre estas ervas alucinatórias que evadem as minhas primas norte-americanas? Olhe, nem de propósito- no outro dia, li algures numa revista (ainda vou descobrir a revista, ai isso vou e logo farei a referência), um artigo do seu querido patrício Rui Enriquez Catinga. Escrevia o cachopo, já completamente convertido à Cidade dos Anjos de néon, em registo apologético, que algumas moçoilas que apreciam de veras a folia desenfreada à base de estimulantes químicos- a Paris Hill de Ton, a Brick Nem Spirits, a Linda Sei e Loura, entre outras moçoilas muito pr´á frente, como dizem os Pêssegozitos com Adoçante- são as grandes libertárias da condição feminina deste séc.XXI. A Demi Murro também consta da lista, mas por outra razão: a querida dá-se tão bem com o ex-marido que tem uma família alargada, sendo ela a matriarca de dois homens por ela embeiçados: o actual e o ex. Enfim, feitios generosos, que só contribuem para a harmonia do Cosmos, como diria Sua Leviandade. Por falar nisso- onde está Sua Leviandade? Ah, está bem, foi leccionar um curso de propaganda esotérica para a Ponta da Cana, não é?



Mas, voltando ao lado químico da questão: ó meu querido Rui Enriquez Catinga, como é que alguém se pode emancipar estando completamente dependente de algo? Não acha isso paradoxal? É que as loco weed destas cachopas não são propriamente os soutiens queimados em plena praça pública. Era como se as nossas avós e mães em vez de terem incinerado estes suportes peitorais os tivessem colado ao peito, percebe? As loco weeds também podem arder, mas em vez de libertar escravizam, não acha? Olhe, o exemplo de um dos grandes ídolos da juventude britânica: a Ama White Browse- está sempre a aparecer nos media britânicos, que a acusam de estar sempre e completa e inteiramente stoned! Aliás, muitas das revistas britânicas para as teenagers elegem muito como leite-motivo o lado loco weed da vida: elas são as "DOOMED: STARS IN DANGER": a "Tragic Kerry"; a "Reckless Lindsay"; a "Shamed Britney"; a "Amy rushed to hospital after she collapses" ; a "Jordan Bennett" que "throws up over floor after second big night in a week"; a "Michelle´s Birthday Trip", entre outras cachopas muito alegres. Tais como as minhas primas norte-americanas que, segundo a revista Super Irritante, vivem a cambalear , os media britânicos descrevem-nas, geralmente, como pessoas que não chegam ao final das noites bem regadas sem lhes fraquejarem as pernas e caírem redondas (algumas mais para o magrito) no chão...Manias!

Mas tem razão num ponto não por si focado, mas por mim inferido- que algumas vovós actuais nada afoitas a wonderbras andaram no festival do Ooo Spoock a flipar com umas loco weeds ai isso andaram! E que também chegavam ao final da noite deitadas na relva, tal como as minhas primas, ai isso chegavam! E que hoje se afirmam defensoras açoérrimas da moral e dos bons costumes ai isso afirmam-se! E que gostam mesmo é de ver à socapa a série Weed na RPT1, para relembrar os fumegantes e alucinantes tempos da ramboia, ai isso gostam!

Crazy cows don´t fly without the glory helmet: aeroporto soterra vacas loucas e antigo escudo nacional...

VG: Ó Belita, antes de se pirar para a labuta diária, deixe-me só valer-me outra vez do jornal Só lei de 28 de Julho e relatar outro episódio que demonstra que o nosso país é inatamente propenso à ironia histórica (isto é só rir!). Ora, vejamos: na front page do nosso querido semanário vem um artigo, que continua na pág. 16, onde se afirma que no Campo de Tiro de Alcuchonete, local escolhido para o novo aeroporto, estão armazenados, respectivamente, num hangar e num paiol: (a) a farinha fruto dos restos mortais das minhas pobres e desgraçadas primas que enlouqueceram, não por vontade própria, consumindo loco weeds, como as suas congéneres norte-americanas, mas por serem sujeitas a uma alimentação não puramente vegetariana, como mandam as leis da natureza natural e os anúncios ao leite Agh!ros, mas hibridamente carnívora. De veras, muitas das rações causadoras desta enfermidade bovina provinham da Índia, esse país que faz parte do seu imaginário infantil, onde vegetais eram misturados com restos dos mortos do rio Ganges que andavam a boiar por ali (esta parte dos cadáveres do Rio Ganges li-a noutra publicação e não dizia respeito a esta farinha, mas achei piada recorrer a uma analogia, pois uma analogia cai sempre bem, mesmo que seja tétrica); (b) as notas e moedas do antigo escudo nacional.
É caso para se dizer que a antiquíssima glória de Portugal, desterrada num paiol, convive par a par com a loucura bovina, pretensamente encerrada num hangar, podendo ambos servir futuramente "de fundação às pistas" destinadas a voos mais altos. E reparem: a farinha da loucura merece um local de armazenamento muito maior em proporção e em prestígio do que o reservado ao antigo escudo nacional. Mais uma prova que, nestas paragens, a deusa Loucura sempre foi mais influente do que a deusa Glória! Valha-nos a santa Vaca Cornélia, que ainda deu muitos escudinhos a muita gente!

Vaca Galo... a afirmação tem a sua lógica


António Manuel Pinto da Silva ©
(Fonte: http://olhares.aeiou.pt/postal_de_espanha/foto548947.html)


IAM: Minha cara amiga, eu também odeio touradas- por mais que estejam na moda e sejam consideradas cada vez mais chic, eu sou muito africana, ponho a natureza em pé de igualdade com a minha existência. Se num passeio choco com um pombo, por que é que tem de ser o pombo a desviar-se? Terei eu mais direitos do que esta ave columbana? Mas sabe, certa vez, conheci por acaso um toureiro português que me fascinou e deveras me surpreendeu, um verdadeiro gentleman, uma pessoa com uma cultura erudita e humana vastíssimas, um verdadeiro cosmopolita e um homem charmosíssimo, que me explicou que, de facto, vale mais o animal ser logo morto na arena do que ir parar aos estábulos onde morre a agonizar, tantas vezes com infecções. Também me disse que, se não fossem as touradas, o touro extinguir-se-ia! E que todos os toureiros adoram os touros e que os touros adoram sentir aquela adrenalina toda!
Este senhor tem uma certa razão quando diz que seria melhor dar o golpe de misericórdia ao pobre animal! Mesmo assim, não compreendo qual o prazer de ver alguém a espetar ferros em animais, seja para os ferir, seja para os matar. É algo que transcende a minha compreensão! E por mais que me expliquem, mantenho-me na minha: quando alguém tem prazer em ver algum ser a sofrer, ponho-me a milhas!

Olhe, mas esta tradição está tão impregnada nete povo que, quando foi da descolonização, houve alguém que sugeriu meterem-se todos os retornados (homens, mulheres e crianças) no Campo Pequeno e fuzilá-los. Seria a chamada "Solução Final" à portuguesa. Já estou a ver o indivíduo que proferiu tal alarvidade a dizer" eu odeio matar retornados, mas o que é que eu hei-de fazer se lhes deu para virem para aqui, logo para Portugal? Por que é que eles não morreram todos nas ex-colónias com paludismo, com uma picada de uma surucucu, com uma bazuka, nalgum massacre perpretado pelos turras, com uma bomba vulcânica vinda de Lanzarote directamente para a África Austral, sei lá, com um tsunami? E calha-me logo a mim ter de arranjar uma solução para estes chatos inconvenientes! Eu que até vinha aqui a passar por acaso e juntei-me à populaça sem refreio. Adoro movimentações sem refreio, sobe-me a adrenalina, pá, empola-me a carótida, pá! "

Antes do arranque...


VG: Ó Belita, antes do arranque para o espaço virtual e em força (salvo seja!), só gostaria de deixar aqui um paradoxo do Perdidito de Portugal, um dos que se dedica ao massacre bovino que dá pelo nome de tourada. Diz este menino aficionadito na capa do caderno principal do jornal Só lei que "é contra maus tratos a animais", defendendo que "o animal sofre menos se for morto a seguir à lide. De outra forma fica em sofrimento. Sou contra os maus tratos a animais".
Olhe que é preciso muita lata! Então, se fosse contra o sofrimento dos animais não os fazia sofrer, não é? Ou estará o menino na ilusão de que será agradável levar com ferros nas costas? Deve ser por isso que os S TÁS vão adoptar essa técnica para relaxar os pacientes! O slogan publicitário até poderia dizer: "Está stressado? Não consegue sair da arena em que se transformou a sua vida? Experimente o nosso ferro nas costas e fica logo com os níveis energéticos nos píncaros!"
Eu digo-lhe- as touradas e as matanças do porco só revelam os brandos costumes de um país que pisa a formiga e deixa-a a estrebuchar e depois vira-se e diz: "Odeio matar insectos! Mas o que é que hei-de fazer? Eles metem-se-me debaixo do sapato!" ou "Odeio atropelar peões, principalmente velhinhas nas passadeiras. Mas o que hei-de fazer? Elas andam tão devagar e como não são nada pós-modernas nem percebem a necessidade de todos nós vivermos em altas velocidades!" Que chatice isto de provocar sofrimento a outros seres.
Eu nem sei como é que o Dalai Lama vem cá! Isto está tão carregado de energias negativas que das duas uma- ou vai pedir ao Cosmos para que todos reencarnemos num porco para a matança ou logo de seguida mete-se num S TÁS tibetano com um sistema intensivo de massagens tailandesas!

quinta-feira, setembro 06, 2007

Active-se, nem que seja à força de se enfrascar em Omessa3 ou Bio, casei imunizado

VG: Ó Belita, mas quem é esse Cid Arfa? É primo do José Cidra? E olhe que aquilo que me manda executar (salvo seja!) não são actividades, são inactividades e eu sou uma vaca pró-activa, abomino a pasmaceira! Por falar nisso- que é feito do nosso técnico? Pisgou-se, já se está a ver! Olhe é só para avisá-la de que o seu querido perfil e os links estão em jeito de nota de rodapé, i.e., no fundo da página do blog e você aí nessa calma tubista! Aiiii, enerva-me tanto a influência que Sua Leviandade exerce sobre si!

Aguarde...e verá...

IAM: Aguarde, protuberante córnea rosificada, aguarde, faça como Siddhartha: "espere, jejue e pense". Vá lá, eu sei que lhe é difícil efectuar todas estas actividades, mas tente e vai ver que evolui!

Qual a razão da nossa ainda não reentrância?


VG: Ó Belita, então a nossa rã trê? Já toda a gente regressou da silly season e desatou a escrevinhar e nós aqui sem dar um pio? Ora queremos lá ver que os ares vulcânicos de Lanzarote lhe moeram a mioleira amarelada!!! Vou ser mazinha e enviar-lhe uma foto que lhe tirei à sucapa quando estava ao pé dos camellitos! Reformulo: quando estava a camelar num deles. O que é que lhe deu, criatura, para se lançar de camelo a galope sobre lava vulcânica e ainda por cima com uma criança ao colo? E logo sem cinto! Imagine que o camellito se embrenhava numa velocidade desenfreada por entre as montanhas de lava! O que é que seria de vocês? Diga-me, criatura insana! E se apanhasse uma patrulha da Guardia Nacional Vulcánica? Olhe, em vez de promenar pela lava ia mas é escrever o Ensaio sobre a Cadeia.

E mesmo ali tão perto do Sara o Mago! Sinceramente, você sur pri end eme sempre- ir logo passar férias num local tão avermelhado, pelo menos no passado! E logo obrigar-me a ir consigo!!! No próximo ano, vamos para a Ponta da Cana e não se fala mais nisso- vale mais levar com um fura o cão na facies do que estar na iminência de virar lava ou mesmo levar com uma bomba vulcânica! Por falar nisso, o vulcão de Lanzarote é explosivo ou efusivo? Ora esta faz-me lembrar aquele filme: Terapia de Trote, em que o Jaque Nicol Sun dizia que havia dois tipos de pessoas: os implosivos e os explosivos...De que tipo será o nosso grande compincha Sara o Mago? Será que já incorporou a operacionalidade da rede vulcânica lanzarotiana? Pronuncie-se, criatura, deixe o marasmo do trabalho e dedique-se à conversa inútil, que desentope tanto os poros e areja as narinas e as pupilas (não as do senhor reitor, claro, que essas só à base de uma boa ventania)!